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Informações Sobre a Doença
== Informações Sobre a Doença ==
O Brasil está entre os 30 países de alta carga para tuberculose (TB) e tuberculose-vírus imunodeficiência humana (TB-HIV) considerados prioritários pela OMS para o controle da doença no mundo. Em 2015, o percentual de detecção da tuberculose no país, segundo a OMS, foi de 87,0%(1). Nos últimos 10 anos, foram diagnosticados, em média, 71 mil casos novos da doença. A infecção latente tuberculose pode acometer uma série de órgãos e/ou sistemas. A apresentação da TB na forma pulmonar, além de ser mais frequente, é também a mais relevante para a saúde pública, pois é essa forma, especialmente a bacilífera, a responsável pela manutenção da cadeia de transmissão da doença. A busca ativa de sintomático respiratório (SR) é uma importante estratégia para o controle da TB, uma vez que permite a detecção precoce das formas pulmonares. No entanto o diagnóstico de TB é mais amplo do que a busca ativa e deve considerar os váriosaspectos. O diagnóstico envolve principalmente a avaliação clínica de casos suspeitos e diagnóstico bacteriológico utilizado para identificar a tuberculose ativa em pacientes com quadro clínico sugestivo e em sintomáticos respiratórios identificados através da busca ativa. O diagnóstico bacteriológico pode ser conduzido por exame microscópico direto (baciloscopia direta, principalmente pelo Mycobacterium tuberculosis método de Ziehl-Nielsen) ou por teste rápido molecular para tuberculose (ILTBTRM-TB) é um estado , que, atualmente, está indicado, prioritariamente, para o diagnóstico de resposta imune persistente aos antígenos tuberculose pulmonar e laríngea em adultos e adolescentes. Em consonância com esses objetivos, faz-se necessárias ações urgentes para aprimorar a cobertura e a qualidade do diagnóstico da TB. O diagnóstico da TB resistente deve ser rápido, idealmente com menos de 30 dias, para possibilitar o tratamento adequado dos pacientes. Os testes moleculares, como o teste rápido molecular da tuberculose (TRM-TB) e o '''Mycobacterium tuberculosisensaio de sonda em linha (LPA)''', porémforam desenvolvidos para detectar, sem sintomas clínicos ou achados radiológicos compatíveis com doença ativade forma rápida, as mutações genéticas que conferem resistência aos antibióticos nos bacilos do complexo Mycobacterium tuberculosis (MTB)(4)(6). Estima-se O LPA possibilita o diagnóstico da tuberculose multidrogarresistente em até 3 dias, exame que esta condição possa estar presente pelo método fenotípico tradicional poderia levar meses. O LPA para fármacos de 1ª linha foi recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2008, já a recomendação do ensaio para fármacos de 2ª linha ocorreu em um terço da população mundial2016. AssimPorém, é importante diagnosticar os métodos fenotípicos baseados em cultura continuam sendo o padrão de referência para testes de suscetibilidade a ILTB nas populações medicamentos (4)(6) As evidências de um trabalho realizado na rotina de São Paulo (SP) mostraram que requerem terapias imunossupressoras devido ao potencial risco o LPA possui a principal vantagem de ativação redução no tempo para o diagnóstico da doença TB drogarresistente e a facilidade de sua execução, desde que o laboratório possua infraestrutura adequada para sua forma transmissívelrealização de técnicas moleculares.
O diagnóstico precoce da ILTB permite o tratamento preconizado que impede sua ativação, sendo fundamental esta estratégia sanitária para reduzir e controlar a carga global da tuberculose (TB). O ''Centre for Disease Control and Prevention'' (CDC) americano informa que é recomendável o uso do IGRA ou PT para diagnóstico da ILTB na prática de saúde pública, enfatizando as limitações de ambos os testes, e recomenda que a TB deve ser excluída antes de iniciar o tratamento para ILTB. A ''World Health Organization'' (WHO) informa que tanto a prova tuberculínica (PT) quanto o IGRA podem ser usados para testar a ILTB, embora não haja fortes evidências de que um teste deva ser preferido em relação ao outro em termos de predizer a progressão da infecção para a doença de TB ativa.
A WHO ainda recomenda que não sejam usados nem a PT nem os IGRAs em pessoas com baixo risco de infecção e com TB ativa, sendo necessário excluir a possibilidade de a doença estar ativa por meio de avaliação clínica, radiografia de tórax e exame de escarro.
<ref>[https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/relatorios/2022/20221208_relatorio_teste_igra_para_iltb_pacientes_diim_ou_receptores_orgaos_solidos_781_2022.pdf Relatório de recomentação Ampliação de uso do Teste de Liberação de Interferongama (IGRA) para detecção de infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis em pacientes com doenças inflamatórias imunomediadas ou receptores de transplantes de órgãos sólidos]</ref>
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