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Método Pediasuit/Therasuit

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Embasamento científico
=='''Embasamento científico'''==
O conceito de evidência científica substitui há décadas as propostas diagnósticas e terapêuticas baseadas exclusivamente na racionalização. A experimentação clínica com metodologia rigorosa possibilitou a identificação de intervenções do setor de prestação de serviços de saúde que causavam mais danos do que benefícios, ou cujos benefícios não se justificavam ao longo do tempo ou em função dos custos envolvidos. Isso permitiu a tomada de decisões fundamentadas por conhecimento sólido e não por simples impressões sujeitas ao juízo de valor do profissional de saúde. Numa escala de força das evidências clínicas encontram-se de um lado os relatos de um grupo pequeno de pacientes, que representam o menor nível de evidência, em contraposição aos estudos com grupos controle de comparação e cuidados para evitar a avaliação subjetiva dos resultados, despontando no extremo com a melhor evidência. Nas três últimas décadas, vem se tornando mais reconhecidas as revisões sistemáticas e metanálises, que classificam o grau de evidência dos estudos e compilam suas informações, oferecendo as melhores conclusões sobre determinados temas do atendimento à saúde. 
A concessão de terapias sem respaldo científico pelo poder público para casos individuais é entendida, de forma errônea, como uma solução salvadora. Porém, na realidade, além de não cumprir o papel salvador se torna prejudicial à população em virtude da canalização de recursos para situações individualizadas em detrimento do coletivo.
Com a finalidade de criticar discutir a indicação dos recursos “Pediasuit” e “Therasuit” seguem algumas reflexões fundamentadas na literatura científica atual:
- Em seu artigo de 2010, Bailes descreve a pequena evolução que crianças com paralisia cerebral apresentaram com a intervenção intensiva (4 horas por dia, 5 dias por semana ao longo de 3 semanas), indicando que quando as crianças já atingiram o seu platô de desenvolvimento neuropsicomotor, não é por meio de aumento da frequência e intensidade das intervenções terapêuticas que se obtém ganhos funcionais.
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