Mudanças entre as edições de "Rituximabe"

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(Informações sobre o medicamento na ONCOLOGIA)
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==Classe terapêutica==
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'''''É importante destacar que devido à complexidade do financiamento e dos tratamentos oncológicos, estes serão apresentados de forma diferenciada dos demais medicamentos da plataforma Ceos.'''''
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==Grupo Principal==
  
 
Agentes antineoplásicos <ref>[https://www.whocc.no/atc_ddd_index/?code=L01 Grupo ATC] Acesso 30/04/2018</ref>
 
Agentes antineoplásicos <ref>[https://www.whocc.no/atc_ddd_index/?code=L01 Grupo ATC] Acesso 30/04/2018</ref>
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[[Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC)]] - L01XC02  <ref>[https://www.whocc.no/atc_ddd_index/?code=L01XC02 Código ATC] Acesso 30/04/2018</ref>
 
[[Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC)]] - L01XC02  <ref>[https://www.whocc.no/atc_ddd_index/?code=L01XC02 Código ATC] Acesso 30/04/2018</ref>
  
==Nomes comerciais==
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==Nome comercial==
  
Mabthera ®
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MabThera ®  
  
==Indicações==
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==Como este medicamento funciona?==
  
O medicamento [[rituximabe]] é indicado para o tratamento de Linfoma não Hodgkin em pacientes com linfoma não Hodgkin de células B, baixo grau ou folicular, CD20 positivo, recidivado ou resistente à quimioterapia; pacientes com linfoma não Hodgkin difuso de grandes células B, CD20 positivo, em combinação à quimioterapia CHOP; pacientes com linfoma não Hodgkin de células B, folicular, CD20 positivo, não tratados previamente, em combinação com quimioterapia; e pacientes com linfoma folicular, como tratamento de manutenção, após resposta à terapia de indução. Além disso, o medicamento [[rituximabe]] é indicado, em combinação com metotrexato, para o tratamento de pacientes adultos com artrite reumatoide ativa que tiveram resposta inadequada ou intolerância a uma ou mais terapias de inibição do fator de necrose tumoral (TNF); em combinação com quimioterapia, é indicado para o tratamento de pacientes com leucemia linfoide crônica (LLC) não tratados previamente e com recaída / refratária ao tratamento; e, em combinação com glicocorticoides, é indicado para o tratamento das seguintes vasculites ativas graves: granulomatose com poliangiite (GPA, conhecida também como Granulomatose de Wegener) e poliangiite microscópica (PAM). <ref> [http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=26466752016&pIdAnexo=4128025 Bula do medicamento do profissional] Acesso em 30/04/2018</ref>
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O medicamento [[rituximabe]] é um anticorpo produzido fora do corpo e que se liga a receptores nos linfócitos B, levando à destruição dessas células. <ref>[http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=26466752016&pIdAnexo=4128026 Bula do paciente do medicamento MabThera ®] Acesso 30/04/2018</ref>
  
==Informações sobre o medicamento na ONCOLOGIA==
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==Quais indicações da bula brasileira?==
  
O Manual de Bases Técnicas em Oncologia do Ministério da Saúde<ref> [http://u.saude.gov.br/images/pdf/2015/marco/24/Manual-Oncologia-20a-edi----o-17-03-2015.pdf Manual de Bases Técnicas em Oncologia, Março de 2015] Acesso em: 12/04/2016 </ref> orienta que, à exceção da Talidomida para a quimioterapia do Mieloma Múltiplo ([http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2013/prt0298_21_03_2013.html Portaria SAS/MS 298/2013, retificada]); do Trastuzumabe para a quimioterapia do carcinoma de mama HER-2 positivo (Portaria SAS/MS 73/2013, retificada), do Mesilato de Imatinibe para a quimioterapia do GIST-Tumor do Estroma Gastrointestinal do adulto ([http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2013/prt0073_30_01_2013.html Portaria SAS/MS 494/2014)], para a quimioterapia da LMC-Leucemia Mielóide Crônica (Portarias SAS/MS 114/2012 e [http://www.poderesaude.com.br/novosite/images/Publica%C3%A7%C3%B5es_05.11.2013_-_II.pdf 1.219/2013], retificada em 07/01/2015) e para a quimioterapia da Leucemia Linfoblástica Aguda ([http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2012/prt0115_10_02_2012.html Portarias SAS/MS 115/2012] e 312/2013), do Dasatinibe e do Cloridrato de Nilotinibe para a quimioterapia de 2ª linha da LMC ([http://www.brasilsus.com.br/index.php/legislacoes/sas/2198-103sas Portaria SAS/MS 103], de 30/01/2015) e do Rituximabe para a quimioterapia dos linfomas Difuso de Grandes Células B e Folicular ([http://www.brasilsus.com.br/index.php/legislacoes/sas/2198-103sas Portaria SAS/MS 103], de 30/01/2015), neoplasias malignas com protocolos e diretrizes publicados e que devem ser observados, o Ministério da Saúde e as Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde não fornecem diretamente medicamentos contra o câncer. 
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Conforme bula aprovada pela ANVISA, o medicamento [[rituximabe]] é indicado para o tratamento de:
  
Nestes casos, o fornecimento de medicamentos não ocorre por meio de programas de dispensação de medicamentos do SUS; os medicamentos estão incluídos em procedimentos quimioterápicos registrados no subsistema APAC-SIA/SUS, devendo ser fornecidos pelos hospitais credenciados no SUS e habilitados em Oncologia, sendo ressarcidos conforme o código do procedimento registrado na APAC; e é a respectiva Secretaria de Saúde gestora que repassa o recurso recebido do Ministério da Saúde para o hospital conforme o código do procedimento informado. Cabe exclusivamente ao corpo clínico do estabelecimento de saúde credenciado e habilitado a prerrogativa e a responsabilidade pela prescrição, conforme as condutas adotadas no hospital.
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* Linfoma não Hodgkin:
  
- '''Linfoma Difuso de Grandes Células B''': a [http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2014/prt0956_26_09_2014.html Portaria Nº 956, de 26 de Setembro de 2014], aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Linfoma Difuso de Grandes Células B e estabelece o uso do Rituximabe em 1ª linha.
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- em pacientes com linfoma não Hodgkin de células B, baixo grau ou folicular, CD20 positivo, recidivado ou resistente à quimioterapia;
  
- '''Linfoma Folicular''': A [http://conitec.gov.br/images/Artigos_Publicacoes/ddt_LinfomaFolicular_10102014.pdf Portaria nº 1051], de 10 de Outubro de 2014, aprova as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Linfoma Folicular e recomenda o uso do rituximabe nas seguintes situações:
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- em pacientes com linfoma não Hodgkin difuso de grandes células B, CD20 positivo, em combinação à quimioterapia CHOP;
  
* Rituximabe deve ser utilizado em pacientes sintomáticos com diagnóstico recente de LF em fase avançada que requerem poliquimioterapia de primeira linha.
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- em pacientes com linfoma não Hodgkin de células B, folicular, CD20 positivo, não tratados previamente, em combinação com quimioterapia;
  
* A combinação de poliquimioterapia com rituximabe deve ser o padrão para os pacientes que necessitem de tratamento no momento da recidiva e não receberam quimioterapia com rituximabe previamente.
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- em pacientes com linfoma folicular, como tratamento de manutenção, após resposta à terapia de indução.
  
* A monoterapia com rituximabe pode ser usada em doentes considerados frágeis ou clinicamente incapazes para a poliquimioterapia com associada no momento da recidiva e que não receberam rituximabe previamente.
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* em combinação com metotrexato, é indicado para o tratamento de pacientes adultos com artrite reumatoide ativa que tiveram resposta inadequada ou intolerância a uma ou mais terapias de inibição do fator de necrose tumoral (TNF);
  
* Pacientes não tratados previamente com rituximabe que apresentem transformação histopatológica podem receber quimioterapia contendo este medicamento no tratamento do LFt.
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* em combinação com quimioterapia, é indicado para o tratamento de pacientes com leucemia linfoide crônica (LLC) não tratados previamente e com recaída / refratária ao tratamento;
  
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* em combinação com glicocorticoides, é indicado para o tratamento das seguintes vasculites ativas graves: granulomatose com poliangiite (GPA, conhecida também como Granulomatose de Wegener) e poliangiite microscópica (PAM). <ref> [http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=26466752016&pIdAnexo=4128025 Bula do profissional do medicamento MabThera ®] Acesso 30/04/2018</ref>
  
A [http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/outubro/13/MINUTA-de-Portaria-SAS-Linfoma-Folicular-03-10-2014.pdf Portaria SAS/MS nº 1051, de 10 de outubro de 2014] contempla as seguintes CID10:
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== Padronização no SUS==
  
- '''C82.0'''- Linfoma não-Hodgkin, pequenas células clivadas, folicular.
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[http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relacao_nacional_medicamentos_rename_2017.pdf Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME 2017]
  
- '''C82.1'''- Linfoma não-Hodgkin, misto, de pequenas e grandes células clivadas, folicular.
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[http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0006_03_10_2017.html Portaria de Consolidação nº 6, de 28 de setembro de 2017] - Consolidação das normas sobre o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde
  
- '''C82.2'''- Linfoma não-Hodgkin, grandes células, folicular.
+
[http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.html Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017] - Consolidação das normas sobre as políticas nacionais de saúde do Sistema Único de Saúde
  
- '''C82.7'''- Outros tipos de linfoma não-Hodgkin, folicular.
+
[http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2017/poc0015_26_12_2017.html Portaria Conjunta SAS/SCTIE nº 15, de 11 de dezembro de 2017] - [http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/janeiro/04/Portaria-Conjunta-15-PCDT-da-AR-11-12-2017.pdf Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Artrite Reumatoide]
  
- '''C82.9'''- Linfoma não-Hodgkin, folicular, não especificado.
+
[http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/outubro/13/MINUTA-de-Portaria-SAS-Linfoma-Folicular-03-10-2014.pdf Portaria SAS/MS nº 1.051, de 10 de outubro de 2014] - [http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/outubro/13/MINUTA-de-Portaria-SAS-Linfoma-Folicular-03-10-2014.pdf Aprova as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Linfoma Folicular]
  
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==O SUS disponibiliza este medicamento na oncologia?==
  
- '''Leucemia linfoide crônica''': o uso do rituximabe não é padronizado pelo SUS como parte do tratamento de Leucemia Linfoide Crônica e não há protocolo clínico estabelecido através de portaria do Ministério da Saúde.
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Sim, o SUS disponibiliza o medicamento para o tratamento do linfoma folicular.
  
- '''Granulomatose com poliangiite (Granulomatose de Wegener) e poliangiite microscópica (PAM)''':o uso do rituximabe não é padronizado pelo SUS para tratamento poliangiite e polangiite microscópica.
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O medicamento [[rituximabe]] é uma opção terapêutica disponível para o tratamento do linfoma folicular conforme descrito na [http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/outubro/13/MINUTA-de-Portaria-SAS-Linfoma-Folicular-03-10-2014.pdf Portaria SAS/MS nº 1.051, de 10 de outubro de 2014], que aprova as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Linfoma Folicular (LF). As referidas diretrizes indicam o uso do rituximabe como quimioterapia de primeira linha (em pacientes que não receberam tratamento sistêmico prévio), em pacientes com 1, 2, 3A ou 3B e capacidade funcional preservada (escala ECOG 0 ou 1), em combinação com quimioterapia [ciclofosfamida, vincristina e prednisona (CVP); ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina e prednisona (CHOP); fludarabina, ciclofosfamida e mitoxantrona (FCM); ou fludarabina e ciclofosfamida (FC)], máximo de 8 ciclos. E como quimioterapia de segunda linha (em pacientes que receberam tratamento sistêmico prévio '''sem''' rituximabe), em pacientes com LF grau 1, 2 ou 3 A e capacidade funcional preservada (escala ECOG 0 ou 1), em combinação com quimioterapia (CVP, CHOP, FCM ou FC), máximo de 8 ciclos; e em pacientes com LF grau 1, 2 ou 3 A e capacidade funcional comprometida (escala ECOG 2), recomenda-se rituximabe semanal em monoterapia por quatro semanas.
  
==Padronização no SUS no CEAF==
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'''Entretanto, a disponibilização do medicamento dependerá do protocolo de cada instituição que realiza o tratamento oncológico.'''
 
 
[http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relacao_nacional_medicamentos_rename_2017.pdf Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME 2017]
 
 
 
[http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0006_03_10_2017.html Portaria de Consolidação nº 6, de 28 de setembro de 2017] - Consolidação das normas sobre o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde
 
 
 
[http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.html Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017] - Consolidação das normas sobre as políticas nacionais de saúde do Sistema Único de Saúde
 
 
 
[http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2017/poc0015_26_12_2017.html Portaria Conjunta SAS/SCTIE nº 15, de 11 de dezembro de 2017] - [http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/janeiro/04/Portaria-Conjunta-15-PCDT-da-AR-11-12-2017.pdf Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Artrite Reumatoide]
 
  
==Informações sobre o medicamento no CEAF==
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==Como é a padronização deste medicamento no SUS, via Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF)?==
  
O medicamento [[rituximabe]] está padronizado pelo Ministério da Saúde para '''portadores de Artrite Reumatoide - CID10 M05.0, M05.3, M05.8, M06.0 e M06.8 e M08.0.''' Encontra-se disponível pela SES/SC, via [[Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF)]], '''na apresentação de 10 mg/mL (frasco-ampola de 50 mL [500mg] - solução injetável),''' sendo necessário o preenchimento dos critérios de inclusão definidos pelo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – PCDT da doença.
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O medicamento [[rituximabe]] está padronizado pelo Ministério da Saúde para '''portadores de Artrite Reumatoide - CID10 M05.0, M05.3, M05.8, M06.0 e M06.8'''. Encontra-se disponível pela SES/SC, via [[Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF)]], '''na apresentação de 10 mg/mL (frasco-ampola de 50 mL [500mg] - solução injetável),''' sendo necessário o preenchimento dos critérios de inclusão definidos pelo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – PCDT da doença.
  
 
Consultar como o paciente pode ter [[Acesso ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica - CEAF]] e quais os documentos necessários.
 
Consultar como o paciente pode ter [[Acesso ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica - CEAF]] e quais os documentos necessários.

Edição das 22h27min de 30 de abril de 2018

É importante destacar que devido à complexidade do financiamento e dos tratamentos oncológicos, estes serão apresentados de forma diferenciada dos demais medicamentos da plataforma Ceos.

Grupo Principal

Agentes antineoplásicos [1]

Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC) - L01XC02 [2]

Nome comercial

MabThera ®

Como este medicamento funciona?

O medicamento rituximabe é um anticorpo produzido fora do corpo e que se liga a receptores nos linfócitos B, levando à destruição dessas células. [3]

Quais indicações da bula brasileira?

Conforme bula aprovada pela ANVISA, o medicamento rituximabe é indicado para o tratamento de:

  • Linfoma não Hodgkin:

- em pacientes com linfoma não Hodgkin de células B, baixo grau ou folicular, CD20 positivo, recidivado ou resistente à quimioterapia;

- em pacientes com linfoma não Hodgkin difuso de grandes células B, CD20 positivo, em combinação à quimioterapia CHOP;

- em pacientes com linfoma não Hodgkin de células B, folicular, CD20 positivo, não tratados previamente, em combinação com quimioterapia;

- em pacientes com linfoma folicular, como tratamento de manutenção, após resposta à terapia de indução.

  • em combinação com metotrexato, é indicado para o tratamento de pacientes adultos com artrite reumatoide ativa que tiveram resposta inadequada ou intolerância a uma ou mais terapias de inibição do fator de necrose tumoral (TNF);
  • em combinação com quimioterapia, é indicado para o tratamento de pacientes com leucemia linfoide crônica (LLC) não tratados previamente e com recaída / refratária ao tratamento;
  • em combinação com glicocorticoides, é indicado para o tratamento das seguintes vasculites ativas graves: granulomatose com poliangiite (GPA, conhecida também como Granulomatose de Wegener) e poliangiite microscópica (PAM). [4]

Padronização no SUS

Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME 2017

Portaria de Consolidação nº 6, de 28 de setembro de 2017 - Consolidação das normas sobre o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde

Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017 - Consolidação das normas sobre as políticas nacionais de saúde do Sistema Único de Saúde

Portaria Conjunta SAS/SCTIE nº 15, de 11 de dezembro de 2017 - Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Artrite Reumatoide

Portaria SAS/MS nº 1.051, de 10 de outubro de 2014 - Aprova as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Linfoma Folicular

O SUS disponibiliza este medicamento na oncologia?

Sim, o SUS disponibiliza o medicamento para o tratamento do linfoma folicular.

O medicamento rituximabe é uma opção terapêutica disponível para o tratamento do linfoma folicular conforme descrito na Portaria SAS/MS nº 1.051, de 10 de outubro de 2014, que aprova as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Linfoma Folicular (LF). As referidas diretrizes indicam o uso do rituximabe como quimioterapia de primeira linha (em pacientes que não receberam tratamento sistêmico prévio), em pacientes com 1, 2, 3A ou 3B e capacidade funcional preservada (escala ECOG 0 ou 1), em combinação com quimioterapia [ciclofosfamida, vincristina e prednisona (CVP); ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina e prednisona (CHOP); fludarabina, ciclofosfamida e mitoxantrona (FCM); ou fludarabina e ciclofosfamida (FC)], máximo de 8 ciclos. E como quimioterapia de segunda linha (em pacientes que receberam tratamento sistêmico prévio sem rituximabe), em pacientes com LF grau 1, 2 ou 3 A e capacidade funcional preservada (escala ECOG 0 ou 1), em combinação com quimioterapia (CVP, CHOP, FCM ou FC), máximo de 8 ciclos; e em pacientes com LF grau 1, 2 ou 3 A e capacidade funcional comprometida (escala ECOG 2), recomenda-se rituximabe semanal em monoterapia por quatro semanas.

Entretanto, a disponibilização do medicamento dependerá do protocolo de cada instituição que realiza o tratamento oncológico.

Como é a padronização deste medicamento no SUS, via Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF)?

O medicamento rituximabe está padronizado pelo Ministério da Saúde para portadores de Artrite Reumatoide - CID10 M05.0, M05.3, M05.8, M06.0 e M06.8. Encontra-se disponível pela SES/SC, via Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), na apresentação de 10 mg/mL (frasco-ampola de 50 mL [500mg] - solução injetável), sendo necessário o preenchimento dos critérios de inclusão definidos pelo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – PCDT da doença.

Consultar como o paciente pode ter Acesso ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica - CEAF e quais os documentos necessários.

CABE AO PACIENTE A RESPONSABILIDADE DE BUSCAR ATENDIMENTO PELA VIA ADMINISTRATIVA por meio do CEAF e atender as exigências preconizadas no PCDT (exames, documentos, receita, termo de consentimento e laudo médico, entre outros) para solicitação e possibilidade de deferimento do medicamento. Os documentos serão analisados por técnicos da SES/SC, e estando de acordo com o protocolo, serão liberados e posteriormente ficarão disponíveis para o paciente na sua respectiva unidade de saúde e serão entregues conforme o tempo previsto para cada tratamento.

Referências

  1. Grupo ATC Acesso 30/04/2018
  2. Código ATC Acesso 30/04/2018
  3. Bula do paciente do medicamento MabThera ® Acesso 30/04/2018
  4. Bula do profissional do medicamento MabThera ® Acesso 30/04/2018
  • As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.