==Principais informações==
A [[alergia à proteína do leite de vaca]] '''(APLV)''' é um problema comum em lactentes, usualmente com as primeiras manifestações clínicas nos primeiros seis meses de vida, com prevalência que varia de 2% a 5%. É uma doença inflamatória secundária à reação imunológica contra uma ou mais proteínas do leite de vaca, especialmente, a β-lactoglobulina, α-lactoalbumina e caseína.
A oferta precoce do leite de vaca na dieta de lactentes (0 a 2 anos), sendo os primeiros possíveis antígenos alimentares a serem introduzidos na dieta da criança, pode explicar, em parte, a alta prevalência da doença e a idade precoce de seu aparecimento.
A influência genética é o fator mais associado ao desenvolvimento das alergias, estimando-se que filhos de pais alérgicos possuem 75% de chances de ter alguma alergia.
A oferta precoce do leite de vaca na dieta de lactentes (0 a 2 anos), sendo os primeiros possíveis antígenos alimentares a serem introduzidos na dieta da criança, pode explicar, em parte, a alta prevalência da doença e a idade precoce de seu aparecimento. A influência genética é o fator mais associado ao desenvolvimento das alergias em geral, estimando-se que filhos de pais alérgicos possuem 75% de chances de ter alguma alergia. A APLV possue uma apresentação clínica heterogênica e inespecífica, podendo abranger vários órgãos e sistemas, sendo mais frequentemente acometido a pele (50-60%), o sistema gastrointestinal (50-60%) e o sistema respiratório (20-30%).Essa característica Essas características da doença pode podem dificultar muitas vezes o seu diagnóstico.
A alergia ao leite de vaca é transitória, sendo que aproximadamente 85% das crianças desenvolve tolerância entre 3 e 5 anos.
Frente uma história e exame físico sugestivos de alergia alimentar, deve ser realizada dieta de exclusão do alimento suspeito. A dieta de exclusão deve ser realizada com número limitado de alimentos (1 a 3) e de acordo com a história clínica. Após duas a seis semanas de exclusão, os sintomas devem desaparecer. Se os sintomas desaparecerem, um teste de provocação oral deve ser feito para se confirmar o diagnóstico. O '''teste de provocação oral é considerado o método mais confiável (padrão-ouro) para estabelecer o diagnóstico de alergia alimentar''' consiste na oferta do alimento suspeito em doses crescentes e intervalos regulares, preferencialmente, sob supervisão médica. O teste é considerado positivo se os sintomas ressurgem, tal como eram antes da eliminação do alimento da dieta. São O teste está contra-indicados indicado quando há história recente de reação anafilática grave e devem ser realizados em ambiente hospitalar. É considerado o método mais confiável (padrão-ouro) para estabelecer o diagnóstico de alergia alimentar.
O tratamento de pacientes com alergia alimentar é baseado na exclusão do alimento conhecido ou suspeito de estar causando sintomas. Considerando-se que a dieta de eliminação pode causar desnutrição, deficiência de cálcio, ferro ou outros micro e macronutrientes, todo esforço deve ser feito para garantir que as necessidades dietéticas do paciente sejam atingidas. Nos Em lactentesem aleitamento natural, o aleitamento deve ser mantido, como e a mãe deve ser orientada a iniciar dieta é fundamentalmente lácteade restrição de leite e derivados. Nos lactentes que não estão mais em aleitamento materno exclusivo, se faz necessário, a substituição por oferta de fórmulas lácteas especiais. Atualmente estão disponíveis no mercado fórmulas especiais com proteínas parcialmente hidrolisadas, com proteínas extensamente hidrolisadas, à base de soja e as 100% de aminoácidos ([[fórmula alimentar de aminoácidos]] extensamente hidrolisada garante ). Sabe-se que as fórmulas parcialmente hidrolisadas não são isentas de alergenos, sendo passíveis de provocar reações em indivíduos sensibilizados e não são indicadas para o sucesso tratamento da APLV. Fórmulas de soja são freqüentemente utilizadas como substitutas de fórmulas do leite de vaca, porém, não são adequadas para menores de seis meses de idade. A principal indicação no tratamentoda APLV é a utilização de fórmula extensamente hidrolisada. Em lactentes Nos casos graves e naqueles que estão em aleitamento naturaluso da fórmula extensamente hidrolisada por 2-4 semanas e, ainda se mantém sintomáticos, é indicado o aleitamento deve ser mantidouso de fórmula à base de aminoácidos. A hipersensibilidade alimentar pode desaparecer com a idade, e mesmo nos casos de reações graves1. Deve-se tentar reintroduzir o alimento a mãe deve ser orientada cada 6 a iniciar 12 meses de dieta de restrição de leite exclusão, para verificar se o paciente já desenvolveu tolerância. Dietas restritivas desnecessárias e derivadospor tempo prolongado devem ser evitadas.
Estratégias de prevenção da alergia alimentar incluem aleitamento natural, restrição à dieta materna durante amamentação e manutenção do aleitamento exclusivo, introduzindo outros alimentos após os seis meses de idade. Se for necessária suplementação ao leite materno, está recomendada a utilização de fórmulas hipoalergênicas
A melhor opção para o tratamento Estratégias de prevenção da alergia alimentar incluem aleitamento natural, restrição à proteína do leite de vaca é a dieta materna durante amamentação e manutenção do aleitamento materno com restrição da ingestão da proteína do leite pela mãeexclusivo, introduzindo outros alimentos após os seis meses de idade. Se a amamentação materna exclusiva não for possívelnecessária suplementação ao leite materno, deve-se optar por uma fórmula especial artificial. Fórmulas lácteas extensamente hidrolisadas devem substituir o leite está recomendada a utilização de vaca. As fórmulas hipoalergênicas (HA) não são isentas de alérgenos, sendo passíveis de provocar reações em indivíduos sensibilizados. Fórmulas de soja são freqüentemente utilizadas como substitutas de fórmulas do leite de vaca, porém não são adequadas para menores de seis meses de idade.
A hipersensibilidade alimentar pode desaparecer com a idade, mesmo nos casos de reações graves1. Deve-se tentar re-introduzir o alimento a cada 6 a 12 meses de dieta de exclusão, para verificar se o paciente já desenvolveu tolerância.
Vale ressaltar que as crianças não devem ser submetidas a dietas de exclusão prolongadas, sem provocação oral que confirmem ou não a manutenção da doença.
Considerando-se a '''dificuldade diagnóstica''' e o '''elevado custo desse tipo de da terapia, deve ser planejado teste de desencadeamento ou desafio, ''' é necessário que é o único método com desempenho diagnóstico adequado no primeiro ano de vidamanejo da doença seja realizado por profissional médico capacitado. O teste de desencadeamento deve ser realizado constantemente para reavaliar se não existe mais alergia, já que a sensibilidade a esse alimento é transitória <ref> [http://www.projetodiretrizes.org.br/9_volume/terapia_nutricional_no_paciente_com_alergia_ao_leite_de_vaca.pdf Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral, Sociedade Brasileira de Clínica Médica e Associação Brasileira de Nutrologia. Projeto Diretrizes - Terapia Nutricional no Paciente com Alergia ao Leite de Vaca. Julho, 2011.]</ref>.
==Informações sobre o medicamento/alternativas==