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Tomografia de Coerência Óptica (OCT)

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A tomografia de coerência óptica (OCT) é um exame capaz de ver detalhadamente (em três dimensões) a retina e o nervo óptico. Também possibilita a obtenção de cortes ópticos seccionais da estrutura da retina.<br>
É indicado no diagnóstico de alterações retinianas, como na retinopatia diabética, degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e buraco macular. Este aparelho oferece um grande benefício aos pacientes com glaucoma, sendo o mais avançado em diagnóstico e controle da progressão desta doença. Também, no glaucoma, ajuda no detalhamento do estudo da papila óptica e da camada de fibras nervosas.

==Em que consiste o exame==
A OCT é um exame não invasivo que utiliza as propriedades da interferometria para análise da região macular. Através da reflexão da luz por parte da parede ocular uma câmera capta as imagens, e um software as analisa, gerando cortes ópticos de alta resolução. Este exame, além de avaliar a anatomia da região macular e identificar a presença de líquido intra- e subrretiniano, permite quantificar o aumento da espessura retiniana (edema macular) e monitorar o tratamento.

==Indicações Clínicas==
a) Doenças da retina:
 Edema macular cistoide;
 Edema macular diabético;
 Buraco macular;
 Membrana neovascular sub-retiniana (que pode estar presente em
Degeneração Macular Relacionada à Idade, estrias angioides, alta
miopia, tumores oculares, etc.);
 Membrana epirretiniana;
 Distrofias retinianas.
b) Doenças do nervo óptico:
 Glaucoma;
 Edema de papila óptica.
c) Doenças do segmento anterior:
 Edema de córnea;
 Distrofias corneanas;
 Glaucoma de ângulo fechado;
Tumores de íris.

==Incorporação no SUS==
A PORTARIA N.º 26, de 12 de junho de 2013, tornou pública a decisão de incorporar o procedimento tomografia de coerência óptica para utilização em casos de doenças da retina no Sistema Único de Saúde (SUS).


==Alternativas disponíveis no SUS==
A retinografia fluorescente (angiografia fluoresceínica) também é preconizada na avaliação do paciente com DMRI exsudativa. Consiste na aplicação de corante (fluoresceína) via endovenosa seguida da documentação fotográfica com filtros especiais após a estimulação luminosa.

==Fontes==
Pareceres Técnicos do Serviço de Genética Clínica do Hospital Infantil Joana de Gusmão.<br>
Nota técnica 34/2016 do Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde do Hospital das Clínicas da UFMG. [https://bd.tjmg.jus.br/jspui/bitstream/tjmg/8145/1/NT%2034%20-%202016%20NATS%20HC%20UFMG%20Exoma%20para%20diagnóstico%20de%20doenças%20metabólicas%20hereditárias-1.pdf Exoma para diagnóstico de doenças metabólicas congênitas].
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