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Sibutramina

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Principais informações
==Principais informações==
A [[Sibutramina, cloridrato de|sibutramina]] é administrada via oral para o tratamento da obesidade. Esse medicamento age inibindo a recaptação da noradrenalina, serotonina e dopamina o que resulta em um aumento da saciedade e termogênese aumentada, contribuindo para a perda de peso <ref> [http://assinantes.medicinanet.com.br/bula/4701/sibutramina.htm] Bula do medicamento</ref>.
[[Sibutramina, cloridrato de|Sibutramina]] está indicada no tratamento da obesidade, ou quando a perda de peso está clinicamente indicada. Deve ser usada em conjunto com dieta hipocalórica e exercícios, como parte de um programa de gerenciamento de peso, quando somente a dieta e exercícios comprovam-se ineficientes. É recomendada para pacientes obesos com um índice de massa corporal inicial (IMC) 30 kg/m2, ou 27 kg/m2 na presença de outros fatores de risco (ex.: hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia). Este estudo foi um estudo de dois anos da manutenção do peso em 605 pacientes com um IMC de 30 - 45 kg/m2, que receberam uma dieta com redução de calorias, aconselhamento de exercícios e modificação comportamental. Durante seis meses, em fase aberta, quando todos os pacientes receberam diariamente 10 mg de Sibutramina, 94% dos pacientes conseguiram perda de peso ≥ 5%. A média de perda de peso foi 11,9 kg. Pacientes que conseguiram perda de peso ≥ 5% durante esta fase, foram randomizados para uma fase adicional de 18 meses duplo-cego e placebo-controlado. Durante esta fase, os médicos tiveram a opção de aumentar a dose de Sibutramina ou placebo para 15 mg ou 20 mg se ocorresse a recuperação do peso. Após 2 anos de tratamento, 69% dos pacientes tratados com Sibutramina (comparados a 42% com placebo) mantiveram pelo menos 5% de redução de peso, enquanto 46% dos pacientes tratados (comparados a 20% com placebo) mantiveram pelo menos 10 % de redução de peso. Também após 2 anos, cerca de 43% dos pacientes tratados com Sibutramina mantiveram 80% ou mais de sua original perda de peso (i.e., sua perda de peso em 6 meses) comparado a 16% com placebo. A perda de peso média foi de 11 kg para pacientes com Sibutramina e 6 kg para pacientes com placebo <ref> [http://assinantes.medicinanet.com.br/bula/4701/sibutramina.htm] Bula do medicamento</ref>.
Em estudos controlados, 84% dos pacientes tratados com sibutramina relataram algum efeito colateral, comparativamente com 71% dos pacientes recebendo placebo. Os efeitos colaterais mais comuns são: boca seca, obstipação, cefaléia e insônia, que ocorrem em 10 a 20% dos casos. Sintomas como irritabilidade, ansiedade, náuseas e taquicardia são menos frequentes. Não há evidências de que a sibutramina cause anormalidades valvulares ou hipertensão pulmonar<ref> [http://www.abeso.org.br/pagina/321/posicionamento-abeso/sbem-sobre-retirada-da-sibutramina-em-tres-paises.shtml] Associação Brasileira para o Estudo da obesidade e da Síndrome Metabólica – Sibutramina </ref>.
O uso da sibutramina promove variações médias de -1,6 a +5,6mmHg na pressão arterial. As diferenças médias na pressão arterial sistólica e diastólica, usando dados de estudos clínicos de alta qualidade documentados em meta-análise, foram, respectivamente, de -0,2 e +1,6 mmHg em um estudo de 8 a 12 semanas; -1,6 a +5,6 e -0,8 a +1,7 mmHg em estudos de 16 a 24 semanas e +4,6 e +2,8 mmHg em um estudo de um ano em diabéticos tipo 2 tomando metformina. Em pacientes hipertensos, aumentos discretos da freqüência cardíaca foram observados <ref> [http://www.abeso.org.br/pagina/321/posicionamento-abeso/sbem-sobre-retirada-da-sibutramina-em-tres-paises.shtml] Associação Brasileira para o Estudo da obesidade e da Síndrome Metabólica – Sibutramina </ref>.
O estudo SCOUT (Sibutramine Cardiovascular Morbidity/Mortality Outcomes in Overweight or Obese Subjects at Risk of a Cardiovascular Event), incluiu cerca de 10.000 pacientes com sobrepeso ou obesidade com 55 anos a 69 anos de idade ou mais, história de doença cardiovascular (sem evento agudo recente) ou diabetes tipo 2, mais um fator de risco cardiovascular adicional. Os pacientes foram designados, aleatoriamente, para receber placebo ou sibutramina, além dos cuidados não farmacológicos. . Avaliações dos resultados preliminares indicaram que houve um aumento de 16% de risco de complicações cardiovasculares no grupo que usou sibutramina <ref> [http://www.abeso.org.br/pagina/321/posicionamento-abeso/sbem-sobre-retirada-da-sibutramina-em-tres-paises.shtml] Associação Brasileira para o Estudo da obesidade e da Síndrome Metabólica – Sibutramina </ref>.  
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