Mudanças entre as edições de "Teste da Elastase-1 Fecal"
(→Qual a Eficácia do Exame) |
(→Em que Consiste o Exame) |
||
| Linha 5: | Linha 5: | ||
==Em que Consiste o Exame== | ==Em que Consiste o Exame== | ||
O teste não é invasivo, é simples de realizar e não requer dietas especiais ou interrupção de tratamento, sendo realizado na seguinte sequência: | O teste não é invasivo, é simples de realizar e não requer dietas especiais ou interrupção de tratamento, sendo realizado na seguinte sequência: | ||
| + | |||
- Coleta da amostra: é coletada uma amostra de fezes, que é enviada ao laboratório para análise. | - Coleta da amostra: é coletada uma amostra de fezes, que é enviada ao laboratório para análise. | ||
| + | |||
- Medição da elastase: o laboratório mede a concentração de elastase-1 na amostra. | - Medição da elastase: o laboratório mede a concentração de elastase-1 na amostra. | ||
| + | |||
- Interpretação dos resultados: | - Interpretação dos resultados: | ||
| + | |||
Resultados normais: Indicam função pancreática adequada. | Resultados normais: Indicam função pancreática adequada. | ||
Resultados alterados: Sugerem insuficiência pancreática exócrina grave. | Resultados alterados: Sugerem insuficiência pancreática exócrina grave. | ||
| − | Valores intermediários: Podem indicar insuficiência pancreática exócrina leve a moderada. | + | Valores intermediários: Podem indicar insuficiência pancreática exócrina leve a moderada. |
==Qual a Eficácia do Exame== | ==Qual a Eficácia do Exame== | ||
Edição das 18h05min de 22 de maio de 2025
O teste da elastase-1 fecal avalia a função pancreática exócrina, ou seja, checa se o pâncreas está produzindo enzimas suficientes para a digestão adequada dos alimentos. Este teste tem importância especialmente em pacientes com fibrose cística, pois a fibrose cística frequentemente afeta o pâncreas e pode causar insuficiência pancreática. Também pode ser indicado para avaliar a função pancreática em pacientes com pancreatite crônica, câncer de pâncreas, ou outras doenças que afetam o pâncreas.
Índice
Em que Consiste o Exame
O teste não é invasivo, é simples de realizar e não requer dietas especiais ou interrupção de tratamento, sendo realizado na seguinte sequência:
- Coleta da amostra: é coletada uma amostra de fezes, que é enviada ao laboratório para análise.
- Medição da elastase: o laboratório mede a concentração de elastase-1 na amostra.
- Interpretação dos resultados:
Resultados normais: Indicam função pancreática adequada. Resultados alterados: Sugerem insuficiência pancreática exócrina grave. Valores intermediários: Podem indicar insuficiência pancreática exócrina leve a moderada.
Qual a Eficácia do Exame
O teste é mais específico que os comparadores para identificação da insuficiência pancreática e pode direcionar melhor a conduta terapêutica.
No entanto, é importante lembrar que o teste não substitui outros exames e que a interpretação dos resultados deve ser feita em conjunto com a avaliação clínica do paciente pelo seu médico assistente.
Registro na ANVISA
As empresas farmacêuticas,
Incorporação no SUS
Conforme a PORTARIA SECTICS/MS Nº 25, DE 12 DE MAIO DE 2025 Torna pública a decisão de incorporar, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, o teste da elastase-1 fecal para diagnóstico de insuficiência pancreática exócrina. Resolve incorporar, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, o teste da elastase-1 fecal para diagnóstico de insuficiência pancreática exócrina. E conforme determina o art. 25 do Decreto nº 7.646, 21 de dezembro de 2011, as áreas técnicas terão o prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias para efetivar a oferta no SUS. O relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde - Conitec sobre essa tecnologia estará disponível no endereço eletrônico: https://www.gov.br/conitec/pt-br.
A Conitec recomendou inicialmente a incorporação, ao SUS, da ampliação do uso da elastase-1 fecal para diagnóstico de IPE. Esse tema foi discutido durante a 134ª Reunião Ordinária da Comissão, realizada nos dias 02, 03 e 04 de outubro de 2024. Na ocasião, o Comitê de Produtos e Procedimentos considerou que o teste é mais específico para identificação da insuficiência pancreática que os outros já incorporados ao SUS e pode direcionar melhor a conduta terapêutica.
Fontes
1. PORTARIA SECTICS/MS Nº 25, DE 12 DE MAIO DE 2025. [1]
2. Relatório Preliminar 134ª Reunião da Conitec, realizada no dia 04 de outubro de 2024.[2]