Radiofármacos
Informações gerais
A medicina nuclear no Brasil conta com 432 serviços especializados espalhados pelo país. Nesses locais, são realizados cerca de 1,5 milhão de procedimentos por ano com o uso de radiofármacos — substâncias que contêm material radioativo e são usadas para diagnóstico e tratamento de diversas doenças. Cerca de 30% desses procedimentos têm cobertura do SUS [1].
Tipos de radiofármacos
Os radiofármacos não têm ação farmacológica própria. Sua função depende da radiação emitida pelo radionuclídeo que compõe sua estrutura. Essa radiação pode ser usada para gerar imagens do corpo ou para destruir células doentes, como em alguns tipos de câncer. Eles são classificados em dois grupos principais [2]:
- Radiofármacos de perfusão, que se distribuem no corpo conforme o fluxo sanguíneo e são amplamente utilizados na prática clínica.
- Radiofármacos específicos, que se ligam a células ou tecidos-alvo com a ajuda de moléculas como anticorpos e peptídeos. Esses são foco das pesquisas atuais, por oferecerem diagnósticos mais precisos e tratamentos mais direcionados.
Além da medicina nuclear, a radioatividade também é usada em radioterapia, esterilização de materiais médicos e em exames hormonais.
Centros autorizados
- Clique aqui para acessar as instalações autorizadas.
- Mais informações podem ser acessadas em Comissão Nacional de Energia Nuclear.