Mudanças entre as edições de "Lapatinibe"

De InfoSUS
Ir para: navegação, pesquisa
(Principais informações)
(Registro na ANVISA)
Linha 22: Linha 22:
  
 
- Câncer de mama metastático com superexpressão do HER2: [[lapatinibe]] em combinação com [[capecitabina]], é indicado no tratamento de pacientes com câncer de mama, avançado ou metastático, cujos tumores apresentem superexpressão da proteína HER2/neu (ErbB2) e que tenham progredido com terapia prévia inclusive com [[trastuzumabe]], em tumores com metástase.
 
- Câncer de mama metastático com superexpressão do HER2: [[lapatinibe]] em combinação com [[capecitabina]], é indicado no tratamento de pacientes com câncer de mama, avançado ou metastático, cujos tumores apresentem superexpressão da proteína HER2/neu (ErbB2) e que tenham progredido com terapia prévia inclusive com [[trastuzumabe]], em tumores com metástase.
Em combinação com [[trastuzumabe]], o [[lapatinibe]] é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama metastático negativo para receptores de hormônios, cujos tumores superexpressem HER2/neu (ErB2) e que tenham progredido em terapia prévia com trastuzumabe em combinação com quimioterapia, em tumores com metástase.
+
Em combinação com [[trastuzumabe]], o [[lapatinibe]] é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama metastático negativo para receptores de hormônios, cujos tumores superexpressem HER2/neu (ErB2) e que tenham progredido em terapia prévia com [[trastuzumabe]] em combinação com quimioterapia, em tumores com metástase.
  
 
- Câncer de mama metastático hormônio sensível: [[lapatinibe]], em combinação com [[letrozol]], é indicado para mulheres na pós-menopausa, com câncer de mama avançado ou metastático positivo para receptores de hormônios, cujos tumores superexpressem HER2/neu (ErbB2) e para as quais a terapia hormonal é recomendada.  
 
- Câncer de mama metastático hormônio sensível: [[lapatinibe]], em combinação com [[letrozol]], é indicado para mulheres na pós-menopausa, com câncer de mama avançado ou metastático positivo para receptores de hormônios, cujos tumores superexpressem HER2/neu (ErbB2) e para as quais a terapia hormonal é recomendada.  
  
Obs: O [[lapatinibe]], em combinação com um inibidor de aromatase, não foi comparado a um regime terapêutico contendo [[trastuzumabe]], no tratamento do câncer de mama metastático. <ref>[http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=3372312015&pIdAnexo=2577712 Bula do medicamento] Acesso em: 22/08/2016</ref>
+
Obs: O [[lapatinibe]], em combinação com um inibidor de aromatase, não foi comparado a um regime terapêutico contendo [[trastuzumabe]], no tratamento do câncer de mama metastático.<ref>[http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=3372312015&pIdAnexo=2577712 Bula do medicamento] Acesso em: 22/08/2016</ref>
  
 
==Disponibilidade do medicamento no SUS==
 
==Disponibilidade do medicamento no SUS==

Edição das 18h09min de 27 de setembro de 2016

Classe terapêutica

Antineoplásico (inibidor de tirosina quinase/inibidor de EGFR)

Nomes Comerciais

Tykerb

Resumo

O lapatinibe tem registro na ANVISA mas não é contemplado pelo SUS, de acordo com a Portaria 1008 de 30 de Setembro de 2015. A Portaria cita outros quimioterápicos e/ou hormonioterapia para câncer de mama metastático em 1ª e 2ª linhas de tratamento como opções de tratamento.

Principais informações

O lapatinibe quando usado em combinação com outro medicamento direcionado ao câncer, pode diminuir e interromper o crescimento de células cancerígenas, ou mesmo destruí-las, em pacientes com alguns tipos de câncer de mama em estágio avançado que já tenham recebido tratamento prévio.

Leva 7 dias, após o início do tratamento, para iniciar a ação farmacológica, desde que se mantenha a dose diária recomendada. Geralmente, as alterações no tamanho do tumor ocorrem após 4 a 8 semanas do início do tratamento, podendo a diminuição do tamanho do tumor ser observada após 7 dias de tratamento. Entretanto, estes resultados podem variar entre os pacientes.[1]

Registro na ANVISA

No Brasil esta medicação é aprovado pela ANVISA para:

- Câncer de mama metastático com superexpressão do HER2: lapatinibe em combinação com capecitabina, é indicado no tratamento de pacientes com câncer de mama, avançado ou metastático, cujos tumores apresentem superexpressão da proteína HER2/neu (ErbB2) e que tenham progredido com terapia prévia inclusive com trastuzumabe, em tumores com metástase. Em combinação com trastuzumabe, o lapatinibe é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama metastático negativo para receptores de hormônios, cujos tumores superexpressem HER2/neu (ErB2) e que tenham progredido em terapia prévia com trastuzumabe em combinação com quimioterapia, em tumores com metástase.

- Câncer de mama metastático hormônio sensível: lapatinibe, em combinação com letrozol, é indicado para mulheres na pós-menopausa, com câncer de mama avançado ou metastático positivo para receptores de hormônios, cujos tumores superexpressem HER2/neu (ErbB2) e para as quais a terapia hormonal é recomendada.

Obs: O lapatinibe, em combinação com um inibidor de aromatase, não foi comparado a um regime terapêutico contendo trastuzumabe, no tratamento do câncer de mama metastático.[2]

Disponibilidade do medicamento no SUS

A Portaria n° 1.008 de 30 de setembro de 2015 que aprova as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Carcinoma de Mama, não considera o lapatinibe como opção terapêutica. Sobre seu uso, a portaria diz: o trastuzumabe no tratamento do câncer de mama avançado (metastático ou recidivado), bem como outros medicamentos, inclusive os anti-HER-2 com indicação nos casos de progressão tumoral após o uso de trastuzumabe em pacientes com doença metastática, como lapatinibe, pertuzumabe e trastuzumabe entansina, devem ser submetidos à análise pela CONITEC, em termos de eficácia, efetividade, custo-efetividade e, se possível, de custo-oportunidade.

Não é oferecida opção terapêutica direcionada contra a proteína HER2 da célula de câncer para câncer de mama metastático pelo SUS. A portaria cita outros agentes quimioterápicos que podem ser usados no tratamento de câncer de mama metastático como antracíclicos (doxorrubicina ou epirrubicina), taxanos (paclitaxel, docetaxel), e outros agentes quimioterápicos (gencitabina, metotrexato, 5-fluorouracila, vinorelbina, vimblastina, entre outros), além de hormonioterapia.

Tais tratamentos podem ser cobrados com um dos 4 códigos existentes na Tabela SIGTAP para tratamento de câncer de mama avançado:

- 03.04.02.013-3 - quimioterapia do carcinoma de mama avançado - 1ª linha;

- 03.04.02.014-1 - quimioterapia do carcinoma de mama avançado - 2ª linha;

- 03.04.02.033-8 - hormonioterapia do carcinoma de mama avançado - 2ª linha;

- 03.04.02.034-6 - hormonioterapia do carcinoma de mama avançado - 1ª linha.

Referências

  1. Bula do medicamento Acesso em: 22/08/2016
  2. Bula do medicamento Acesso em: 22/08/2016