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O acesso ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica se dá através de abertura de processo de solicitação de medicamento, devendo o paciente ou, na sua impossibilidade, o seu cuidador, dirigir-se à Unidade de Assistência Farmacêutica - UFAs para este Componente, a qual o município onde reside está vinculado. | O acesso ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica se dá através de abertura de processo de solicitação de medicamento, devendo o paciente ou, na sua impossibilidade, o seu cuidador, dirigir-se à Unidade de Assistência Farmacêutica - UFAs para este Componente, a qual o município onde reside está vinculado. | ||
Edição das 14h24min de 3 de novembro de 2014
Índice
Classe terapêutica
Anti-hemorrágico
Nomes comerciais
Revolade
Principais informações
O fármaco eltrombopague é indicado para doentes adultos esplenectomizados (ou seja, que sofreram remoção do baço) com púrpura trombocitopénica imune (idiopática) (PTI) crônica, refratários a outros tratamentos (por exemplo corticosteróides, imunoglobulinas). Pode ser considerado terapêutica de segunda linha em doentes adultos não esplenectomizados nos quais a cirurgia é contra-indicada [1].
Eltrombopague está indicado apenas para pacientes com púrpura trombocitopênica idiopática que apresentam risco aumentado de sangramento e hemorragia. O medicamento não deve ser usado simplesmente para aumentar a contagem de plaquetas [2].
O mecanismo de ação do Eltrombopague envolve interação com o domínio transmembranar do R-TPO humano e inicia uma cascata de sinalização similar, mas não idêntica, à da trombopoietina endógena (TPO), induzindo a proliferação e a diferenciação dos megacariócitos a partir das células progenitoras da medula óssea. A TPO é a citocina central envolvida na regulação da megacariópoiese e na produção de plaquetas, e é o ligando endógeno para o R-TPO [3].
De acordo com a Portaria nº 1.316, de 22 de novembro de 2013, que aprovou o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Púrpura Trombocitopênica Idiopática, o uso de Eltrombopague tem se mostrado eficaz na elevação da contagem de plaquetas e na redução de sangramentos em pacientes com PTI previamente tratados com pelo menos uma linha de tratamento, através do resultado de ensaios clínicos randomizados com período curto de acompanhamento, variando de 6 semanas a 6 meses. Porém o medicamento está associado com eventos adversos graves, como tromboembolia venosa, e sua segurança a longo prazo é desconhecida. Trata-se de um medicamento potencialmente útil no tratamento da PTI crônica, mas que deverá contar com mais elementos de eficácia, efetividade e segurança para ser considerado como alternativa terapêutica, fora de ensaios clínicos.
Informações sobre o medicamento/alternativas
O medicamento Eltrombopague não está padronizado em nenhum dos programas do Ministério da Saúde, o qual é responsável pela seleção e definição dos medicamentos a serem fornecidos pelos referidos programas. Ainda, compete a esse órgão elaborar os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas para tratamento da patologia que acomete o paciente. Sendo assim, cumpre ser informado que o medicamento referido, por não estar padronizado, não é fornecido pelo Estado.
Alternativamente, para os pacientes portadores de Púrpura Trombocitopênica (CID10 D69.3), a SES disponibiliza, através do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, Portaria nº 1554 de 30 de julho de 2013 e Anexos da Portaria nº 1554 de 30 de julho de 2013, os medicamentos Imunoglobulina Humana intravenosa ampolas 1g e 5g, Ciclofosfamida drágeas 50 mg e Azatioprina comprimidos de 50 mg.
O acesso ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica se dá através de abertura de processo de solicitação de medicamento, devendo o paciente ou, na sua impossibilidade, o seu cuidador, dirigir-se à Unidade de Assistência Farmacêutica - UFAs para este Componente, a qual o município onde reside está vinculado.
Anemia Aplástica Idiopática
A Portaria nº 490, de 23 de setembro de 2010 aprovou o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Anemia Aplástica Adquirida. Nesse protocolo estão indicados os tipos de tratamento para essa patologia, sendo eles: tratamento de suporte (transfusão profilática de plaquetas), transplante alogênico de células tronco hematopoiéticas e tratamento imunossupressor incluindo ciclosporina, imunoglobulina antitimócitos (GAT) e prednisona. Não cita o uso de Eltrombopague.
Para o tratamento da patologia que acomete o paciente são disponibilizados pelo SUS, através do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, os medicamentos filgrastim 300mcg (injetável), molgramostim 300mcg, ciclosporina 10mg, 25mg, 50mg, 100mg (cápsula) e 100mg/mL (solução oral), segundo critérios estabelecidos no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde. O acesso ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica se dá através de abertura de processo de solicitação de medicamento, devendo o paciente ou, na sua impossibilidade, o seu cuidador, dirigir-se à Unidade de Assistência Farmacêutica - UFAs para este Componente, a qual o município onde reside está vinculado.
Referências
- ↑ http://www.ema.europa.eu/docs/pt_PT/document_library/EPAR_-_Product_Information/human/001110/WC500089964.pdf
- ↑ http://www.anvisa.gov.br/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=2272362013&pIdAnexo=1543357
- ↑ http://www.ema.europa.eu/docs/pt_PT/document_library/EPAR_-_Product_Information/human/001110/WC500089964.pdf