'''Categoria:''' medicamento
'''Classe terapêutica:''' Anti-infecciosos tópicos para uso oftálmico <ref>[https://consultas.anvisa.gov.br/#/medicamentos/25351690746200934/ Registro ANVISA Ozurdex ®] Acesso 3019/0701/20202021</ref>
== Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC) ==
Agentes anti-inflamatórios oftalmológicos <ref>[https://www.whocc.no/atc_ddd_index/?code=S01&showdescription=no Grupo ATC] Acesso em 19/01/2021 </ref> - S01BA01 <ref>[https://www.whocc.no/atc_ddd_index/?code=S01BA01 Código ATC] Acesso 3019/0701/20202021</ref>
== Nomes comerciais ==
- processos inflamatórios da parte posterior dos olhos, como a uveítes de origem não infecciosa;
- edema macular diabético. <ref>[httphttps://wwwconsultas.anvisa.gov.br/datavisa#/medicamentos/fila_bula25351690746200934/frmResultado.asp# Bula do medicamento Ozurdex ® - Bula do profissional] Acesso 3019/0701/20202021</ref>
== Informações sobre o medicamento==
O medicamento '''O medicamento [[Dexametasona, Implante Biodegradável para Uso Oftálmico|dexametasona (implante biodegradável de dexametasona]] para uso oftálmico) não pertence ''' ao elenco de medicamentos e insumos da [http://conitec.gov.br/images/Rename-2020-final.pdf Relação Nacional de Medicamentos Essenciais ([[RENAME)]]) , que contempla os medicamentos e insumos disponíveis no âmbito SUS. Também não se encontra na [http://ceos.saude.sc.gov.br/index.php/Elenco_de_Medicamentos_-_CEAF lista de medicamentos especiais de Alto Custo do Sistema Único Ministério da Saúde], não existindo nenhum protocolo específico para sua liberação pelas Secretarias Estaduais de Saúde (SUS).'''
A [[RENAME]] contempla os medicamentos e insumos disponibilizados no SUS por meio dos Componentes Básico, Estratégico e Especializado da Assistência Farmacêutica, além de determinados medicamentos de uso hospitalar. Conforme o [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7646.htm Decreto nº 7.646, de 21 de dezembro de 2011], a atualização da [[RENAME]] compete à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS – [[== Recomendação desfavorável pela CONITEC]], a qual tem por objetivo assessorar o Ministério da Saúde nas atribuições relativas à incorporação, exclusão ou alteração de tecnologias em saúde pelo SUS, bem como na constituição ou alteração de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas – PCDT.==
Sendo assim, A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS - [[CONITEC]] publicou o referido medicamento, por [http://conitec.gov.br/images/Relatorios/2020/Relatorio_Dexametasona_EMD_575_2020.pdf Relatório de Recomendação nº 575] e a [http://conitec.gov.br/images/Relatorios/Portaria/2020/Portaria_SCTIE_58.pdf Portaria SCTIE nº 58 de 27 de novembro de 2020] com a decisão final de '''não estar padronizado incorporar o implante biodegradável de dexametasona no tratamento do edema macular diabético em nenhum dos Componentes da Assistência Farmacêuticapacientes não responsivos à terapia prévia com anti-VEGF, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. Considerou-se que ainda há alguns aspectos não é fornecido pelo Estadoesclarecidos sobre a prática clínica no cuidado do EMD, como o limiar de ineficácia ou insucesso terapêutico com anti-VEGF e que faltam evidências científicas que indiquem se a tecnologia avaliada seria substitutiva para os anti-VEGF ou se deveria ser criada uma segunda linha para o cuidado do EMD.
== Avaliação pela CONITEC== Em novembro de 2020, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) publicou o * [http://conitec.gov.br/images/Relatorios/2020/Relatorio_Dexametasona_EMD_575_2020.pdf Relatório de Recomendação nº 575] e a [http://conitec.gov.br/images/Relatorios/Portaria/2020/Portaria_SCTIE_58.pdf Portaria SCTIE nº 58 de 27 de novembro de 2020] com a decisão final de <span style="color:red"> de não incorporar o implante biodegradável de dexametasona no tratamento do edema macular diabético em pacientes não responsivos à terapia prévia com anti-VEGF, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS</span>. Considerou-se que ''ainda há alguns aspectos não esclarecidos sobre a prática clínica no cuidado do EMD, como o limiar de ineficácia ou insucesso terapêutico com anti-VEGF e que faltam evidências científicas que indiquem se a tecnologia avaliada seria substitutiva para os anti-VEGF ou se deveria ser criada uma segunda linha para o cuidado do EMD.'' ==Recomendações da Sociedade Brasileira de Diabetes para o tratamento da Retinopatia Diabética (RD) e Edema Macular Diabético==De acordo com as [https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/DIRETRIZES-COMPLETA-2019-2020.pdf Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) (2019-2020EMD)|Clique aqui]], quanto maior o tempo de evolução do diabetes, maior o risco e a gravidade para mais informações acerca da retinopatia Retinopatia diabética. A SBD destaca que o controle glicêmico (RD) e da hipertensão arterial são essenciais para o controle da retinopatia diabética. Edema macular diabético Macular Diabético (EMD) secundário à retinopatia diabética é a principal alteração responsável por perda irreversível de acuidade visual. '''O SUS disponibiliza o procedimento de fotocoagulação a laser''' , o qual é indicado para as seguintes situações: retinopatia diabética proliferativa, retinopatia diabética proliferativa de alto risco, presença de neovascularização da íris, retinopatia diabética não proliferativa muito severa, hemorragia vítrea, descolamento de retina por tração que não tenha atingido a mácula e edema macular focal. <ref>[http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2008/prt0288_19_05_2008.html PORTARIA Nº 288, DE 19 DE MAIO DE 2008 Acesso em 30/07/2020]</ref>.
==Referências==
<references/>
*'''As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.'''
''Conexão SES/PGE''