1. Comprometimento da consciência e atenção (em continuum de obnubilação ao coma; capacidade reduzida para dirigir, focar, sustentar e mudar a atenção).
2. Perturbação global da cognição (distorções perceptivas, ilusões e alucinações mais freqüentemente visuais; comprometimento do pensamento abstrato e compreensão, com ou sem delírios transitórios, mas tipicamente com algum grau de incoerência, comprometimento das memórias imediata e recente, mas com a memória remota relativamente intacta; desorientação temporal, assim como, em casos mais graves, espacial e pessoal);
3. Perturbações psicomotoras (hipo ou hiperatividade e mudanças imprevisíveis de uma para outra; tempo de reação aumentado; aumento ou diminuição do fluxo da fala; intensificação da reação de susto);
4. Perturbação do ciclo sono-vigília (insônia ou, em casos graves, perda total do sono ou reversão do ciclo sono-vigília; sonolência diurna; piora noturna dos sintomas; sonhos perturbadores ou pesadelos, os quais podem continuar como alucinação após o despertar);
5. Perturbações emocionais, por exemplo depressão, ansiedade ou medo, irritabilidade, euforia, apatia ou perplexidade abismada.
6. O início é usualmente rápido, o curso flutuante ao correr do dia e a duração total da condição menor que seis meses. O quadro clínico é tão característico que o diagnóstico pode ser feito mesmo que a causa subjacente não esteja completamente esclarecida.
O médico inexperiente ao avaliar o paciente com delirium pode precipitadamente atribuir a um transtorno psicótico, mas o quadro é bastante diferente, assim como o tratamento. Embora muitas psicoses podem ocorrer de forma abrupta, em geral o paciente dá sinais de alterações comportamentais prévias. Também não existe tanta desorganização nas psicoses não orgânicas como existe no delirium. Também no delirium é muito comum a "síndrome crepuscular", com o paciente tornando-se mais agitado e desorganizado ao anoitecer. E, mais importante, o médico deve se atentar para os sinais clínicos que são indicativos de delirium.
O médico inexperiente ao avaliar o paciente com delirium pode precipitadamente atribuir a um transtorno psicótico, mas o quadro é bastante diferente, assim como o tratamento. Embora muitas psicoses podem ocorrer de forma abrupta, em geral o paciente dá sinais de alterações comportamentais prévias. Também não existe tanta desorganização nas psicoses não orgânicas como existe no delirium. Também no delirium é muito comum a "síndrome crepuscular", com o paciente tornando-se mais agitado e desorganizado ao anoitecer. E, mais importante, o médico deve se atentar para os sinais clínicos que são indicativos de delirium.
== DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO ==