==Abordagem Terapêutica==
Acredita-se que dois processos principais conduzem a patogênese Os princípios gerais da analgesia e sedação no paciente com COVID-19devem seguir os mesmos utilizados para pacientes sob ventilação mecânica por outras doenças críticas. No início do curso clínicoAssim, sempre que possível, a doença é causada principalmente pela replicação do SARS-CoVanalgo-2. Mais tardiamente, a doença parece sedação deve ser impulsionada por uma resposta imune e inflamatória desregulada ao SARS-CoV-2 realizada seguindo um protocolo específico que leva a danos teciduais. Com base nesse entendimentoseja adotado pela instituição, prevê-se que as terapias antivirais teriam o maior efeito no início do curso da doença, enquanto as terapias imunossupressoras/anti-inflamatórias provavelmente seriam mais benéficas nos estágios posteriores da COVID-19tendo em vista suas particularidades de organização.
Poucas terapias medicamentosas mostraramIdealmente, este protocolo deve ter alvos pré-se eficazes no tratamento da COVIDdefinidos de analgo-19sedação e definir as funções de cada profissional que presta o cuidado ao paciente. De maneira geral, em pacientes hospitalizadoscom síndrome do desconforto respiratório do adulto (SDRA) leve ou sem SDRA, em especial agindo na resposta imunomoduladora. À exceção este alvo deve ser uma escala de baricitinibe e tocilizumabe em pacientes em uso RASS de oxigênio suplementar e corticosteroides,não há outras terapias que mostraram benefício na prevenção de desfechos clinicamente relevantes como mortalidade e evolução para ventilação mecânica0 a -2. Algum benefício marginal pode ser obtido Em pacientes com o uso de rendesivirSDRA moderada a grave, contudoprincipalmente os que poderão utilizar bloqueadores neuromusculares (BNM), seu alto custo não justifica o seu uso comorotinaalvo deve ser mais profundo (RASS -3 a -5), quando necessário para assegurar a ventilação protetora.
Da mesma forma, há incertezas sobre o benefício do uso de anticoagulação terapêutica, devido ao aumento definido no risco de sangramento. Por outro lado, a relação riscoÉ importante também reforçar que primariamente deve-benefício se garantir analgesia adequada para o tratamento de estes pacientes hospitalizados não-críticos sugere o seu uso em dosesterapêuticase, somente após a analgesia assegurada, enquanto que em pacientes críticos deve ser utilizado dose de profilaxia utilizar medicamentos sedativos para tromboembolismo venoso. Por sua vez, antimicrobianos devem ser utilizados somente na presença ou suspeita atingir o alvo de infecção bacteriana associada, não devendo ser utilizados como rotina no paciente com COVIDanalgo-19sedação.
● Dessa forma, as seguintes terapias medicamentosas estão indicadas no tratamento do paciente hospitalizado com O pilar da analgesia nos pacientes COVID-19: Anticoagulantes sob ventilação mecânica são os opioides fortes com meia-vida curta. Assim, fentanil ou remifentanil (em dose profilática baixas doses) são opções adequadas para tromboembolismo venosoinfusão contínua. Na falta destes, morfina em pacientes críticos (em uso infusão contínua ou intermitente pode ser um substituto adequado, porém com maior risco de medicamentos vasoativos, terapia acúmulo tecidual de substituição renalmetabólitos tóxicos, cânula nasal especialmente em pacientes com disfunção opções existem para minimizar o uso de alto fluxo - CNAFopioides, ventilação não invasiva - VNI - ou ventilação mecânica invasiva – VMI) com COVID-19como, podendo ser usada heparina sódica não-fracionada (5.000 UI SC 8/8hs) ou enoxaparina sódica (40 mg SC 1x dia)por exemplo, enquanto o paciente estiver hospitalizado; nos pacientes não-críticos (sem necessidade uso de medicamentos vasoativos, terapia dose analgésica de substituição renaldextrocetamina, CNAFdexmedetomidina, VNI assim como analgésicos ou VMI) com COVIDanti-19, anticoagulação em doses terapêuticas, podendo ser heparina sódica não fracionada (bolus 80 UI/kg EV + manutenção 18 UI/kg/hora) ou enoxaparina sódica (1 mg/kg SC a cada 12 horas), enquanto o paciente estiver hospitalizadoinflamatórios simples.
● Corticosteroides Após assegurada analgesia adequada, a sedação é frequentemente necessária, principalmente nos pacientes com uso de O2 suplementarSDRA moderada a grave. Os principais medicamentos para atingir esse objetivo são o propofol e o midazolam. Pela sua meia-vida mais curta e benefício demonstrado em pacientes críticos, em geral quando comparado aos benzodiazepínicos, sendo o uso preferencial propofol é o medicamento de dexametasona intravenoso escolha. Como alternativa ou via oral, na dose de 6 mg/diaem associação ao propofol, por 10 diaspode ser utilizado midazolam.
● Tocilizumabe (dose única Algumas estratégias farmacológicas podem auxiliar na redução do consumo de 8 mg/kg) em pacientes em uso de oxigênio suplementar por cateter nasal de baixo fluxo ou máscara. Pode medicamentos essenciais para a analgesia e sedação e podem ser administrada uma segunda dose instituídas de tocilizumabe, caso não ocorra melhora entre 12h a 24 horas após uso acordo com o quadro clínico do medicamento; ● Tocilizumabe paciente (dose única presença ou não de 8 mgDelirium/agitação e/kg) 25-38 ou baracitinibe (dose 4 mg/dia durante 14 diasabstinência)39-42 em pacientes em uso e disponibilidade de CNAF ou VNIsuprimentos. Paratocilizumabe, caso não ocorra melhora em 12 a 24 horas após uso do medicamento, uma segunda dose pode ser administrada; Adicionalmente: ● Os antimicrobianos não devem ser utilizados como rotina, devendo ser considerados somente naqueles pacientes maiores detalhes esta diretriz conta com suspeita figuras de sugestões de infecção bacteriana associada.Há incertezas sobre a magnitude do benefício do rendesivir em pacientes hospitalizados com 19 COVIDestratégias para analgo-19, em especial aqueles em uso de oxigênio suplementar por cateter nasal sedação nas primeiras 48 horas de baixo fluxo ou máscara. Apesar de não ser possível descartar potencial benefício, as incertezas associadas ao elevado custo não justificam seu uso como rotina. Alguns medicamentos foram testados ventilação mecânica e não mostraram benefícios clínicos na população de pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados, sendo eles: azitromicina, cloroquina ou hidroxicloroquina, colchicina, ivermectina, lopinavir + ritonavir e plasma convalescenteapós este período.
==Deliberação Final==