Alterações

Insulina glulisina

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==Classe terapêutica==
InsulinaAntidiabético [[Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC)]] - A10AB06
==Nomes comerciais==
Insulina Apidra ==Principais informações== A insulina glulisina é um análogo da insulina humana derivada de DNA recombinante, possui ação rápida, sendo utilizada para o controle da hiperglicemia (taxa elevada de glicose no sangue). Quando a insulina glulisina é injetada subcutaneamente, o efeito hipoglicemiante irá ter início 10 a 20 minutos após a injeção <ref> [http://www.ema.europa.eu/docs/pt_PT/document_library/EPAR_-_Product_Information/human/000557/WC500025250.pdf Resumo das características do medicamento - Insulina Apidra. European Medicines Agency - EMEA.] </ref>
Geralmente associa-se a utilização de uma insulina de ação intermediária ou lenta ([[Insulina Glargina]], [[Insulina detemir]] ou [[Insulina NPH]]) com uma insulina de ação rápida ([[Insulina Regular]], [[Insulina Asparte]], [[Insulina glulisina]] ou [[Insulina Lispro]]), para controlar a glicemia pós-prandial (após a alimentação). ==Indicações==
As diferenças estruturais desses análogos (lispro, aspart e A [[Insulina glulisina) em relação à insulina regular consistem em alterações farmacocinéticas como absorção subcutânea mais rápida, mais rápido aumento da insulina circulante, mais precoce início de resposta hipoglicêmica e menor duração de efeito. As vantagens apregoadas ]] é indicada para as insulinas análogas de ação rápida são: (1) redução de 20 a 30% de hipoglicemia noturna; (2) modesta melhora (0,3% a 0,5%) nos níveis de hemoglobina glicosilada. Porém, a resposta clínica dos análogos de insulina é a mesma da administração de o tratamento do diabetes mellitus que requer tratamento com insulina regular, quando as injeções se fazem 10-15 e 30 minutos antes das refeições, respectivamente. <ref> [WANNMACHER, Lhttp://www. Novas insulinas: qual a real vantagem? Uso racional de medicamentos: temas selecionadosfarmadelivery. Volcom. 2, N° 8, Brasília, Julbr/media/upload/pdf/BULAS/Sanofi-Aventis/Apidra-Solostar. 2005pdf Bula do medicamento] Acesso em: 18/07/2016</ref>.
Apesar de particularidades farmacocinéticas e aplicações clínicas específicas da insulina glulisina em relação à insulina regular, ainda não foi possível demonstrar sua maior eficácia no melhorar ==Informações sobre o controle metabólico do paciente diabético. As evidências disponíveis não permitem identificar vantagens significativas em relação a utilização dos diferentes tipos de insulinas, considerando eficácia, segurança e comodidade. Diante do exposto, as insulinas fornecidas pelo Ministério da Saúde (regular e a NPH) podem suprir as necessidades dos pacientes insulino-dependentes, desde que administradas corretamente. Ainda não foi confirmada a real relevância clínica das novas insulinas em relação as insulinas convencionais (NPH e Regular) <ref> [WANNMACHER, L. Novas insulinas: qual a real vantagem? Uso racional de medicamentos: temas selecionados. Vol. 2, N° 8, Brasília, Jul. 2005] </ref>.medicamento==
'''O medicamento [[Insulina glulisina]] não pertence ao elenco de medicamentos e insumos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais ([[RENAME]]) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).'''
A CONITEC, em sua 21ª reunião ordinária, em 4 de dezembro de 2013, recomendou a não incorporação no SUS das insulinas análogas de longa ação ([[Insulina Glargina|glarginaRENAME]] contempla os medicamentos e [[Insulina detemir|detemir]]) e das insulinas análogas de ação rápida ([[Insulina Lispro|lispro]]insumos disponibilizados no SUS por meio dos Componentes Básico, [[Insulina Asparte|aspart]] Estratégico e [[Insulina glulisina|glusilina]]) para o tratamento do diabetes mellitus tipo 1 e diabetes tipo 2. Considerou-se que as evidências científicas disponíveis não comprovaram a superioridade do tratamento com estes agentes em relação ao tratamento com insulina NPH e insulina regularEspecializado da Assistência Farmacêutica, nos principais parâmetros além de determinados medicamentos de controle da doençauso hospitalar. Conforme o art. Além 33 do alto custo destas insulinas análogas, as diferenças observadas mostraram-se incertas quanto à sua relevância clínica, e a falta de estudos mais robustos corroboram para a recomendação supracitada. Seguem os links dos referidos relatórios [http://portalsaudewww.saudeplanalto.gov.br/images/pdfccivil_03/_Ato2011-2014/janeiro2013/24Decreto/Relatorio-Insulina-diabetestipoI-CPD8065.htm Decreto nº 8.pdf Relatório de Recomendação 065/2013], a atualização da [[RENAME]] compete à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS – [[CONITEC 114 - Insulinas análogas para Diabetes Mellitus tipo I] e [http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/janeiro/24/Relatorio-Insulina-diabetestipoII-CP.pdf Relatório de Recomendação ], a qual tem por objetivo assessorar o Ministério da Comissão Nacional Saúde nas atribuições relativas à incorporação, exclusão ou alteração de Incorporação tecnologias em saúde pelo SUS, bem como na constituição ou alteração de Tecnologias no SUS – CONITEC 103 Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas - Insulinas análogas para Diabetes Mellitus tipo II]PCDT.
Os membros da CONITEC presentes na 24ª reunião ordinária do plenário do dia 09/04/2014Sendo assim, por unanimidade, ratificaram a deliberação de não recomendar a incorporação das insulinas análogas de curta ação (asparte, lispro e glulisina) e de longa ação (detemir e glargina) para o tratamento do Diabetes Mellitus tipo I e das insulinas análogas de longa ação (detemir e glargina) para o tratamento do Diabetes Mellitus tipo II.A [http://www.lex.com.br/legis_25926431_PORTARIA_N_31_DE_4_DE_SETEMBRO_DE_2014.aspx Portaria nº31referido medicamento, de 4 de setembro de 2014], tornou pública a decisão de por não incorporar as insulinas análogas para Diabetes Mellitus tipo I no âmbito do SUS e a [http://www.lex.com.br/legis_25926430_PORTARIA_N_30_DE_4_DE_SETEMBRO_DE_2014.aspx Portaria nº30estar padronizado em nenhum dos Componentes da Assistência Farmacêutica, de 4 de setembro de 2014] tornou pública a decisão de não incorporar as insulinas análogas para Diabetes Mellitus tipo II no âmbito do SUSé fornecido pelo Estado.
==Informações sobre Entretanto, cabe salientar que o medicamento/alternativas==SUS disponibiliza diversos medicamentos, que não necessariamente compõem a mesma classe farmacológica, mas possuem indicação para mesma patologia. Estão disponíveis no SUS, os seguintes medicamentos:
O medicamento *[[Insulina glulisinaHumana NPH]] não está padronizado em nenhum dos programas do Ministério da Saúde, o qual é responsável pela seleção e definição dos medicamentos a serem fornecidos pelos referidos programas. Ainda, compete a esse órgão elaborar os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas para tratamento da patologia que acomete o paciente.- Consulte aqui como ter acesso ao medicamento
Sendo assim, cumpre ser informado que o *[[Insulina Humana Regular]] - Consulte aqui como ter acesso ao medicamento referido, por não estar padronizado, não é fornecido pelo Estado.
Como alternativa terapêutica, as Unidades Locais É importante ressaltar que qualquer substituição de Saúde municipais (postos de saúde) devem disponibilizar a [[Insulina NPH]] e a [[Insulina Regular]], pois medicamento pelos que são integrantes da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) 2014. A aquisição e distribuição destes medicamentos, conforme a [http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1555_30_07_2013.html Portaria 1555 de 30 de julho de 2013] cabe ao Ministério da Saúdeofertados pelo SUS, além da sua distribuição até os almoxarifados e Centrais de Abastecimento Farmacêutico Estaduais e é imprescindível que tenha-se o consentimento do Distrito Federal. Compete às Secretarias Estaduais de Saúde a distribuição da insulina humana NPH 100 UI/ml e da insulina humana regular 100 UI/ml aos Municípiosmédico assistente.
==Referências==
 
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