Alterações

Estimulação Magnética Transcraniana

786 bytes adicionados, 15h51min de 27 de julho de 2022
EFEITOS FISIOLÓGICOS
Por outro lado, devido dissipação da energia, a densidade de corrente intracerebral produzida pela ECT é intrinsecamente menos focal que a produzida pela EMTr, embora com variações na aplicação (bilateral x unilateral) pode-se concentrar o estímulo num dos hemisférios cerebrais. Já na EMTr, a profundidade de penetração do estímulo depende da energia do estimulador, da geometria da bobina e de sua orientação, entre outros; os aparelhos modernos restringe-se a estimular o córtex, com limite na junção da substância cinzenta com a branca. A ECT, em contraste, atinge uma maior profundidade que a EMTr, alcançando áreas diencefálicas.
O principal parâmetro para individualizar a carga em ECT é o limiar convulsígeno, sendo a carga, em geral, dosada em termos de porcentagem deste limiar. Para a EMTr, o parâmetro utilizado atualmente é o limiar motor - importante para determinar o risco de uma crise convulsiva, mas carecem evidências para determinação da carga ideal para o efeito terapêutico.
A ECT tem efeito no limiar convulsivo (que aumenta com a seqüência de aplicações), e existe a hipótese de que esta atividade anticonvulsivante possa ser importante para a sua eficácia terapêutica. A ECT também resulta em uma diminuição do fluxo sanguíneo cerebral regional e da taxa metabólica cerebral de glicose, além de produzir um grande aumento na atividade de ondas lentas no EEG de repouso, podendo indicar efeitos de neuroproteção por reduzir a excitabilidde neuronal.Já os efeitos da EMT no limiar convulsígeno são variáveis e podem depender dos parâmetros utilizados e da periodicidade da estimulação; embora pouco examinados na EMT, os efeitos no limiar convulsivo podem estar também relacionados a mudanças neurofisiológicas semelhantes às da ECT.
== ASPECTOS CLÍNICOS ==
Editor, leitor
214
edições