Alterações

Métodos para identificação da mutação do gene EGFR
A maioria das mutações do gene EGFR ocorre entre os éxons 18 e 21 do domínio de ativação da tirosina quinase e resulta na superexpressão do ligante. Atualmente, 80-90% de todas as mutações identificadas são mutações de deleção e/ou inserção do éxon 19 ou do éxon 21 no códon 858 (L858R - causando uma substituição de leucina por arginina).
 
Várias tecnologias estão disponíveis para testagem da mutação do gene do EGFR como: sequenciamento de Sanger, NGS, Kit Therascreen/ARMS, análise do comprimento do fragmento, pirosequenciamento, high resolution melt analysis, teste cobas da mutação EGFR, Biocartis Idylla™ cartucho e single strand conformation analysis. Alguns desses métodos são desenvolvidos em laboratório e usados para triagem, como o
método high resolution melt (HRM).
O sequenciamento direto do gene é o método mais amplamente utilizado para testagem da mutação EGFR. Em geral, depois que o DNA é extraído da amostra, procede-se a reação em cadeia da polimerase (PCR) e seu sequenciamento. O método tem a vantagem de poder detectar qualquer mutação, porém requer pelo menos 20% de células tumorais presentes na amostra, podendo ser impreciso se houver uma proporção menor. Números baixos de células tumorais podem levar a resultados falsos negativos, com baixa sensibilidade. Assim, a obtenção de tecido suficiente para realizar a preparação do DNA e o procedimento de triagem é fundamental.
No entanto, vários Vários outros métodos de identificação de EGFR estão disponíveis em forma de kit e geralmente incluem amplificação do DNA de interesse por PCR (isso pode superar a necessidade de pelo menos 20% de células tumorais na amostra) seguida de detecção de mutação. A maioria dos kits é capaz de detectar uma mutação específica ou um conjunto de mutações.
== Tecnologia analisada - Reação em cadeia da polimerase em tempo real ==
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