Sitagliptina, fosfato
Índice
Registro na Anvisa
SIM
Categoria: medicamento
Classe terapêutica: hipoglicemiantes orais [1]
Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC)
Medicamentos usados no diabetes [2] - A10BH01 [3]
Nomes comerciais
Januvia ®, Nimegon ®, Sitar ®, Taglya ®
Indicações
O medicamento sitagliptina é indicado:
em monoterapia: como adjuvante à dieta e à prática de exercícios para melhorar o controle glicêmico em pacientes com diabetes mellitus tipo 2;
como terapia combinada com metformina: para pacientes com diabetes mellitus tipo 2 para melhorar o controle glicêmico em combinação com a metformina como terapia inicial ou quando o tratamento com agente único, associado a dieta e exercícios, não proporciona controle glicêmico adequado;
como terapia combinada com sulfonilureia: para pacientes com diabetes mellitus tipo 2 para melhorar o controle glicêmico em combinação com uma sulfonilureia quando o tratamento com agente único, associado a dieta e exercícios, não proporciona controle glicêmico adequado;
como terapia combinada com tiazolidinedionas: para pacientes com diabetes mellitus tipo 2 para melhorar o controle glicêmico em combinação com tiazolidinedionas como terapia inicial ou quando o tratamento com agente único, mais dieta e exercícios, não proporciona controle glicêmico adequado.
como terapia combinada com metformina e uma sulfonilureia: para pacientes com diabetes mellitus tipo 2 para melhorar o controle glicêmico em combinação com metformina e uma sulfonilureia quando a terapia dupla com esses agentes, mais dieta e exercícios, não proporciona controle glicêmico adequado.
como terapia combinada com metformina e tiazolidinedionas: para pacientes com diabetes mellitus tipo 2 para melhorar o controle glicêmico em combinação com metformina e tiazolidinedionas quando a terapia dupla com esses agentes, mais dieta e exercícios, não proporciona controle glicêmico adequado.
como terapia combinada com insulina: para pacientes com diabetes mellitus tipo 2 como adjuvante a dieta e exercícios para melhorar o controle glicêmico em combinação com insulina (associado ou não à metformina). [4]
Informações sobre o medicamento
O medicamento sitagliptina não pertence ao elenco da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME), que contempla os medicamentos e insumos disponíveis no SUS. Também não se encontra na lista de medicamentos padronizados do Ministério da Saúde, não existindo nenhum protocolo específico para sua liberação pelas Secretarias Estaduais de Saúde.
Alternativas terapêuticas disponíveis no SUS
Os seguintes medicamentos (clique no nome do medicamento para consultar como ter acesso ao mesmo), os quais não necessariamente compõem a mesma categoria, mas possuem indicações semelhantes, estão disponíveis no âmbito do SUS pelo Componente Básico da Assistência Farmacêutica (CBAF) e pelo Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF): [5][6]
- Glibenclamida (CBAF)
- Gliclazida (CBAF)
- Cloridrato de Metformina (CBAF)
- Dapagliflozina (CEAF) - para pessoas com Diabete Melito Tipo 2 com idade igual ou superior a 40 anos, conforme critério de inclusão do PCDT
- Insulina Humana NPH (CBAF)
- Insulina Humana Regular (CBAF)
Além dos medicamentos citados acima, deverá ser consultada a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais de cada município, pois conforme o Art. 27, §1º, do Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, os entes federativos poderão ampliar o acesso do usuário à assistência farmacêutica, desde que questões de saúde pública o justifiquem.
Recomendações da Sociedade Brasileira de Diabetes
De acordo com as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) (2019-2020), o objetivo do tratamento do diabetes é alcançar níveis glicêmicos o mais próximo possível da normoglicemia. Para contribuir com o alcance desta meta, além do uso de medicamentos, deve ocorrer a implementação de medidas não farmacológicas.
As medidas não farmacológicas incluem modificações da dieta alimentar e atividade física, constituindo, portanto, mudanças do estilo de vida. Segundo a SBD, a mudança de estilo de vida pode reduzir a incidência de diabetes tipo 2 em 58% em três anos e em 34% ao longo de 10 anos.
O tratamento medicamentoso é dividido em 4 etapas:
- 1ª etapa: uso de antidiabéticos orais em monoterapia (metformina na dose máxima, 2.550 mg);
- 2ª etapa: associação de dois antidiabéticos (mecanismos de ação diferentes), como por exemplo (conforme opções disponíveis no SUS): metformina + glibenclamida ou metformina + gliclazida;
- 3ª etapa: adição de terceiro antidiabético oral ou insulina de depósito antes de dormir (Insulina Humana NPH);
- 4ª etapa: insulinização plena (Insulina Humana NPH e Insulina Humana Regular).
Destaca-se que a falha terapêutica é definida como o não alcance da meta de hemoglobina glicada (HbA1c) <7%. [7]
Referências
- ↑ Classe Terapêutica do medicamento Januvia ® - Registro ANVISA Acesso em 19/10/2023
- ↑ Grupo ATC Acesso em 19/10/2023
- ↑ Código ATC Acesso em 19/10/2023
- ↑ Bula do medicamento Januvia ® - Bula do Profissional Acesso em 19/10/2023
- ↑ Formulário Terapêutico Nacional 2010 Acesso em 19/10/2023
- ↑ Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME 2022 Acesso em 19/10/2023
- ↑ Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) (2019-2020) Acesso em 19/10/2023
- As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.