O [[panitumumabe]] reconhece e liga-se especificamente a uma proteína conhecida como receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR), que é encontrado na superfície de algumas células cancerosas. Quando os fatores de crescimento (outras proteínas do corpo) ligam-se ao EGFR, a célula cancerosa é estimulada a crescer e a dividir-se. O [[panitumumabe]] liga-se ao EGFR e impede que as células cancerosas recebam as mensagens necessárias para seu crescimento e divisão <ref> [http://peraltasrv.com/rimel/bulas_pdf/1807-1.pdf Bula do Medicamento] </ref>.
O [[panitumumabe]] foi estudado em três estudos principais. O primeiro estudo incluiu um total de 463 doentes com cancro do cólon ou do reto, que apresentavam agravamento da doença durante ou depois de um tratamento anterior que incluíra uma [[fluoropirimidina]], [[oxaliplatina]] e [[irinotecano]]. Os efeitos do [[panitumumabe]] em conjunto com os "melhores cuidados de suporte" foram comparados com os efeitos dos "melhores cuidados de suporte" sem outro tipo de intervenção. Os doentes com o gene KRAS de tipo selvagem que receberam o Vectibix [[panitumumabe]] em associação com os "melhores cuidados de suporte" viveram uma média de 12,3 semanas sem agravamento da doença, comparativamente a 7,3 semanas nos doentes que só receberam os "melhores cuidados de suporte" <ref> [http://www.ema.europa.eu/docs/pt_PT/document_library/EPAR_-_Summary_for_the_public/human/000741/WC500047704.pdf European Medicines Agency - EMEA] </ref>.
Estudos demostraram que pacientes que receberam [[panitumumabe]] viveram em média 2 meses a mais que pacientes que receberam o tratamento convencional (FOLFOX) <ref> [http://www.ema.europa.eu/docs/pt_PT/document_library/EPAR_-_Summary_for_the_public/human/000741/WC500047704.pdf European Medicines Agency - EMEA] </ref>.