Mudanças entre as edições de "Anastrozol"

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m (Substituindo texto 'Exceto pela Talidomida para o tratamento de Mieloma Múltiplo e pelo Mesilato de Imatinibe para a quimioterapia do Tumor do Estroma Gastrointestinal (GIST), da Leucemia Mieloide Crônica e Leucemia Linfoblástica Aguda cromosso)
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==Classe terapêutica==
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== Classe terapêutica ==
  
Antineoplásico
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Antineoplásico (inibidor da aromatase)
  
==Nomes comerciais==
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== Nomes Comerciais ==
  
Anastrolibbs, Arimidex
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Arimidex, Anastrolibbs
  
==Principais informações==
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==Resumo==
  
[[Anastrozol]] é um potente inibidor não-hormonal da aromatase e altamente seletivo. Em mulheres na pós-menopausa, o estradiol é produzido primariamente a partir da conversão da androstenediona em estrona através do complexo enzimático aromatase nos tecidos periféricos. Subseqüentemente, a estrona é convertida em estradiol. Foi demonstrado que a redução dos níveis de estradiol circulante produz um efeito benéfico em mulheres com câncer de mama. Nas mulheres na pós-menopausa, anastrozol em dose diária de 1mg, produziu supressão do estradiol superior a 80%, usando-se um método altamente sensível<ref>[http://cdn-1.consultaremedios.com.br/bulas/69/41750.pdf Bula do medicamento]</ref>.
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O '''anastrozol''' tem registro na ANVISA e é padronizado pelo SUS para algumas situações no tratamento de câncer de mama.
  
Esse medicamento está indicado para tratamento do câncer de mama inicial em mulheres na pós-menopausa, redução da incidência de câncer de mama contralateral em pacientes recebendo anastrozol como tratamento adjuvante para câncer de mama inicial e tratamento de câncer de mama avançado em mulheres na pós-menopausa<ref>[http://cdn-1.consultaremedios.com.br/bulas/69/41750.pdf Bula do medicamento]</ref>.
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==Principais informações==
 
 
Um programa extenso de estudos clínicos de Fase III mostrou que anastrozol é um tratamento eficaz do câncer de mama inicial e do câncer de mama avançado, adequado para terapia endócrina, em mulheres na pós-menopausa.  Em um estudo amplo de Fase III, conduzido em 9366 mulheres na pós-menopausa com câncer de mama operável, foi demonstrado que anastrozol é estatisticamente superior ao tamoxifeno quanto à sobrevida livre de doença. A incidência de câncer de mama contralateral apresentou redução estatisticamente significativa para o anastrozol comparado ao tamoxifeno. O tempo para recidiva à distância também foi numericamente superior para o anastrozol. A combinação de anastrozol e tamoxifeno não demonstrou quaisquer benefícios relacionados à eficácia em comparação ao tamoxifeno sozinho. Para a população com receptor hormonal positivo, definida de forma prospectiva, foi observada superioridade estatística para a sobrevida livre de doença a favor do anastrozol versus tamoxifeno. Novamente, a combinação de anastrozol e tamoxifeno não demonstrou quaisquer benefícios relacionados à eficácia em comparação ao tamoxifeno isolado neste grupo de pacientes<ref>[http://cdn-1.consultaremedios.com.br/bulas/69/41750.pdf Bula do medicamento]</ref>.
 
 
 
A eficácia e segurança do anastrozol comparado com tamoxifeno como tratamento adjuvante inicial de mulheres pós-menopausa foram avaliadas em um grande estudo multicêntrico randomizado denominado "'Arimidex', Tamoxifen, Alone or in Combination" (estudo ATAC). Resultados após seguimento mediano de 100 meses demonstraram que as pacientes que usaram anastrozol tiveram maior tempo livre de doença (Hazard Ratio [HR] 0,85; p=0,003), além de menor incidência de alguns eventos adversos durante o tratamento. Com base nesse estudo diversos autores recomendam a utilização preferencial do anastrozol em substituição ao tamoxifeno no tratamento adjuvante de mulheres com câncer de mama após a menopausa<ref>[http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-42302009000500015&script=sci_arttext SASSE, A. D. & SASSE, E. C. Estudo de custo-efetividade do anastrozol adjuvante no câncer de mama em mulheres pós-menopausa]</ref>.
 
 
 
Apesar dos benefícios descritos anteriormente, o uso inicial de inibidores de aromatase pode trazer novas preocupações em conseqüência ao seu perfil de toxicidade. A análise tardia de segurança do estudo ATAC demonstrou que pacientes que utilizaram o anastrozol apresentaram maior incidência de perda de massa óssea, artralgia e fraturas. Além disso, o uso de anastrozol também está associado a um aumento de três vezes do risco de hipercolesterolemia<ref>[http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-42302009000500015&script=sci_arttext SASSE, A. D. & SASSE, E. C. Estudo de custo-efetividade do anastrozol adjuvante no câncer de mama em mulheres pós-menopausa]</ref>.
 
 
 
Além das preocupações com os novos efeitos colaterais, o custo associado à incorporação do anastrozol na prática clínica diária também é motivo de controvérsia em todo mundo. Por ser uma neoplasia de alta incidência, os custos associados ao tratamento têm alto impacto em orçamentos de sistemas de saúde, tanto âmbito público como o privado. Atualmente, a terapia sistêmica representa, com quimioterapia e hormonioterapia, grande parte dos custos envolvidos com pacientes portadoras de câncer de mama. Como o aumento de custos na saúde é um acontecimento mundial, a avaliação econômica antes da aprovação do medicamento pelas entidades regulatórias tem se tornado regra em muitos países desenvolvidos. Em países em desenvolvimento, como o Brasil, com recursos financeiros ainda mais limitados para a saúde, a avaliação dos custos envolvidos com potencial maior eficácia e efetividade de uma nova droga antineoplásica é imperativa. Apesar dessa necessidade, a análise de custo-efetividade ainda não é regra nos sistemas de saúde brasileiros<ref>[http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-42302009000500015&script=sci_arttext SASSE, A. D. & SASSE, E. C. Estudo de custo-efetividade do anastrozol adjuvante no câncer de mama em mulheres pós-menopausa]</ref>.
 
 
 
==Informações sobre o medicamento/alternativas==
 
 
 
A '''atenção especializada em oncologia''' está composta por estabelecimentos habilitados como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) ou Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON). São instituições destinadas ao atendimento integral dos pacientes oncológicos e devem fornecer a medicação prescrita, desde que de eficiência comprovada. Estes centros são financiados e os critérios para tratamento são definidos pela União (Ministério da Saúde).
 
 
 
Desta forma, o tratamento a pacientes com neoplasia, após implementação dos CACON(s)/UNACON, é realizado através dessas instituições, as quais são clínicas e hospitais cadastrados no SUS com o objetivo de tratar integralmente pacientes com essa patologia.
 
 
 
Ressalta-se que, a compra e administração do tratamento é toda efetuada pelos CACON(s)/UNACON, com posterior cobrança da UNIÃO através de APAC – Autorização para Procedimentos de Alta Complexidade, a qual é realizada com a codificação em conformidade com os procedimentos tabelados, e, em conformidade com o tratamento realizado em cada paciente.
 
 
 
Ressalta-se ainda que, com a implantação da APAC-ONCO, a tabela de procedimentos do SUS não refere a medicamentos, mas sim indicações terapêuticas de tipos e situações tumorais especificadas em cada procedimento descrito e independente de esquema terapêutico utilizado, conforme orientação exarada pela UNIÃO dentro de sua competência para organização do Sistema.
 
 
 
Salvo algumas poucas exceções, '''o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde não padronizam nem fornecem medicamentos antineoplásicos diretamente aos hospitais ou aos usuários do SUS'''. Os procedimentos quimioterápicos da tabela do SUS não fazem referência a qualquer medicamento e são aplicáveis às situações clínicas específicas para as quais terapias antineoplásicas medicamentosas são indicadas. Ou seja, '''os hospitais credenciados no SUS e habilitados em Oncologia são os responsáveis pelo fornecimento de medicamentos oncológicos que eles, livremente, padronizam, adquirem e fornecem, cabendo-lhes codificar e registrar conforme o respectivo procedimento. Assim, a partir do momento em que um hospital é habilitado para prestar assistência oncológica pelo SUS, a responsabilidade pelo fornecimento do medicamento antineoplásico é desse hospital, seja ele público ou privado, com ou sem fins lucrativos.'''
 
 
 
São os CACON/UNACONs que podem informar os tratamentos disponíveis para as neoplasias e esclarecer as diretrizes estabelecidas nas Portarias. Sugerimos consulta à instituição correspondente à região de residência do paciente para verificar a possibilidade de atendimento e os tratamentos disponíveis.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BLUMENAU - MACRORREGIÃO VALE DO ITAJAÍ
 
 
 
Fundação Hospitalar de Blumenau/ Hospital Santo Antônio (UNACON)
 
 
 
Rua Itajaí, nº 545, Vorstadt, – 89015-200- Blumenau -SC
 
Telefone: 47 3231-4000/3231-4009
 
Fax: (47) 3231-4077
 
 
 
 
 
Hospital Santa Isabel/ Sociedade Divina Providência (UNACON com serviço de radioterapia)
 
 
 
Rua: Marechal Floriano Peixoto, nº 300- Centro -CEP-89.010-906- Blumenau – SC
 
Telefone: (47) 3321-1000
 
Fax: (47) 3321-1001/ 3326-9258
 
 
 
 
 
CHAPECÓ - MACRORREGIÃO EXTREMO OESTE
 
 
 
Hospital Regional do Oeste/ Associação Hospitalar Lenoir Vargas Ferreira (UNACON com serviço de radioterapia e hematologia)
 
 
 
Rua Florianópolis, nº1448 E - CEP- 89.812-121- Chapecó – SC
 
Telefone: (49) 3321-6500 / 3321-6511
 
Fax: (49) 3321-6571
 
 
 
 
 
CRICIÚMA - MACRORREGIÃO CRICIÚMA
 
 
 
Hospital São José/ Sociedade Caritativa Santo Agostinho (UNACON com serviço de radioterapia e hematologia)
 
 
 
Rua Coronel Pedro Benedet, nº 630, Centro -CEP-88.801-250-Criciúma – SC
 
Telefone: (48) 3431-1500
 
Fax: (48) 3431-1617
 
 
 
 
 
FLORIANÓPOLIS - MACRORREGIÃO GRANDE FLORIANÓPOLIS
 
 
 
Centro de Pesquisas Oncológicas - CEPON/ Fundação de Apoio ao Hemocentro (UNACON com serviço de radioterapia e hematologia)
 
 
 
Rodovia Admar Gonzaga, SC nº 404, km 0,5, Itacorubi, -CEP- 88.034-000 Florianópolis – SC
 
Telefone: (48) 3331-1400 / 33311440
 
Fax: (48) 3331-1467
 
 
 
 
 
Hospital Carmela Dutra/ CEPON/ Fundação de Apoio ao Hemocentro (hematologia)
 
 
 
Rua Irmã Benvarda, nº 208, Centro -CEP: 88.015-270- Florianópolis – SC
 
Telefone: (48) 3251-7500 / 3251-7505
 
Fax: (48) 3251-7506
 
 
 
 
 
Hospital Governador Celso Ramos/ Fundação de Apoio ao Hemocentro (UNACON com serviço de radioterapia e hematologia)
 
 
 
Rua Irmã Benwarda, nº 297, Centro- CEP: 88.015-270 Florianópolis – SC
 
Telefone: (48) 3251-7000
 
Fax: (48) 3251-7028
 
 
 
 
 
Hospital Infantil Joana de Gusmão (UNACON exclusiva de oncologia pediátrica)
 
 
 
Rua Rui Barbosa, nº152, Agronômica- CEP- 88.025-301-Florianópolis – SC
 
Telefone: (48) 3251-9000
 
Fax: (48) 3251-9013/ 3251-9024
 
 
 
 
 
Hospital Universitário/ Universidade Federal de Santa Catarina (UNACON com serviço de hematologia)
 
 
 
Campus Universitário, CEP-88040-970-Florianópolis – SC
 
Telefone: (48) 3721-9100 / 3721-9163
 
Fax: (48) 3721-8354
 
 
 
 
 
Hospital de Caridade - Radioterapia
 
 
 
Rua Menino Deus, 376, Centro, Florianópolis – SC
 
Telefone: (48) 3223-2085
 
Fax: (48) 3223-2919
 
 
 
 
 
 
 
ITAJAÍ - MACRORREGIÃO VALE DO ITAJAÍ
 
 
 
Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhansen/ Inst. das Pequenas Missionárias Maria Imaculada (UNACON)
 
 
 
Avenida Marcos Konder, nº 1111-Centro -CEP- 88.301- 303- Itajaí – SC
 
Telefone: (47) 3249-9400
 
Fax: (47) 3348-8946
 
 
 
 
 
JARAGUÁ DO SUL
 
 
 
Hospital e Maternidade São José
 
 
 
Rua: Dr. Waldemiro Mazurechen, nº 80 – Centro- CEP- 89.251-830- Jaraguá do Sul-SC
 
Telefone: (47) 3274-5000 / 3275-1640
 
Fax: (47) 3371-1588
 
 
 
 
 
JOAÇABA – MACRORREGIÃO MEIO-OESTE
 
 
 
Hospital Universitário Santa Terezinha/ Fundação Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNACON com serviço de radioterapia)
 
 
 
Travessa Domingos Floriani Bonato, nº 37-CEP-  89600-000-Joaçaba-SC
 
Telefone: (49) 355-19500
 
Fax: (49) 3551-9540
 
 
 
 
 
JOINVILLE - MACRORREGIÃO NORDESTE
 
 
 
Hospital Municipal São José (CACON)
 
 
 
Avenida Getulio Vargas, nº 238 – 89.202-000 -Joinville – SC
 
Telefones: (47) 34416-666 / 3441-6605.
 
coordenahmsj@yahoo.com.br  Mª Helena 34416568
 
Hospital  Materno Infantil  Dr.Jeser Amarante Farias – Fone: 047- 31451609
 
 
 
 
 
LAGES - MACRORREGIÃO PLANALTO SERRANO
 
  
Hospital Geral e Maternidade Tereza Ramos (UNACON)
+
'''Anastrozol''' pertence a uma classe de medicamentos chamados de inibidores da aromatase. Isto significa que ele interfere em algumas ações da aromatase, uma substância que afeta o nível de certos hormônios sexuais femininos, tais como os estrógenos.
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Sabe-se que a redução dos níveis do hormônio estradiol no sangue produz um efeito benéfico em mulheres na pós-menopausa que apresentam câncer de mama. Nas mulheres na pós-menopausa, anastrozol em dose diária de 1 mg, produziu supressão do estradiol superior a 80%. A melhora dos sintomas é observada com o decorrer do tratamento.
  
Rua Marechal Deodoro, nº 799- Centro, -CEP-88.501-001- Lages – SC
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==Registro na ANVISA==
Telefone: (49) 3251-0022
 
Fax: (49) 3251-0004
 
  
 +
O '''anastrozol''' tem registro na ANVISA e é aprovado em bula para:
  
PORTO UNIÃO - MACRORREGIÃO PLANALTO NORTE
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-Tratamento do câncer de mama inicial em mulheres na pós-menopausa: os benefícios do tratamento foram observados em pacientes com tumores receptor hormonal positivos.
  
Hospital de Caridade São Braz de Porto União (UNACON)
+
- Tratamento do câncer de mama avançado em mulheres na pós-menopausa. <ref>[http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=8839662014&pIdAnexo=2247088 Bula do medicamento] Acesso em: 08/09/2016 </ref>
  
Rua Frei Rogério, nº579 - CEP- 89400-000- Porto União – SC
+
==Disponibilidade do medicamento no SUS==
Telefone/ Fax: (42) 3521-2233
 
  
 +
A [http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2015/prt1008_30_09_2015.html Portaria 1.008, de 30 de setembro de 2015] que aprova as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Carcinoma de Mama, coloca o anastrozol como opção terapêutica, conforme segue:
  
TUBARÃO – MACROREGIÃO SUL
+
- Para as mulheres com receptores hormonais positivos, as opções de tratamento hormonal adjuvante são o tamoxifeno (TMX) na dose de 20 mg por dia, indicado em mulheres na pré-menopausa e pós-menopausa, ou um inibidor da aromatase (IA), que é indicado apenas para mulheres na pós-menopausa. Os IA incluem o anastrazol (1 mg/dia), letrozol (2,5 mg/dia) e exemestano (25 mg/dia).
  
Hospital Nossa Senhora da Conceição/ Sociedade Divina Providência (UNACON)
+
- Para mulheres com câncer de mama avançado.Os medicamentos utilizados são o tamoxifeno, os inibidores da aromatase (exemestano, anastrozol ou letrozol), os análogos do LHRH e o fulvestranto.
  
Rua Vidal Ramos, nº 215-CEP-  88.701-160 -Tubarão-SC
+
Os códigos da tabela SIGTAP que podem ser usados para cobrança de tratamentos hormonais em câncer de mama são:
Telefone: (48) 3631-7000 – Onco:36317052 (enfª Ariane)
 
Fax: (48) 3631-7088
 
  
 +
03.04.02.033-8 - Hormonioterapia do carcinoma de mama avançado - 2ª linha
 +
03.04.02.034-6 - Hormonioterapia do carcinoma de mama avançado- 1ª linha
 +
03.04.05.004-0 - Hormonioterapia do carcinoma de mama em estádio I
 +
03.04.05.011-3 - Hormonioterapia do carcinoma de mama em estádio III
 +
03.04.05.012-1 - Hormonioterapia do carcinoma de mama em estádio II
  
 
==Referências==
 
==Referências==
<references>
+
<references/>

Edição das 21h14min de 8 de setembro de 2016

Classe terapêutica

Antineoplásico (inibidor da aromatase)

Nomes Comerciais

Arimidex, Anastrolibbs

Resumo

O anastrozol tem registro na ANVISA e é padronizado pelo SUS para algumas situações no tratamento de câncer de mama.

Principais informações

Anastrozol pertence a uma classe de medicamentos chamados de inibidores da aromatase. Isto significa que ele interfere em algumas ações da aromatase, uma substância que afeta o nível de certos hormônios sexuais femininos, tais como os estrógenos. Sabe-se que a redução dos níveis do hormônio estradiol no sangue produz um efeito benéfico em mulheres na pós-menopausa que apresentam câncer de mama. Nas mulheres na pós-menopausa, anastrozol em dose diária de 1 mg, produziu supressão do estradiol superior a 80%. A melhora dos sintomas é observada com o decorrer do tratamento.

Registro na ANVISA

O anastrozol tem registro na ANVISA e é aprovado em bula para:

-Tratamento do câncer de mama inicial em mulheres na pós-menopausa: os benefícios do tratamento foram observados em pacientes com tumores receptor hormonal positivos.

- Tratamento do câncer de mama avançado em mulheres na pós-menopausa. [1]

Disponibilidade do medicamento no SUS

A Portaria 1.008, de 30 de setembro de 2015 que aprova as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Carcinoma de Mama, coloca o anastrozol como opção terapêutica, conforme segue:

- Para as mulheres com receptores hormonais positivos, as opções de tratamento hormonal adjuvante são o tamoxifeno (TMX) na dose de 20 mg por dia, indicado em mulheres na pré-menopausa e pós-menopausa, ou um inibidor da aromatase (IA), que é indicado apenas para mulheres na pós-menopausa. Os IA incluem o anastrazol (1 mg/dia), letrozol (2,5 mg/dia) e exemestano (25 mg/dia).

- Para mulheres com câncer de mama avançado.Os medicamentos utilizados são o tamoxifeno, os inibidores da aromatase (exemestano, anastrozol ou letrozol), os análogos do LHRH e o fulvestranto.

Os códigos da tabela SIGTAP que podem ser usados para cobrança de tratamentos hormonais em câncer de mama são:

03.04.02.033-8 - Hormonioterapia do carcinoma de mama avançado - 2ª linha 03.04.02.034-6 - Hormonioterapia do carcinoma de mama avançado- 1ª linha 03.04.05.004-0 - Hormonioterapia do carcinoma de mama em estádio I 03.04.05.011-3 - Hormonioterapia do carcinoma de mama em estádio III 03.04.05.012-1 - Hormonioterapia do carcinoma de mama em estádio II

Referências

  1. Bula do medicamento Acesso em: 08/09/2016