Alterações

Oxigenoterapia Hiperbárica

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Incorporação de Novas Tecnologias pelo SUS
As entidades científicas, as universidades e as associações de especialidades estão sempre abrindo, no Ministério da Saúde, processos para solicitar o reconhecimento de formas de tratar, através de projetos de protocolos, submetidos ao estudo técnico e à consulta pública.<br>
O Ministério da Saúde, através de seu Departamento de Ciência e Tecnologia encomendou estudos de “[http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/Resumo_Avaliacao_Feridas_Cronicas_Queimaduras.pdf Avaliação de Múltiplas Tecnologias em Feridas Crônicas e Queimaduras]”. A equipe da Dra. Helena Cramer entregou ao Ministério, em outubro de 2010, um estudo em que fazia recomendação forte de incorporação da oxigenoterapia hiperbárica no SUS para tratar “feridas em extremidades inferiores de pacientes com diabetes”. A recomendação se limitou a tais feridas. O estudo ficou condicionado a uma revisão científica, a ser entregue ao Ministério em outubro de 2020, portanto daqui a 7 anos.<br>
Em 10 de dezembro de 2010 foi realizada uma Audiência Pública do Ministério da Saúde referente à “Avaliação de Múltiplas Tecnologias em Feridas Crônicas e Queimaduras”<ref>Ata ou memória da Audiência disponível em: http://200.214.130.94/rebrats/publicacoes/memoria_audiencia_publica_feridas_final.pdf </ref>, com especialistas e entidades interessadas. Algumas das conclusões:<br>* Foi manifestada a '''escassez de estudos com qualidade''' metodológica suficiente na área de feridas, inclusive Ensaios Clínicos Randomizados (ECR), resultando em '''dificuldades para definição de tecnologias padrão ouro para comparação com as novas''';* Foi manifestada a dificuldade de avaliação tendo em vista que a maioria dos estudos existentes sobre o tema considera tecnologias variadas e associadas, além das diferenças entre protocolos de tratamento;* Foi questionado se foram encontrados estudos sobre o uso local da oxigenioterapia hiperbárica, na qualse o consenso “Undersea”, semelhante ao utilizado pelo Conselho Federal de Medicina foi considerado, e se nos estudos considerados, foram utilizadas terapias tópicas adjuvantes nos intervalos entre outras coisasas sessões de terapia.Por as evidências científicas adicionais sobre oxigenoterapia hiperbárica, levadas ao Ministério da Saúde, não terem se mostrado suficientemente convincentes, seguiram valendo, para o SUS, as mesmas recomendações contidas no Informe da Agência Nacional de Saúde Suplementar<ref>Disponível em:http://www.ans.gov.br/portal/upload/biblioteca/Informe_ATS_n05.pdf</ref>, de 2008 e 2009, que sugere:* Embora haja alguma evidência de que a OHBdiminua o risco de amputação maior empacientes com úlceras diabéticas resistentes aotratamento convencional, há a necessidade deconfirmação deste benefício em ensaiosclínicos controlados randomizados (ECCR) deboa qualidade metodológica e com bomtamanho amostral.
== Referências ==
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