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Ácido acetilsalicílico

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Principais informações
'''AAS e a mucosa grástrica'''
A patogenia da lesão da mucosa gástrica pelos anti-inflamatórios não esteroidais(AINES), o que inclui o ácido acetilsalicílico, tem sido alvo de várias teses publicadas na literatura médica mundial.
A tese mais difundida está relacionada com a redução da síntese gástrica das prostaglandinas, através da supressão dos inibidores seletivos da ciclooxigenase (COX 1 e COX 2). Algumas prostaglandinas são fundamentais para proteger a mucosa gástrica dos efeitos corrosivos do ácido estomacal, bem como para manter a condição naturalmente saudável da mucosa gástrica. A enzima COX-1 é essencial para a produção dessas prostaglandinas, e quando o AAS a inativa, a proteção gástrica também fica prejudicada.
De fato, o revestimento ajuda diminuir a '''irritação tópica''' no estômago, porém não tem nenhum efeito na falta de proteção da mucosa gástrica causada pela redução das prostaglandinas.
Já as formulações chamadas "tamponadas" (geralmente revestidas com as substâncias carbonato de cálcio, o óxido de magnésio e o carbonato de magnésio) em nada influenciam na proteção gástricadiminuição da '''irritação tópica''', pois o PH do estômago é muito mais ácido que o PH de um comprimido de AAS, sendo ele tamponado ou não. Portanto, AINES não seletivos como o AAS sempre prejudicarão a mucosa gástrica (seja em formulações gastroresistentes ou não) por causa de sua ação na redução da síntese gástrica das prostaglandinas. As formulações revestidas gastroresistentes somente auxiliam na diminuição da '''irritação tópica''' do estômago.
== Padronização no SUS ==
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