Mudanças entre as edições de "Lapatinibe"
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Edição das 18h07min de 27 de setembro de 2016
Índice
Classe terapêutica
Antineoplásico (inibidor de tirosina quinase/inibidor de EGFR)
Nomes Comerciais
Tykerb
Resumo
O lapatinibe tem registro na ANVISA mas não é contemplado pelo SUS, de acordo com a Portaria 1008 de 30 de Setembro de 2015. A Portaria cita outros quimioterápicos e/ou hormonioterapia para câncer de mama metastático em 1ª e 2ª linhas de tratamento como opções de tratamento.
Principais informações
O lapatinibe quando usado em combinação com outro medicamento direcionado ao câncer, pode diminuir e interromper o crescimento de células cancerígenas, ou mesmo destruí-las, em pacientes com alguns tipos de câncer de mama em estágio avançado que já tenham recebido tratamento prévio.
Leva 7 dias, após o início do tratamento, para iniciar a ação farmacológica, desde que se mantenha a dose diária recomendada. Geralmente, as alterações no tamanho do tumor ocorrem após 4 a 8 semanas do início do tratamento, podendo a diminuição do tamanho do tumor ser observada após 7 dias de tratamento. Entretanto, estes resultados podem variar entre os pacientes.[1]
Registro na ANVISA
No Brasil esta medicação é aprovado pela ANVISA para:
- Câncer de mama metastático com superexpressão do HER2: lapatinibe em combinação com capecitabina, é indicado no tratamento de pacientes com câncer de mama, avançado ou metastático, cujos tumores apresentem superexpressão da proteína HER2/neu (ErbB2) e que tenham progredido com terapia prévia inclusive com trastuzumabe, em tumores com metástase. Em combinação com trastuzumabe, o lapatinibe é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama metastático negativo para receptores de hormônios, cujos tumores superexpressem HER2/neu (ErB2) e que tenham progredido em terapia prévia com trastuzumabe em combinação com quimioterapia, em tumores com metástase.
- Câncer de mama metastático hormônio sensível: lapatinibe, em combinação com letrozol, é indicado para mulheres na pós-menopausa, com câncer de mama avançado ou metastático positivo para receptores de hormônios, cujos tumores superexpressem HER2/neu (ErbB2) e para as quais a terapia hormonal é recomendada.
Obs: O lapatinibe, em combinação com um inibidor de aromatase, não foi comparado a um regime terapêutico contendo trastuzumabe, no tratamento do câncer de mama metastático. [2]
Disponibilidade do medicamento no SUS
A Portaria n° 1.008 de 30 de setembro de 2015 que aprova as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Carcinoma de Mama, não considera o lapatinibe como opção terapêutica. Sobre seu uso, a portaria diz: o trastuzumabe no tratamento do câncer de mama avançado (metastático ou recidivado), bem como outros medicamentos, inclusive os anti-HER-2 com indicação nos casos de progressão tumoral após o uso de trastuzumabe em pacientes com doença metastática, como lapatinibe, pertuzumabe e trastuzumabe entansina, devem ser submetidos à análise pela CONITEC, em termos de eficácia, efetividade, custo-efetividade e, se possível, de custo-oportunidade.
Não é oferecida opção terapêutica direcionada contra a proteína HER2 da célula de câncer para câncer de mama metastático pelo SUS. A portaria cita outros agentes quimioterápicos que podem ser usados no tratamento de câncer de mama metastático como antracíclicos (doxorrubicina ou epirrubicina), taxanos (paclitaxel, docetaxel), e outros agentes quimioterápicos (gencitabina, metotrexato, 5-fluorouracila, vinorelbina, vimblastina, entre outros), além de hormonioterapia.
Tais tratamentos podem ser cobrados com um dos 4 códigos existentes na Tabela SIGTAP para tratamento de câncer de mama avançado:
- 03.04.02.013-3 - quimioterapia do carcinoma de mama avançado - 1ª linha;
- 03.04.02.014-1 - quimioterapia do carcinoma de mama avançado - 2ª linha;
- 03.04.02.033-8 - hormonioterapia do carcinoma de mama avançado - 2ª linha;
- 03.04.02.034-6 - hormonioterapia do carcinoma de mama avançado - 1ª linha.
Referências
- ↑ Bula do medicamento Acesso em: 22/08/2016
- ↑ Bula do medicamento Acesso em: 22/08/2016