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Descrição do Procedimento
==Descrição do Procedimento==
 
'''A Deep Brain Stimulation (DBS), traduzida para o português como Estimulação Cerebral Profunda''', é um procedimento cirúrgico utilizado no tratamento de diversas doenças neurológicas. Esta técnica foi utilizada pela primeira vez em 1986 como tratamento de tremores na doença de Parkinson, e sua utilização vem sendo expandida para o tratamento de distúrbios psiquiátricos e outros distúrbios motores, como a distonia
 
Seus princípios fisiológicos básicos correspondem na promoção de efeitos elétricos e neuroquímicos em todas as redes de estimulação, modulação da atividade oscilatória, plasticidade sináptica e em mecanismos de neuroproteção e neurogênese, que variam de importância dependendo da condição em tratamento e do alvo estimulado. Essas modulações são realizadas por um sistema de eletrodos estereotaticamente implantados nos núcleos da base, como o globo pálido interno (GPi), núcleo subtalâmico (NST) e tálamo. Os eletrodos são conectados via subcutânea por um fio a um gerador de impulsos elétricos, normalmente localizado na parte superior do peito.
 
Os parâmetros de estimulação elétrica como frequência, amplitude, intensidade e voltagem variam de acordo com o paciente, patologias, manifestações clínicas, alvos, entre outros fatores. São regulados por um controle remoto que se comunica com o dispositivo gerador de impulsos elétricos, garantindo um tratamento customizado para cada paciente.
 
A utilização dessa tecnologia é recomendada para pacientes com distonia refratária a terapia convencional ou que possuem estágios avançados e limitantes, mas normalmente é contraindicada em casos onde a distonia pode estar associada a demência, distúrbios psiquiátricos descontrolados e comorbidades com alto risco de evolução. Uma vez que o sucesso da terapia depende da integridade dos núcleos basais e de outras estruturas cerebrais, distonias de caráter lesional, como algumas distonias secundárias tendem a obter resultados menos satisfatórios, sendo necessária uma avaliação de risco-benefício mais cautelosa nesses pacientes.
 
A implantação de um sistema de estimulação cerebral profunda envolve alguns riscos comumente associados ao próprio procedimento cirúrgico, a problemas nos dispositivos e desencadeados pela estimulação. Portanto, podem ocorrer problemas de hemorragia, infecções, alergias, falha disfagia, intensificação de sintomas extrapiramidais, entre outros15. Nesse sentido, é de suma importância que este procedimento seja realizado em ambientes hospitalares esterilizados e com equipe multidisciplinar qualificada, a fim de diminuir danos possivelmente evitáveis
==Deliberação Final==
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