Teste da Elastase-1 Fecal
O teste da elastase-1 fecal (EL-1) avalia a função pancreática exócrina, ou seja, checa se o pâncreas está produzindo enzimas suficientes para a digestão adequada dos alimentos. Este teste tem importância especialmente em pacientes com fibrose cística, pois a fibrose cística frequentemente afeta o pâncreas e pode causar insuficiência pancreática. Também pode ser indicado para avaliar a função pancreática em pacientes com pancreatite crônica, câncer de pâncreas, ou outras doenças que afetam o pâncreas. [1][2]
Índice
O Relatório de Recomentação para o Teste de elastase pancreática fecal para pacientes com dúvida diagnóstica de insuficiência pancreática exócrina em pacientes com Fibrose Cística
A PORTARIA SCTIE/MS Nº 26, DE 16 DE MARÇO DE 2022 [3] aprovou o Relatório de Recomentação para o Teste de elastase pancreática fecal para pacientes com dúvida diagnóstica de insuficiência pancreática exócrina em pacientes com Fibrose Cística.
A PORTARIA SECTICS/MS Nº 25, DE 12 DE MAIO DE 2025 [4] aprovou o Relatório de Recomentação para o Teste da elastase-1 fecal para diagnóstico de Insuficiência Pancreática Exócrina.
- Critérios de Inclusão:
Esta PORTARIA SCTIE/MS Nº 26, DE 16 DE MARÇO DE 2022 Torna pública a decisão de incorporar, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, o teste de elastase pancreática fecal para pacientes com dúvida diagnóstica de insuficiência pancreática exócrina em pacientes com fibrose cística.
Esta PORTARIA SECTICS/MS Nº 25, DE 12 DE MAIO DE 2025 Torna pública a decisão de incorporar, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, o teste da elastase-1 fecal para diagnóstico de insuficiência pancreática exócrina.
Conforme determina o art. 25 do Decreto nº 7.646/2011, as áreas técnicas terão o prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias para efetivar a oferta no SUS.
Em que Consiste o Exame
O teste não é invasivo, é simples de realizar e não requer dietas especiais ou interrupção de tratamento, sendo realizado na seguinte sequência:
- Coleta da amostra: é coletada uma amostra de fezes, que é enviada ao laboratório para análise.
- Medição da elastase: o laboratório mede a concentração de elastase-1 na amostra.
- Interpretação dos resultados:
Resultados normais: Indicam função pancreática adequada.
Resultados alterados: Sugerem insuficiência pancreática exócrina grave.
Valores intermediários: Podem indicar insuficiência pancreática exócrina leve a moderada.
Qual a Eficácia do Exame
O EL-1 é mais específico que os comparadores para identificação da insuficiência pancreática e pode direcionar melhor a conduta terapêutica.
No entanto, é importante lembrar que o teste não substitui outros exames e que a interpretação dos resultados deve ser feita em conjunto com a avaliação clínica do paciente pelo seu médico assistente.
Registro na ANVISA
Atualmente, existem seis dispositivos no mercado para a quantificação de elastase -1 em fezes com registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os testes mais comuns são do tipo ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA), que se baseiam na detecção imunológica por proteínas. Os testes que utilizam proteínas específicas produzidas em laboratório são considerados mais acurados que os ELISAs que utilizam proteínas inespecíficas.
Incorporação no SUS
Conforme a PORTARIA SECTICS/MS Nº 25, DE 12 DE MAIO DE 2025 Torna pública a decisão de incorporar, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, o teste da elastase-1 fecal para diagnóstico de insuficiência pancreática exócrina. Resolve incorporar, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, o teste da elastase-1 fecal para diagnóstico de insuficiência pancreática exócrina. E conforme determina o art. 25 do Decreto nº 7.646, 21 de dezembro de 2011, as áreas técnicas terão o prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias para efetivar a oferta no SUS. O relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde - Conitec sobre essa tecnologia estará disponível no endereço eletrônico: https://www.gov.br/conitec/pt-br.
A Conitec recomendou inicialmente a incorporação, ao SUS, da ampliação do uso da elastase-1 fecal para diagnóstico de IPE. Esse tema foi discutido durante a 134ª Reunião Ordinária da Comissão, realizada nos dias 02, 03 e 04 de outubro de 2024. Na ocasião, o Comitê de Produtos e Procedimentos considerou que o teste é mais específico para identificação da insuficiência pancreática que os outros já incorporados ao SUS e pode direcionar melhor a conduta terapêutica.
Fontes
- ↑ Relatório de Recomentação para o Teste de elastase pancreática fecal para pacientes com dúvida diagnóstica de insuficiência pancreática exócrina em pacientes com Fibrose Cística
- ↑ Relatório de Recomentação para o Teste da elastase-1 fecal para diagnóstico de Insuficiência Pancreática Exócrina
- ↑ PORTARIA SCTIE/MS Nº 26, DE 16 DE MARÇO DE 2022
- ↑ PORTARIA SECTICS/MS Nº 25, DE 12 DE MAIO DE 2025