Brinzolamida é uma sulfonamida e apesar de sua administração tópica, apresenta absorção sistêmica, e portanto podem ocorrer os mesmos tipos de reações adversas atribuídas às sulfonamidas. (ANVISA, 2009)
As reações adversas observadas com mais freqüência foram visão embaçada e sabor amargo, ácido ou incomum na boca. Estes efeitos ocorreram em 5 a 10% dos pacientes. De 1 a 5% dos pacientes sofreram blefarite, dermatite,olho seco, sensação de corpo estranho no olho, dor de cabeça, hiperemia,secreção e incômodo ocular, ceratite, dor, prurido e rinite ocular. As reações adversas seguintes tiveram uma incidência menor do que 1%: reações alérgicas, alopecia, dor no peito, conjuntivite, diarréia, diplopia, enjôos, secura na boca,dispnéia, dispepsia, fadiga ocular, hipertonia, ceratoconjuntivite, ceratopatia, dor renal, sensação de olho grudado ou crostas nas pálpebras, náuseas,faringite,lacrimejamento e urticária. (ANVISA, 2009)
A segurança e eficácia de brinzolamida foram avaliadas em vários estudos randomizados ativos e estudos controlados com placebo. Nestes estudos, a brinzolamida foi tão eficaz quanto à [[dorzolamida]] na redução da pressão intra-ocular em pacientes com glaucoma ou hipertensão ocular. Ainda, a brinzolamida foi menos eficaz do que o [[timolol, maleato]] na redução da PIO. (AHFS, 2009)