Alterações

Abordagem Terapêutica
==Abordagem Terapêutica==
Os princípios gerais da analgesia e sedação ressuscitação hemodinâmica no paciente com COVID-19 devem seguir são os mesmos utilizados para pacientes sob ventilação mecânica por com outras doenças críticas. Assim, sempre faz parte da avaliação inicial do paciente com COVID-19 que possível, adentra o hospital a analgo-sedação deve ser realizada seguindo um protocolo específico que seja adotado pela instituição, tendo em vista suas particularidades de organizaçãoverificação do status hemodinâmico.
IdealmenteAlém da monitorização da perfusão tecidual, este protocolo deve ter alvos pré-definidos de analgo-sedação e definir as funções de cada profissional que presta recursos adicionais podem ser utilizados para melhor avaliar o cuidado ao paciente. De maneira geral, em status hemodinâmico dos pacientes com síndrome do desconforto respiratório do adulto (SDRA) leve ou sem SDRA, este alvo deve ser uma escala de RASS de 0 a -2. Em pacientes com SDRA moderada a grave, principalmente os que poderão utilizar bloqueadores neuromusculares (BNM), o alvo deve ser mais profundo (RASS -3 a -5), quando necessário para assegurar a ventilação protetoradisfunção cardiovascular.
É importante também reforçar A reposição com fluidos é um dos pilares do manejo hemodinâmico tanto para a ressuscitação inicial como para eventuais complicações que primariamente deve-se garantir analgesia adequada para estes pacientes e, somente após possam ocorrer durante a analgesia assegurada, doença. Os cristaloides são o fluido de escolha. Recomendamos não utilizar medicamentos sedativos hidroxietilamido para atingir o alvo reposição do volume intravascular de analgopacientes com COVID-sedação19 e sepse ou choque séptico.
O pilar da analgesia nos pacientes COVID-19 sob ventilação mecânica são os opioides fortes A noradrenalina é capaz de produzir vasoconstrição com efeitos mínimos na frequência cardíaca podendo funcionar com meia-vida curtainotrópico fraco. Assim, fentanil ou remifentanil (Existe vasta experiência clínica com sua utilização e estudos clínicos mostram sua superioridade em baixas doses) são opções adequadas para infusão contínua. Na falta destes, morfina em infusão contínua ou intermitente pode ser um substituto adequadorelação à dopamina e, porém com maior risco de acúmulo tecidual de metabólitos tóxicospossivelmente, especialmente em pacientes com disfunção opções existem para minimizar o uso de opioidesrelação à adrenalina e à vasopressina. Assim, sugerimos usar noradrenalina como, por exemplo, uso primeira opção de dose analgésica de dextrocetamina, dexmedetomidina, assim como analgésicos ou anti-inflamatórios simples. Após assegurada analgesia adequada, a sedação é frequentemente necessária, principalmente nos vasopressor para pacientes adultos com SDRA moderada a grave. Os principais medicamentos para atingir esse objetivo são o propofol COVID-19 e o midazolamhipotensão. Pela sua meia-vida mais curta e benefício demonstrado em pacientes críticosDopamina deve ser evitada como agente vasopressor, em geral quando comparado aos benzodiazepínicos, o propofol é o medicamento pelo maior risco de escolhainduzir taquiarritmias. Como alternativa ou em associação ao propofolNo entanto, pode ser utilizado midazolam. Algumas estratégias farmacológicas podem auxiliar na redução do consumo de medicamentos essenciais uma opção para a analgesia e sedação e podem ser instituídas de acordo pacientes com o quadro clínico do paciente (presença bradicardia associada à hipotensão ou não de Delirium/agitação e/ou abstinência) e disponibilidade em cenários de suprimentos. Para maiores detalhes esta diretriz conta com figuras escassez de sugestões de estratégias para analgo-sedação nas primeiras 48 horas de ventilação mecânica e após este períodonoradrenalina.
==Deliberação Final==
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