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Edição das 18h52min de 14 de setembro de 2015
Índice
Classe terapêutica
Suplemento vitamínico
Nomes comerciais
Lut10, Lutein OPT, Lutevit
Principais informações
A luteína é um carotenóide, ou seja, um corante ou pigmento natural, presente nos legumes de folha verde escuro, como no espinafre, em várias frutas e no milho. A gema do ovo é igualmente uma fonte de luteína. A luteína está relacionada a uma melhor saúde da visão pois, reduz o risco de degeneração macular e a uma pele saudável[1].
Em termos simples, a luteína é um antioxidante que diminuiu ou reduz os radicais livres nocivos presentes nas várias partes do corpo. Os radicais livres desempenham um papel em várias doenças crônicas. A luteína também filtra os comprimentos de onda azuis, de alta energia, do espectro de luz visível. Julga-se que a luz azul, tanto da iluminação interior como a do sol, provoca "stress oxidativo" que libera radicais livres provocando lesões tanto na pele quanto nos olhos[2].
Como a Degeneração Macural Relacionada a Idade (DMRI) evolui
Embora a forma úmida de DMRI seja responsável por apenas 10 a 15% de todos os casos de DMRI, a probabilidade de perda de visão grave é muito maior. A DMRI úmida é responsável por 90% dos casos de perda de visão grave associada à DMRI. A DMRI úmida é causada pelo crescimento de vasos sanguíneos anômalos, ou, neovascularização coroidal (NVC), na mácula. Estes vasos anômalos derramam líquidos na parte posterior do olho, provocando o aparecimento de edema na retina. Esta progressão conduz à formação de cicatriz, distorção e perda da visão central. A DMRI úmida pode lesionar rapidamente a mácula e dar origem à perda da visão central em pouco tempo[3].
A luteína está presente na mácula em quantidades altamente concentradas. A mácula é uma pequena região da retina responsável pela visão central mais apurada como, por exemplo, a visão de perto. O pigmento macular (PM) é o pigmento amarelo situado no interior da mácula que protege o tecido dos efeitos foto-oxidantes nocivos da luz azul, sendo totalmente composto por luteína e pelo composto relacionado, a zeaxantina[4].
Não há evidências científicas suficientes que comprovem a eficácia da luteína na redução da degeneração macular. Além disso, não há consenso sobre quantidade, período de utilização, condição de saúde do indivíduo, restrições a grupos populacionais específicos, bem como efeitos a longo prazo[5].
Informações sobre o medicamento/alternativas
Luteína não está padronizada em nenhum dos programas do Ministério da Saúde, o qual é responsável pela seleção e definição dos medicamentos a serem fornecidos pelos referidos programas. Por esse motivo, não poderá ser fornecida no momento.
Tanto a luteína quanto a zeaxantina podem ser encontradas predominantemente nos vegetais amarelos, alaranjados, vermelhos e verdes; tais como nectarina, laranja, mamão, pêssego, brócolis, couve de bruxelas, repolho, couve-flor, ervilha, milho, rúcula, dentre outros.