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==Classe terapêutica==
==Nomes comerciais==
Capilarema
==Principais informaçõesIndicações== Aminaftona é um fármaco destinado ao tratamento de situações nas quais as estruturas e funções dos vasos sanguíneos estão alteradas, seja por causa de uma doença, de um trauma ou uma cirurgia. Age normalizando os vasos sanguíneos, aliviando os sintomas (sensação de peso nas pernas, dor, dificuldade para caminhar, inchaço, cãibras, sensação de dor e comichão, coceira) e diminuir a obstrução e melhorar a chegada do sangue em quantidade suficiente para oxigenar os músculos. Também pode ser usado como agente preventivo onde os vasos e tecidos possam estar comprometidos devido à fragilidade dos vasos sanguíneos <ref>[http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=2901242013&pIdAnexo=1571552 Bula do medicamento]</ref>.Esse medicamento é um bioflavonóide, e seu mecanismo de ação é através da diminuição da permeabilidade vascular e aumento do tônus venoso <ref> [https://books.google.com.br/books?id=lOZHeFiBYd4C&pg=PT1326&lpg=PT1326&dq=Aminaftona+%C3%A9+bioflavonoide?&source=bl&ots=Fi1OHVDycc&sig=AO9siRCHg1fVAHP2L3QuhOuJ7IQ&hl=pt-BR&sa=X&ei=hU-2VLasKsuCgwTv34CYBA&ved=0CDMQ6AEwAw#v=onepage&q=Aminaftona%20%C3%A9%20bioflavonoide%3F&f=false Tratado de medicina de família e comunidade]</ref>. '''Insuficiência venosa crônica''' A insuficiência venosa crônica tem elevada incidência e prevalência, tendo associação com varizes, úlcera e lesões tróficas de membros inferiores. É definida como uma anormalidade do funcionamento do sistema venoso causada por uma incompetência valvular, associada ao não à obstrução do fluxo venoso. Pode afetar o sistema venoso superficial ou profundo (ou ambos). '''Varizes''' As varizes são dilatações e tortuosidades de veias situadas superficialmente nos membros inferiores. O sistema venoso tem a função de carregar o sangue desoxigenado de volta para o coração. Em pessoas saudáveis, as veias conseguem impulsionar o sangue para cima, contrariando a lei da gravidade, porque são dotadas de válvulas, estruturas que se fecham depois que o sangue passou por elas, impedindo seu retorno. Quando as válvulas apresentam um defeito qualquer, perdem a elasticidade e o peso da coluna de sangue que está em cima força o escape de sangue para baixo. Esse aumento de pressão por insuficiência de contensão das válvulas faz com que as veias se dilatem progressivamente, formando as varizes. Existe uma tendência hereditária para as pessoas apresentarem varizes, mas, além disso, alguns fatores podem desencadear o aparecimento ou a piora do quadro de varizes: gravidez, o uso de anticoncepcionais e ficar muito tempo na posição em pé ou sentada também são fatores desencadeantes. O tratamento clínico das veias varicosas envolve uso de medicamentos, compressão elástica, medidas higieno-dietéticas e prática de exercícios físicos. O tratamento clínico, entretanto, não exclui a possibilidade do tratamento cirúrgico. O tratamento farmacológico é feito através de medicamentos flebotônicos. Acredita-se que a associação de medicamentos [[cumarina + troxerrutina]] interferira na resposta inflamatória, e a partir da diminuição da hiperpermeabilidade capilar, restringe a formação do edema, o que faz com que a microcirculação possa ser favorecida por esse efeito anti-inflamatório. Porém, as varizes constituem um problema mecânico e ainda não foi descoberto um comprimido que corrija o mau funcionamento valvular nem a dilatação das veias. Por enquanto, os medicamentos existentes agem somente nas alterações que ocorrem nos capilares, na inflamação da pele e no edema. Portanto, não há evidências suficientes para apoiar globalmente a eficácia dessas substâncias na insuficiência venosa crônica. Há uma sugestão de alguma eficácia em edema, mas isso é de relevância clínica incerta. Devido às limitações das evidências atuais, há uma necessidade de novos ensaios clínicos randomizados controlados com maior atenção à qualidade metodológica, ou seja, novos estudos científicos devem ser esperados para uma melhor análise <ref> [http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/pdf/2013/Mar/22/diosmina+hesperidina.pdf Nota Técnica N° Nota Técnica N°°° 64 /2012 - Ministério da Saúde] </ref>.
==Referências==
<references>
