Em estudo aberto que randomizou 45 pacientes com diagnóstico recente de diabetes de tipo 1 para receber insulina lispro ou insulina regular, em injeções subcutâneas antes das refeições, e insulina NPH antes do jantar ou ao deitar, lispro se mostrou igualmente eficaz que a insulina regular para melhorar o controle metabólico e em preservar a função de células beta do pâncreas em diabetes de tipo 1 inicial <ref> [WANNMACHER, L. Novas insulinas: qual a real vantagem? Uso racional de medicamentos: temas selecionados. Vol. 2, N° 8, Brasília, Jul. 2005] </ref>.
Apesar de particularidades farmacocinéticas e aplicações clínicas específicas da insulina lispro em relação à insulina regular, ainda não foi possível demonstrar sua maior eficácia no para melhorar o controle metabólico do paciente diabético. As evidências disponíveis não permitem identificar vantagens significativas em relação a utilização dos diferentes tipos de insulinas, considerando eficácia, segurança e comodidade. Diante do exposto, as insulinas fornecidas pelo Ministério da Saúde (regular e a NPH) podem suprir as necessidades dos pacientes insulino-dependentes, desde que administradas corretamente. Ainda não foi confirmada a real relevância clínica das novas insulinas em relação as insulinas convencionais (NPH e Regular) <ref> [WANNMACHER, L. Novas insulinas: qual a real vantagem? Uso racional de medicamentos: temas selecionados. Vol. 2, N° 8, Brasília, Jul. 2005] </ref>.