Alterações

O pseudomixoma mesotelioma peritoneal maligno (PMPMPM) é uma enfermidade caracterizada pela presença um câncer raro com origem na superfície peritoneal da cavidade abdominal e de mucina intraabdominal decorrente de uma neoplasia epitelial mucinosa geralmente originada no apêndice cecalcomportamento agressivo. O quadro clínico é variadoA sobrevida dos pacientes, com sintomas inespecíficosapós o diagnóstico, e pode estar associado, em casos avançadosé de poucos meses, caso não tenham a distensão abdominal. Tradicionalmente consideradas como neoplasias “benignas”, é fato que existe um amplo espectro dessa doença variando possibilidade de um comportamento serem tratados com crescimento lento até tumores agressivos e metastáticos. Nas mulheres, o pseudomixoma pode ser causado por comprometimento ovariano secundário por disseminação peritoneal. A teoria cirurgia de que o PMP em mulheres seria de origem ovariana foi refutada, citorredução eatualmente acredita-se que na maioria dos casos o tumor primário é apendicular com acometimento ovariano secundáriohipertermoquimioterapia (HIPEC).

O PMP é uma condição clínica raraamianto anfibólio está implicado na carcinogênese do MPM em muitos casos. Outros possíveis fatores etiológicos incluem o vírus símio 40, com exposição à radiação ionizante e erionita. A incidência anual estimada de MPM varia em aproximadamente um caso todo o mundo. As maiores taxas estimadas são observadas na Austrália, Bélgica e Grã-Bretanha, cujos valores anuais brutos são de cerca de 30 casos por milhão por ano ou 2 casos por 10.000 laparotomias realizadas As taxas de incidência observadas nessas localidades parecem estar associadas à mineração do amianto e atinge preponderantemente mulheres (2 sua larga utilização em muitas indústrias até a década de 1980. Como o tempo de latência para o surgimento do MPM, após a 3 vezes mais exposição inicial ao amianto, pode variar entre 15 e 60 anos, é esperado que homens)a incidência dessa neoplasia aumente nas próximas décadas. Também foi previsto que o uso crescente e pouco regulamentado de amianto nos países de baixa renda poderá implicar em aumento no número de mortes por MPM nesses países nos próximos anos. No Brasil, um estudo observacional avaliou retrospectivamente todos os pacientes demonstrou que foram submetidos à laparotomia para tratar carcinomatose peritoneal com cirurgia a taxa de citorredução e quimioterapia (QT) intraperitoneal (hipertérmica ou normotérmica) no Hospital da Universidade Federal de Minas Geraismortalidade por MPM, padronizadas por idade, durante o período aumentou de 2002 a 2012. Nesses 10 anos0, 73 pacientes foram submetidos à laparotomia com a intenção 64 mortes/milhão de tratar algum tipo de carcinomatose peritonealhabitantes, sendo queem 1980, delespara 1, 30 pacientes tinham PMP18 mortes/milhão de habitantes, o que demonstra se tratar de um tipo de câncer pouco comumem 2002.<ref>[https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/relatorios/2022/20220524_protocolo_de_uso_pseudomixoma20220524_protocolo_de_uso_mesotelioma.pdf Protocolo de Uso uso da cirurgia de citorredução e hipertermoquimioterapia em caso de pacientes com Pseudomixoma Peritoneal mesotelioma peritoneal maligno]</ref>