Mudanças entre as edições de "Octreotida"
(→Informações sobre o medicamento) |
(→Informações sobre o medicamento) |
||
| Linha 72: | Linha 72: | ||
==Informações sobre o medicamento== | ==Informações sobre o medicamento== | ||
| − | O medicamento '''octreotida''' está padronizado pelo Ministério da Saúde para '''portadores de acromegalia, CID10 E22.0.''' Encontra-se disponível pela SES/SC, via [[Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF)]], '''nas apresentações 0,1 mg/mL (ampola) e liberação prolongada (LAR) de 10mg, 20mg, 30mg (injetável),''' sendo necessário o preenchimento dos critérios de inclusão definidos pelo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – PCDT da doença. | + | O medicamento '''octreotida''' está padronizado pelo Ministério da Saúde para '''portadores de acromegalia, CID10 E22.0.''' Encontra-se disponível pela SES/SC, via [[Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF)]], '''nas apresentações 0,1 mg/mL (ampola) e liberação prolongada (LAR) de 10mg, 20mg, 30mg (injetável por frasco-ampola),''' sendo necessário o preenchimento dos critérios de inclusão definidos pelo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – PCDT da doença. |
Edição das 18h30min de 20 de dezembro de 2017
Índice
Classe terapêutica
Hormônios pituitários hipotalâmicos e análagos [1]
Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC) - L04AA24 [2]
Outros hormônios e produtos equivalentes [3]
Nomes comerciais
Sandostatin ®, Sandostatin LAR ®, Octride ®
Indicações
O medicamento octreotida é indicado para tratamento:
- Acromegalia: controle dos sintomas e redução dos níveis de hormônios que estão aumentados (hormônio de crescimento e IGF-1) em pacientes com acromegalia.
- Tumores neuroendócrinos: alívio dos sintomas associados com tumores endócrinos gastroenteropancreáticos funcionais:
• Tumores carcinoides com características da síndrome carcinoide.
• VIPomas.
• Glucagonomas.
• Gastrinomas/síndrome de Zollinger-Ellison, geralmente em associação com terapia inibidores da bomba de prótons ou com antagonista-H2, com ou sem antiácidos.
• Insulinomas, para controle pré-operatório de hipoglicemia e terapia de manutenção.
• GHRHomas. - octreotida não constitui terapia antitumoral e não tem efeito curativo em tais pacientes.
• Controle de diarreia refratária associada com AIDS.
• Prevenção de complicações após cirurgia pancreática.
• Controle emergencial para cessar o sangramento e proteger contra o ressangramento causado por varizes gastroesofágicas em pacientes com cirrose. Octreotida deve ser usado em associação com tratamento específico, como a escleroterapia endoscópica [4].
A octreotida na forma farmacêutica de longa duração (LAR), é indicada para:
- Tratamento de pacientes com acromegalia:
• quando o tratamento com a outra forma da octreotida, administrada todos os dias através de uma injeção por via subcutânea, tiver mostrado resultado satisfatório; a troca para a octreotida de longa duração (LAR) significa que as injeções serão muito menos frequentes;
• quando outros tipos de tratamento para acromegalia (cirurgia ou radioterapia) forem inadequados ou ineficazes;
• após a radioterapia para cobrir o período até a radioterapia começar a fazer efeito completamente
- Alívio de sintomas associados com a superprodução de alguns hormônios específicos e outras substâncias
relacionadas pelo estômago, intestino ou pâncreas. Geralmente administrado em pacientes que já responderam bem ao tratamento com octreotida subcutâneo.
- Tratamento de tumores neuroendócrinos localizados no intestino (por exemplo: apêndice, intestino delgado ou cólon) [5].
Padronização no SUS
Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME 2017
Portaria GM/MS nº 1.554 de 30 de julho de 2013
Anexos da Portaria nº 1.554 de 30 de julho de 2013
Portaria SAS/MS nº 199, de 25 de setembro de fevereiro de 2013 - Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Acromegalia
Informações sobre o medicamento
O medicamento octreotida está padronizado pelo Ministério da Saúde para portadores de acromegalia, CID10 E22.0. Encontra-se disponível pela SES/SC, via Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), nas apresentações 0,1 mg/mL (ampola) e liberação prolongada (LAR) de 10mg, 20mg, 30mg (injetável por frasco-ampola), sendo necessário o preenchimento dos critérios de inclusão definidos pelo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – PCDT da doença.
Consultar como o paciente pode ter Acesso ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica - CEAF e quais os documentos necessários.
CABE AO PACIENTE A RESPONSABILIDADE DE BUSCAR ATENDIMENTO PELA VIA ADMINISTRATIVA por meio do CEAF e atender as exigências preconizadas no PCDT (exames, documentos, receita, termo de consentimento e laudo médico, entre outros) para solicitação e possibilidade de deferimento do medicamento. Os documentos serão analisados por técnicos da SES/SC, e estando de acordo com o protocolo, serão liberados e posteriormente ficarão disponíveis para o paciente na sua respectiva unidade de saúde e serão entregues conforme o tempo previsto para cada tratamento.
Referências
- ↑ Grupo ATC Acesso 06/12/2017
- ↑ Código ATC Acesso 06/12/2017
- ↑ [https:// https://consultas.anvisa.gov.br/#/medicamentos/250000132179210/?nomeProduto=sandostatin Classe Terapêutica - Registro ANVISA] Acesso 06/12/2017
- ↑ Bula do medicamento do paciente Acesso em 20/12/2017
- ↑ Bula do medicamento do paciente Acesso em 20/12/2017