Conforme o [https://www.gov.br/aids/pt-br/central-de-conteudo/publicacoes/2018/manual_tecnico_hiv_27_11_2018_web.pdf Manual Técnico para o diagnóstico da infecção pelo HIV em adultos e crianças], as estratégias de testagem para o HIV têm como objetivo aprimorar a qualidade e a rapidez do diagnóstico, especialmente em casos de infecção recente. Para isso, são utilizados diferentes métodos, que podem ser agrupados em três categorias principais:
*'''Imunoensaio:''' '''a) ''' ''Primeira geração:''' Utiliza um formato indireto para detectar anticorpos IgG específicos; '''b) ''' ''Segunda geração:''' Também em formato indireto, emprega antígenos recombinantes ou peptídeos sintéticos derivados do HIV; '''c) ''' ''Terceira geração:''' Adota o formato “sanduíche”, permitindo a detecção simultânea de anticorpos IgM e IgG; '''d) ''' ''Quarta geração:''' Combina a detecção de anticorpos (no formato “sanduíche”) com a identificação do antígeno p24, abrangendo todas as classes de imunoglobulinas.
*'''Testes Rápidos:''' São imunoensaios simples que fornecem resultados em até 30 minutos. Geralmente realizados presencialmente em ambientes não laboratoriais, utilizam amostras de sangue total obtidas por punção digital ou fluido oral.
*'''Testes Complementares:''' Incluem métodos como western blot, imunoblot, imunoensaios em linha e imunofluorescência indireta, além dos testes moleculares. Esses métodos auxiliam na confirmação do diagnóstico, principalmente em infecções agudas, quando pode haver reatividade no teste de quarta geração associada à ausência de anticorpos circulantes.