Alterações

Tratamento
O tratamento da PCA pode se dar de forma farmacológica, percutânea ou por meio de cirurgia.
Para a abordagem '''farmacológica''', os fármacos de escolha são dois anti-inflamatórios não esteroidais: indometacina e ibuprofeno. A síntese da prostaglandina E2, que promove o relaxamento do músculo liso do canal arterial e, consequentemente, sua abertura, é reduzida a partir da ação dos AINES, que inibem a enzima da ciclooxigenase-2. É postulado que o paracetamol também tem a capacidade de reduzir a síntese de prostaglandinas, com a vantagem do menor aumento nos níveis séricos de creatinina, menos risco de sangramento no trato gastrointestinal superior e menor incidência de oligúria comparado com os antiinflamatórios.
A PCA também pode ser tratada por via '''cirúrgica, geralmente reservada para casos refratários à terapia medicamentosa e com repercussões hemodinâmicas importantes. '''
A '''cirurgia por toracotomia ''' consiste na abertura da cavidade torácica por uma incisão e fechamento mecânico do canal arterial por meio
de um clipe metálico ou por meio do estrangulamento do canal com um fio. O procedimento cirúrgico é realizado a beira leito, sem o uso de circulação extracorpórea, mas necessita cirurgião cardíaco pediátrico habilitado. Existem complicações importantes dessa cirurgia, como a possibilidade de injúria do nervo laríngeo recorrente e a síndrome cardíaca pós-ligadura, que é um colapso hemodinâmico e respiratório
grave dentro de 24 horas após o fechamento da PCA.
Outra intervenção possível de ser realizada em prematuros é a '''abordagem percutânea, em que se realiza o bloqueio do canal via um dispositivo, como coils, umbrellas ou plugs.'''
== Ficha técnica da tecnologia ==
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