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Melanoma de coroide

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Testes auxiliares adicionais podem auxiliar na avaliação clínica de um melanoma:
==Fotografia de fundo==;
Fotos seriadas Autoflorescência do fundo são críticas no acompanhamento de nevos de coróide e melanoma. A imagem retinal de campo amplo (WFR), como Optos, cria um mapa do fundo facilmente replicável. Certos sistemas de imagem WFR distorcem a cor do tumor e do fundo.;
==Autoflorescência do fundo==Ultrassom;
Ultrassom Doppler colorido;
Angiografia com fluoresceína e indocianina verde (ICGA);
A pigmentação lipofuscina laranja possui propriedades autofluorescentes. A lipofuscina está presente em nevos suspeitos e em muitos melanomas. A fluorescência da lipofuscina é mais brilhante que a das drusas OCT de domínio espectral padrão (as drusas são comuns em nevos coroidaisSD-OCT).;
OCT de domínio espectral de imagem de profundidade aprimorada (EDI-OCT);
Imagem por ressonância magnética (MRI);
==Ultrassom==Teste de laboratório;
TC de tórax/abdômen/pelve com contraste (para estadiamento)
PET CT (para estadiamento)
Ultrassonografia Bscan mostrando uma massa coroidal em forma de cúpula. Cortesia de Constance L. Fry, MDEste é o principal teste diagnóstico que confirma o diagnóstico de melanoma. A ultrassonografia também é útil para determinar o tamanho, por exemplo, espessura (altura apical) e dimensão basal, extensão extraocular (como nódulos esclerais) e documentar o crescimento durante o acompanhamento de um nevo suspeito/melanoma pequeno. Modo A padronizado: Os melanomas da úvea posterior apresentam classicamente refletividade interna média a baixa (88%), muitas vezes de forma decrescente, também conhecida como ângulo kappa positivo, com regularidade de estrutura. O fluxo sanguíneo interno (vascularidade) do tumor pode ser visto como um movimento rápido das pontas internas. Raramente, um melanoma grande pode ser mais irregular, principalmente se houver necrose.Modo B: Formas: O formato de cúpula é o mais comum, o formato de cogumelo, ou seja, o botão de colarinho é o formato mais clássico e o formato irregular é incomum. Outras características: zona acusticamente oca dentro do tumor, escavação da coróide e líquido sub-retiniano.A biomicroscopia ultrassonográfica é utilizada para melhor delinear melanomas do corpo ciliar e da íris.   ==Ultrassom Doppler colorido==  Os melanomas da coróide apresentam fluxo sanguíneo pulsátil na base do tumor. Este achado não é encontrado em nevos.   ==Angiografia com fluoresceína e indocianina verde (ICGA)==   Hipofluorescência: Devido ao bloqueio do fluxo sanguíneo da coróide pela pigmentação inerente ao tumor. Hiperfluorescência: Pequenos pontos hiperfluorescentes podem ser observados devido à deposição de lipofuscina no nível do EPR. A hiperfluorescência pontual é uma característica de alto risco observada em nevos coroidais e se estiver presente com outras características de alto risco, deve-se considerar que o tumor pode estar sofrendo transformação maligna. Circulação: padrão de “circulação dupla” que consiste em uma circulação interna dentro da lesão e na vascularização normal da retina sobrejacente. Essa característica é mais evidente no ICGA Neovascularização: não é típica de melanoma e sua presença sugere que outro diagnóstico deve ser buscado.   ==OCT de domínio espectral padrão (SD-OCT)==   A OCT de domínio espectral padrão não penetra profundamente o suficiente para detectar as características internas das neoplasias da coróide. No entanto, é útil na visualização de alterações na retina neurossensorial e no epitélio pigmentar da retina (EPR). Como mencionado anteriormente, os melanomas da úvea posterior podem apresentar descolamento seroso da retina nas áreas adjacentes ao tumor. ou seja, fluido sub-retiniano. A deposição de lipofuscina também é observada ao nível do EPR.   ==OCT de domínio espectral de imagem de profundidade aprimorada (EDI-OCT)==   Enhanced Depth Imaging Spectral Domain OCT é uma tecnologia relativamente nova que agora está disponível comercialmente. É um método que permite avaliar estruturas mais profundas como a coroide e a porção interna da esclera. Em um estudo de 37 olhos realizado por Carol Shields, et al. descobriu-se que as características distintivas dos melanomas de coróide facilmente observados no EDI-OCT são: Sombreamento óptico (100%)Adelgaçamento dos coriocapilares sobrejacentes (100%)Líquido sub-retiniano (92%)Depósitos sub-retinianos de lipofuscina (95%)Fotorreceptores desgrenhados (49%)Outras alterações retinianas incluíram: perda de fotorreceptores, perda da membrana limitante externa, perda da junção do segmento interno-externo, irregularidade da camada plexiforme interna, irregularidade da camada de células ganglionares, edema intrarretiniano.   ==Imagem por ressonância magnética (MRI)==  A ressonância magnética pode ser usada ocasionalmente para auxiliar no estabelecimento de um diagnóstico e para procurar extensão extraescleral. A ressonância magnética é mais útil para distinguir o melanoma do sangue. Os melanomas pigmentados e a hemorragia subaguda têm aparência semelhante nas imagens ponderadas em T1 e T2, ou seja, cada um é hiperintenso em T1 e hipointenso em T2. No entanto, apenas o melanoma demonstra um realce acentuado com a administração de contraste. É digno de nota que os melanomas coroidais amelanóticos não se assemelham ao sangue no exame ou na ressonância magnética. Uma lesão amelanótica não será hiperintensa nas imagens ponderadas em T1, mas ainda mostrará realce acentuado com contraste.   ==Teste de laboratório==   Os melanomas uveais posteriores se espalham através de veias vórtices para o sistema vascular. A maioria das metástases ocorre no fígado (92%), mas o tumor também pode se espalhar para os pulmões e a pele. Raramente, o melanoma pode demonstrar extensão para o nervo óptico e o cérebro. Há uma falta de consenso sobre a metodologia ideal de triagem para o melanoma uveal. Entre os exames que podem ser solicitados durante a investigação metastática de um paciente com melanoma de coróide estãogenético:   ==TC de tórax/abdômen/pelve com contraste==  Laboratório: Testes de função hepática com ultrassonografia hepática PET CT  ==Teste genético==  
A maioria dos melanomas uveais não tem predisposição genética. Acredita-se que apenas cerca de 1% seja herdado. Uma alteração nos genes supressores de tumor encontrados no cromossomo 3 está associada a alguns melanomas hereditários. Existem duas mutações germinativas responsáveis ​​​​pelo melanoma hereditário: perda da expressão de BAP 1 como na síndrome de predisposição tumoral da proteína 1 associada a BRAC1 ( BAP1 ) ( BAP1 -TPDS) [6] e, mais recentemente, inativação do domínio de ligação 4 de metil-CpG ( MBD4). [7]
 
 
==Diagnóstico diferencial==
 
 
O diferencial para melanoma de coróide inclui nevo benigno, nevo suspeito, degeneração macular hemorrágica e extramacular, metástase, hemangioma, hamartoma da retina e epitélio pigmentar da retina, hipertrofia congênita do epitélio pigmentar da retina, proliferação melanocítica difusa e descolamento do epitélio pigmentar, retina ou coróide.
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