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Tratamento geral e no SUS (considerações sobre o inebilizumabe)
Diretrizes para o manejo da NMO têm sido difíceis de estabelecer, uma vez que a maioria dos estudos envolve um pequeno número de pacientes. O tratamento para episódios agudos consiste principalmente em esteróides (metilprednisolona 500-1000mg diariamente por 5-10 dias) seguido de plasmaférese ou imunoglobulina intravenosa. [10] Eculizumabe e inebilizumabe são anticorpos humanizados que foram estudados em ensaios clínicos randomizados em pacientes com DENMO e mostraram eficácia no tratamento de longo prazo. [12] [13] Outras imunoterapias também foram usadas para o manejo de longo prazo da DENMO, como azatioprina, micofenolato de mofetil, rituximabe, metotrexato, mitoxantrona, tocilizumabe e glicocorticóides orais. [8] [14]
O tratamento para episódios agudos consiste principalmente em: [10]
- esteróides (metilprednisolona 500-1000mg diariamente por 5-10 dias) seguido
- plasmaférese ou
- imunoglobulina intravenosa.
Apenas um estudo disponibilizou resultados até o momento avaliando o inebilizumabe comparado ao placebo (muito embora haja as modalidades de imunosupressão já citadas). Esse ensaio recrutou 231 pacientes adultos, com acompanhamento por até quatro anos, sendo a maioria pacientes com DENMO predominante AQP4-IgG sorologicamente positivos. Foi verificada uma redução de surtos de DENMO, diminuição da piora da incapacidade relacionada à DENMO, redução da taxa de hospitalizações relacionadas à DENMO e um bom perfil de tolerabilidade e segurança do inebilizumabe frente ao placebo para a população AQP4 IgG sorologicamente positiva. Na tabela SIGTAP encontramos os seguintes códigos padronizados:
03.06.02.001-7 - AFERESE TERAPEUTICA
03.06.02.010-6 - TRANSFUSAO DE PLASMA FRESCO 06.04.31.001-3 - IMUNOGLOBULINA HUMANA 0,5 G INJETAVEL (POR FRASCO)06.03.03.003-3 - IMUNOGLOBULINA HUMANA 1,0 G INJETAVEL (POR FRASCO)   Eculizumabe e inebilizumabe são anticorpos humanizados que foram estudados em ensaios clínicos randomizados em pacientes com DENMO e mostraram eficácia no tratamento de longo prazo. [12] [13]  Outras imunoterapias também foram usadas para o manejo de longo prazo da DENMO, como azatioprina, micofenolato de mofetil, rituximabe, metotrexato, mitoxantrona, tocilizumabe e glicocorticóides orais. [8] [14]  Apenas um estudo disponibilizou resultados até o momento avaliando o '''inebilizumabe''' comparado ao placebo (muito embora haja as modalidades de imunosupressão já citadas). Esse ensaio recrutou 231 pacientes adultos, com acompanhamento por até quatro anos, sendo a maioria pacientes com DENMO predominante '''AQP4-IgG''' sorologicamente '''positivos'''. Foi verificada uma redução de surtos de DENMO, diminuição da piora da incapacidade relacionada à DENMO, redução da taxa de hospitalizações relacionadas à DENMO e um bom perfil de tolerabilidade e segurança do inebilizumabe frente ao placebo para a população AQP4 IgG sorologicamente positiva.   '''Não há, até o momento, PCDT do Ministério da Saúde para essa doença. ''' Cabe ressaltar que a evidência disponível não apresenta informações comparativas entre o inebilizumabe e outras alternativas terapêuticas utilizadas para DENMO. O '''impacto financeiro ''' do uso do inebilizumabe chega a aproximadamente 1 milhão de R$ ao ano indefinidamente, sobretudo em pacientes soropositivos para AQP4-IgG, pois estes correm risco de recaída indefinidamente e o tratamento preventivo deve ser considerado, mesmo em pacientes com remissão clínica prolongada.
== Acompanhamento médico ==
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