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Fisioterapia Urológica + Biofeedback

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A Fisioterapia pélvica (Urológica/Uroginecológica) é atualmente, uma das especialidades mais recentes da Fisioterapia. Porém, têm suas origens ainda na década de 1940, através de estudos pioneiros sobre incontinência urinária e sua relação com as disfunções da musculatura do assoalho pélvico realizados pelo médico ginecologista norte-americano Dr. Arnold H. Kegel.
Trata-se de uma opções de tratamento não invasivo para as disfunções do assoalho pélvico, dentre as quais se destacam o treinamento do músculo do assoalho pélvico (TMAP), biofeedback, eletroestimulação ou estimulação eletrogalvânica (EEG), modificação comportamental e farmacoterapia, incluindo estrogênio vaginal. (<ref>[BERTOTTO, Adriane. Ensaio clínico randomizado e controlado: técnicas de treinamento do assoalho pélvico com e sem biofeedback eletromiográfico em mulheres na pó-menopausa com incontinência urinária de esforço. 2014).]</ref>
A fisioterapia pélvica tem se desenvolvido e conquistado seu espaço tanto no Brasil quanto mundialmente e utiliza, portanto, diversos recursos terapêuticos manuais e eletroterapêuticos, como é o caso da eletroestimulação e o biofeedback. Deste modo, ao se consultar as bases de dados em saúde, tais como, Pubmed, Lilacs, Scielo, Bireme, PeDRO, Medline, etc., verificam-se inúmeras publicações a respeito do uso desta técnica.
O Biofeedback Eletromiográfico (BFE) é definido como uma terapia na qual são demonstrados eventos fisiológicos do músculo por meio de dispositivos eletrônicos, no intuito de promover a aprendizagem do paciente quanto a realização de contrações dos MAP’s.
A aplicação clínica do Biofeedback eletromiográfico possibilita realizar o controle voluntário da musculatura promovendo a reeducação neuromuscular através da retroalimentação visual ou auditiva gerada pela eletromiografia de superfície (EMGs). 2<ref>[https://docplayer.com.br/60567070-A-influencia-do-biofeedback-eletromiografico-no-tratamento-das-disfuncoes-do-assoalho-pelvico.html]</ref>
A eletroestimulação intravaginal (EEIV) – tens - tem o objetivo de fortalecer os músculos do assoalho pélvico, melhorar a propriocepção desta musculatura e também promover estímulos inibitórios para o detrusor. Seu mecanismo de ação se dá através da emissão de estímulos elétricos às terminações nervosas locais, que caminham através do nervo pudendo. Ao ser aplicado um estímulo nervoso periférico, as fibras motoras e sensitivas podem ser excitadas e ocorre uma pequena descarga elétrica que leva à redução do potencial de membrana. Isso gera um potencial de ação, o qual transmite a informação do sistema nervoso para os músculos 3. <ref>[Aplicações clínicas das técnicas fisioterapêuticas nas disfunções miccionais e do assoalho pélvico / organizador: Paulo César Rodrigues Palma. -- Campinas, SP: Personal Link Comunicações, 2009.]</ref>
==Estudos científicos:==
Esses procedimentos são técnicas de fisioterapia e devem realizados por profissional capacidado. No SUS o procedimento que respalda essas técnicas é o 03.02.01.002-5 - ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES C/ DISFUNÇÕES
UROGINECOLÓGICAS. (fonte: http://conitec.gov.br/images/Consultas/Relatorios/2019/Relatrio_-Incontinncia_Urinria_no_Neurognica_CP_47_2019.pdf)
 
==Referência bibliográfica:==
1. BERTOTTO, Adriane. Ensaio clínico randomizado e controlado: técnicas de treinamento do assoalho pélvico com e sem biofeedback eletromiográfico em mulheres na pó-menopausa com incontinência urinária de esforço. 2014. 2. https:<references//docplayer.com.br/60567070-A-influencia-do-biofeedback-eletromiografico-no-tratamento-das-disfuncoes-do-assoalho-pelvico.html  3. Aplicações clínicas das técnicas fisioterapêuticas nas disfunções miccionais e do assoalho pélvico / organizador: Paulo César Rodrigues Palma. -- Campinas, SP :PersonalLink Comunicações, 2009.>
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