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Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF)

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O Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) foi regulamentado pela [http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2009/prt2981_26_11_2009_rep.html Portaria GM/MS nº 2.981, de 26 de novembro de 2009] '''revogada''' pela [http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1554_30_07_2013.html Portaria GM/MS nº 1.554, de 30 de julho de 2013] e, desde então, tem se consolidado como uma importante estratégia para a garantia do acesso a medicamentos no SUS. Sua principal característica é a garantia da integralidade do tratamento medicamentoso para todas as doenças contempladas no CEAF. Assim, os medicamentos e outras tecnologias em saúde necessários para garantir a integralidade são definidos nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) por meio das diferentes linhas de cuidado.=Informações gerais=
Nesse contexto, para atender as linhas de cuidado, torna-se fundamental a articulação entre as diferentes políticas de saúde, sejam elas no campo O '''Componente Especializado da Assistência Farmacêutica ou em outras áreas, como os outros serviços ambulatoriais (CEAF)''' é atualmente regulamentado pela [http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.html Portaria de Consolidação GM/MS nº 02] (regras de financiamento e execução) e hospitalarespela [http://svs.aids.gov. Fica evidente, portanto, que para atendimento integral das doenças br/dantps/cgiae/vigilancia-do CEAF, é necessária uma interação entre a Relação Nacional -obito/servico-verificacao-obito/portaria-consolidacao-6-28092017.pdf Portaria de Medicamentos Essenciais Consolidação nº 06] (RENAMEregras de financiamento) , ambas de 28 de setembro de 2017 e a Relação Nacional retificadas no [https://www.jusbrasil.com.br/diarios/DOU/2018/04/13 Diário Oficial da União de 13 de Serviços e Ações abril de Saúde (RENASES)2018].
No sentido estrito do tratamento medicamentoso no âmbito Este Componente foi aprovado por meio da Assistência Farmacêutica[http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2009/prt2981_26_11_2009_rep.html Portaria GM/MS nº 2.981, o Componente Especializado de 26 de novembro de 2009] e, desde então, tem se relaciona diretamente com o Componente Básico, visto que o tratamento consolidado como uma importante estratégia para a garantia do acesso a medicamentos no Sistema Único de muitas doenças contempladas no CEAF deve ser iniciado na atenção básicaSaúde (SUS). Esse raciocínio, além de contribuir para Sua principal característica é a garantia da integralidade do tratamento medicamentosopara todas as condições clínicas contempladas no CEAF, facilita a divisão por meio das responsabilidades entre os entes federadosdiferentes linhas de cuidado definidas nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT).
Os medicamentos que constituem as linhas de cuidado O tratamento para as doenças diversas condições clínicas contempladas neste no CEAF deve ser iniciado na Atenção Básica, fazendo com que haja um relacionamento direto entre o Componente estão divididos em três grupos com características, responsabilidades Especializado e formas de organização distintaso [http: Grupo 1//ceos.saude.sc.gov.br/index.php/Componente_B%C3%A1sico_da_Assist%C3%AAncia_Farmac%C3%AAutica_(CBAF) Componente Básico]. Assim, é possível contribuir para a garantia da integralidade do tratamento medicamentoso, Grupo 2 e Grupo 3além de facilitar a divisão das responsabilidades entre os entes federados.
<span style="color:blue">'''[https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/June/22/Elenco-Para atender as linhas de-medicamentos-do-CEAF-junho2020.pdf Clique aqui] para ver os medicamentos elencados nos Grupos 1 (1A e 1B) cuidado é fundamental a articulação entre as diferentes políticas de saúde, sejam elas no campo da Assistência Farmacêutica ou em outras áreas, como outros serviços ambulatoriais e Grupo 2'''</span>serviços hospitalares.
'''Os medicamentos do CEAF estão definidos no anexo III da [http://conitec.gov.br/images/Rename-2020-final.pdf Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - Rename 2020].
==Grupo 1=='''[[Mídia:Tabela-de-Situacoes-Clinicas-do-Componente-Especializado.pdf‎|Clique aqui]] para consultar a tabela de situações clínicas do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica e seus respectivos medicamentos.
O '''Grupo 1''' é aquele cujo financiamento está sob a responsabilidade exclusiva da União. É constituído por medicamentos que representam elevado impacto financeiro para o Componente, por aqueles indicados para doenças mais complexas, para os casos =Grupos de refratariedade ou intolerância a primeira e/ou a segunda linha de tratamento e por aqueles que se incluem em ações de desenvolvimento produtivo no complexo industrial da saúde.Medicamentos=
Os medicamentos do '''Grupo 1''' devem ser dispensados somente que constituem as linhas de cuidado para as doenças (CID-10) contempladas no Componente CEAF estão divididos em três grupos com características, responsabilidades e se dividem em: formas de organização distintas.
'''Grupo 1A''' [[Elenco de Medicamentos - CEAF|Clique aqui]] para consultar o elenco de medicamentos com aquisição centralizada pelo Ministério da Saúde;dos diferentes grupos do CEAF.
'''==Grupo 1B''' - medicamentos adquiridos pelos Estados com transferência de recursos financeiros pelo Ministério da Saúde, na modalidade Fundo a Fundo.1==
==O '''Grupo 2==1''' é aquele cujo financiamento está sob a responsabilidade exclusiva da União. É constituído por medicamentos que representam elevado impacto financeiro para o Componente, por aqueles indicados para doenças mais complexas, para os casos de refratariedade ou intolerância a primeira e/ou a segunda linha de tratamento e por aqueles que se incluem em ações de desenvolvimento produtivo no complexo industrial da saúde.
O Os medicamentos do '''Grupo 21''' é constituído por medicamentos, cuja responsabilidade pelo financiamento é das Secretarias Estaduais de Saúde. devem ser dispensados somente para as doenças (CID-10) contempladas no Componente e se dividem em:
===Grupo 31A===
O '''Grupo 3''' é constituído por medicamentos, cuja Medicamentos com aquisição centralizada pelo Ministério da Saúde e responsabilidade pelo financiamento é tripartitearmazenamento, sendo a aquisição distribuição e dispensação das Secretarias de responsabilidade Saúde dos municípios sob regulamentação da [http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/0DAF/Portaria15552013CBAF.pdf Portaria GM/MS nº 1.555, de 30 de julho de 2013], que aprova a Assistência Farmacêutica na Atenção Básica.estados e do Distrito Federal;
==Mais informações=Grupo 1B===
Independentemente do Grupo, o fornecimento Medicamentos adquiridos pelos Estados com transferência de medicamentos padronizados no CEAF deve obedecer aos critérios recursos financeiros pelo Ministério da Saúde a título de diagnósticoressarcimento, indicação de tratamentona modalidade Fundo a Fundo, inclusão e exclusão de pacientes, esquemas terapêuticos, monitoramentoresponsabilidade pelo armazenamento, acompanhamento distribuição e demais parâmetros contidos nos Protocolos Clínicos dispensação das Secretarias de Saúde dos estados e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) estabelecidos pelo Ministério da Saúde, de abrangência nacionaldo Distrito Federal.
Como resultado do compromisso do Ministério da Saúde em atualizar permanentemente as suas relações de medicamentos, após pactuação na Comissão Intergestores Tripartite, publicou-se a [http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1554_30_07_2013.html Portaria GMS/MS nº 1.554, de 30 de julho de 2013], que passa a ser o novo marco regulatório do CEAF. Esta Portaria mantém os conceitos originais, mas inova nos seguintes aspectos: ==Grupo 2==
a) inclusão dos procedimentos para os O '''Grupo 2''' é constituído por medicamentos incorporados pela Comissão Nacional sob responsabilidade das Secretarias de Incorporação de Tecnologias no SUS [[CONITEC]]; Saúde dos Estados pelo financiamento, aquisição, programação, armazenamento, distribuição e dispensação.
b) atualização dos atributos da Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS a partir da publicação de novos PCDT; transferência de medicamentos para o Componente Básico da Assistência Farmacêutica;  c) inclusão dos medicamentos para tratamento do glaucoma e  d) atualização dos valores de ressarcimento dos medicamentos do Grupo 1B.<ref>[http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/838-sctie-raiz/daf-raiz/cgceaf-raiz/cgceaf/l1-cgceaf/11640-portaria-gm-ms-n-1554-2013 Componente Especializado da Assistência Farmacêutica - CEAF]Acesso:30/03/2017</ref>  [https://www.saude.gov.br/assistencia-farmaceutica/medicamentos-rename/componente-especializado-da-assistencia-farmaceutica-ceaf Acesse aqui o site do CEAF]. ==[[ Acesso ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica - CEAF]]Grupo 3== A solicitação de medicamentos corresponde ao pleito do paciente ou seu responsável na unidade designada pelo gestor estadual. Para a solicitação dos medicamentos, o paciente ou seu responsável deve cadastrar os seguintes documentos em estabelecimentos de saúde vinculados às unidades públicas designados pelos gestores estaduais.
a) Cópia do Cartão Nacional O '''Grupo 3''' é constituído por medicamentos sob responsabilidade das Secretarias de Saúde (CNS); do Distrito Federal e dos Municípios para aquisição, programação, armazenamento, distribuição e dispensação e que está estabelecida em ato normativo específico que regulamenta o Componente Básico da Assistência Farmacêutica
b) Cópia de documento de identidade*; =Mais informações=
c) Laudo para SolicitaçãoIndependentemente do Grupo, o fornecimento de medicamentos padronizados no CEAF deve obedecer aos critérios de diagnóstico, indicação de tratamento, Avaliação inclusão e Autorização exclusão de Medicamentos do Componente Especializado pacientes, esquemas terapêuticos, monitoramento, acompanhamento e demais parâmetros contidos nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas, estabelecidos pelo Ministério da Assistência Farmacêutica (LME)Saúde, adequadamente preenchido; e de abrangência nacional.
d) Prescrição Médica devidamente preenchida; [https://antigo.saude.gov.br/assistencia-farmaceutica/medicamentos-rename/componente-especializado-da-assistencia-farmaceutica-ceaf Para mais informações acerca do CEAF clique aqui].
e) Documentos exigidos nos =Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas publicados na versão final pelo Ministério da Saúde, conforme a doença e o medicamento solicitado; e =
fOs Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) Cópia do comprovante de residência. são documentos que estabelecem critérios para:
* Podem ser considerados documentos de identidade: carteira de identidade (RG), carteira de trabalho, carteira profissional, passaporte, carteira de identificação funcional - diagnóstico da doença ou outros documentos públicos que permitam sua identificação.do agravo à saúde;
Os documentos descritos nos itens "b" - tratamento preconizado, com os medicamentos e "f"não serão exigidos para a população indígena e penitenciária.demais produtos apropriados, quando couber;
Esta solicitação deve ser tecnicamente avaliada por um profissional da área da saúde designado pelo gestor estadual e, quando adequada, o procedimento deve ser autorizado para posterior dispensação. - posologias recomendadas;
'''O cadastro do paciente, avaliação, autorização, dispensação e a renovação da continuidade do tratamento são etapas de execução do CEAF, a logística operacional destas etapas é responsabilidade dos gestores estaduais. Todos os medicamentos dos Grupos 1 e 2 devem ser dispensados somente - mecanismos de acordo com as recomendações dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas e para as doenças (definidas pelo CID-10 ) contempladas no CEAF.'''<ref> [http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/839-sctie-raiz/daf-raiz/cgceaf-raiz/cgceaf/l2-cgceaf/11636-teste-artigo Site Portal da Saúde/CEAF. Ministério da Saúde]. Acesso em 05/04/2016</ref>controle clínico;
==Protocolos Clínicos - acompanhamento e Diretrizes Terapêuticas (PCDTs)==a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.
Os PCDTs têm o objetivo de estabelecer claramente os critérios de diagnóstico de cada doença, o algoritmo de tratamento das doenças com as respectivas doses adequadas e os mecanismos para o monitoramento clínico PCDT devem ser baseados em relação à efetividade do tratamento evidência científica e a supervisão considerar critérios de possíveis efeitos adversos. Observando ética e tecnicamente a prescrição médicaeficácia, os PCDTssegurança, também, objetivam criar mecanismos para a garantia da prescrição segura efetividade e eficaz. Portanto, no âmbito do CEAF, os medicamentos devem ser dispensados para os pacientes que se enquadrarem nos critérios estabelecidos no respectivo Protocolo Clínico e Diretriz Terapêuticacusto-efetividade das tecnologias recomendadas.
'''[http://portalsaude.saudeconitec.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/840-sctie-raiz/dafprotocolos-raiz/cgceafe-raiz/cgceaf/l3-cgceaf/11646-pcdt Consultar PCDTsdiretrizes Clique aqui]para consultar a lista geral de PCDT.
==Referências==
<references/>
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