Mudanças entre as edições de "Teste da Elastase-1 Fecal"

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(Em que Consiste o Exame)
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Edição das 18h06min de 22 de maio de 2025

O teste da elastase-1 fecal avalia a função pancreática exócrina, ou seja, checa se o pâncreas está produzindo enzimas suficientes para a digestão adequada dos alimentos. Este teste tem importância especialmente em pacientes com fibrose cística, pois a fibrose cística frequentemente afeta o pâncreas e pode causar insuficiência pancreática. Também pode ser indicado para avaliar a função pancreática em pacientes com pancreatite crônica, câncer de pâncreas, ou outras doenças que afetam o pâncreas.

Em que Consiste o Exame

O teste não é invasivo, é simples de realizar e não requer dietas especiais ou interrupção de tratamento, sendo realizado na seguinte sequência:

- Coleta da amostra: é coletada uma amostra de fezes, que é enviada ao laboratório para análise.

- Medição da elastase: o laboratório mede a concentração de elastase-1 na amostra.

- Interpretação dos resultados:

Resultados normais: Indicam função pancreática adequada.

Resultados alterados: Sugerem insuficiência pancreática exócrina grave.

Valores intermediários: Podem indicar insuficiência pancreática exócrina leve a moderada.

Qual a Eficácia do Exame

O teste é mais específico que os comparadores para identificação da insuficiência pancreática e pode direcionar melhor a conduta terapêutica.

No entanto, é importante lembrar que o teste não substitui outros exames e que a interpretação dos resultados deve ser feita em conjunto com a avaliação clínica do paciente pelo seu médico assistente.

Registro na ANVISA

As empresas farmacêuticas,

Incorporação no SUS

Conforme a PORTARIA SECTICS/MS Nº 25, DE 12 DE MAIO DE 2025 Torna pública a decisão de incorporar, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, o teste da elastase-1 fecal para diagnóstico de insuficiência pancreática exócrina. Resolve incorporar, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, o teste da elastase-1 fecal para diagnóstico de insuficiência pancreática exócrina. E conforme determina o art. 25 do Decreto nº 7.646, 21 de dezembro de 2011, as áreas técnicas terão o prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias para efetivar a oferta no SUS. O relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde - Conitec sobre essa tecnologia estará disponível no endereço eletrônico: https://www.gov.br/conitec/pt-br.

A Conitec recomendou inicialmente a incorporação, ao SUS, da ampliação do uso da elastase-1 fecal para diagnóstico de IPE. Esse tema foi discutido durante a 134ª Reunião Ordinária da Comissão, realizada nos dias 02, 03 e 04 de outubro de 2024. Na ocasião, o Comitê de Produtos e Procedimentos considerou que o teste é mais específico para identificação da insuficiência pancreática que os outros já incorporados ao SUS e pode direcionar melhor a conduta terapêutica.

Fontes

1. PORTARIA SECTICS/MS Nº 25, DE 12 DE MAIO DE 2025. [1]

2. Relatório Preliminar 134ª Reunião da Conitec, realizada no dia 04 de outubro de 2024.[2]