Alterações

Elastografia Hepática

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<ref>[https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/relatorios/2025/relatorio-de-recomendacao-com-decisao-final-no-1029-elastografia-esquistossomose Relatório de recomendação Ampliação de uso da elastografia hepática para o diagnóstico da fibrose hepática em pacientes com esquistossomose]</ref>
== Informações Sobre a Doença Relatório de Recomendação da Ampliação de uso da elastografia hepática para o diagnóstico da fibrose hepática em pacientes com esquistossomose ==
A [https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/relatorios/portaria/2025/portaria-sectics-ms-no-66-de-15-de-setembro-de-2025 PORTARIA SECTICS/MS Nº 66, DE 15 DE SETEMBRO DE 2025] <ref>[https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/relatorios/portaria/2025/portaria-sectics-ms-no-66-de-15-de-setembro-de-2025 PORTARIA SECTICS/MS Nº 66, DE 15 DE SETEMBRO DE 2025]</ref> aprovou o [https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/relatorios/2025/relatorio-de-recomendacao-com-decisao-final-no-1029-elastografia-esquistossomose Ampliação de uso da elastografia hepática para o diagnóstico da fibrose hepática em pacientes com esquistossomose].
== O Relatório de Recomendação da CONITEC ==
O A síntese de evidência da acurácia da elastografia comparado à biópsia hepática demonstra que a elastografia apresenta um grau de acurácia de aceitável a excelente, com estimativas de sensibilidade e especificidade acima do limiar de relevância clínica (60%). A sensibilidade sumária variou de 78% a 87% e a especificidade sumária variou de 79% a 90%,a depender do grau da fibrose, sendo mais acurada nos graus mais avançados (F3 e F4). No estágio inicial da fibrose hepática (F2), existe uma possibilidade importante de falso-positivos com o uso da elastografia (10 a 21%), o que poderia levar pacientes sem a condição a receberem algum tipo de tratamento. Entretanto, pelo fato de a biópsia ser um exame invasivo, com risco de complicações ao indivíduo, a sua utilização em indivíduos com sinais e sintomas sugestivos de estágios iniciais da fibrose é bastante limitada. Dessa forma, o impacto de falso-positivo e início de tratamento para alguns pacientes que fariam a elastografia pode ser balanceado pelo potencial subdiagnóstico e falta de tratamento para outros pacientes que não seriam avaliados em contexto em que apenas a biópsia está disponível. A análise de custo-efetividade revelou que a elastografia apresentou um custo inferior (R$ 179,91); no entanto, resultou em uma menor taxa de diagnósticos corretos de fibrose, com variação entre 10% e 21%, dependendo do grau da fibrose, em comparação à biópsia. A redução do número de diagnósticos corretos está alinhada à premissa da análise, uma vez que não é possível identificar resultados falsos positivos ou negativos atribuíveis ao teste de referência. Dessa forma, a análise indica que uma economia de R$ 852,64 a R$ 1746,58 por cada resultado correto a menos seria alcançada, a depender do grau de fibrose. Na presente análise, não foi evidenciado que haja diferença clinicamente significativa entre elastografia e biópsia, uma vez que a sensibilidade e especificidade da elastografia foram elevadas. Os resultadosdas análises de sensibilidade determinísticas demonstram que o parâmetro que mais impacta na RCEI em todos os graus de fibrose é o custo do exame da biópsia. Os resultados das análises de sensibilidade probabilística corroboram com os resultados apresentados na análise do caso base. 
==Descrição Técnica da Tecnologia==
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