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Fingolimode

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==Principais informaçõesIndicações==
A O [[fingolimode]] é utilizado para tratar esclerose múltipla (EM) é uma doença do sistema imunitário que acomete o sistema nervoso central (SNC)remitente recorrente. Afeta usualmente adultos na faixa de 18 a 55 anos de idade<ref>[http://www. No Brasil sua prevalência é de aproximadamente 15 casos para cada 100anvisa.000 habitantesgov. Entre os principais sintomas da doença estão o comprometimento da memória, depressão, dificuldades de movimentos, fala e deglutição, dores articulares, dormências, fadiga intensa, mudanças de humor, paralisia total ou parcial, queimações, sensações de formigamento, tremores e tonturasbr/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=2127402015&pIdAnexo=2503760 Bula do medicamento]</ref>
O [[fingolimode]] pertence a uma nova classe de medicamentos que atua == Padronização no sistema imune e é indicado para reduzir a freqüência de reincidências e retardar a progressão da incapacidade causada pela esclerose múltipla <ref>[http://www.unimedfesp.coop.br/caju/capitulo_65.html] Fingolimode no Tratamento de Esclerose Múltipla</ref>. SUS ==
As células linfocíticas patogênicas estão envolvidas com a inflamação e dano no tecido nervoso. [[Fingolimode]] age impedindo os linfócitos de egressar dos linfonodos, causando uma redistribuição dessas células, diminuindo sua infiltração no sistema nervoso central<ref> [http://www.portalportalsaude.novartissaude.comgov.br/UPLOADimages/pdf/2015/ImgConteudosjaneiro/178113/Rename-2014.pdfRelação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME 2014] Bula do medicamento</ref>.
A busca na literatura localizou uma revisão sistemática que concluiu que o [[fingolimode]] é mais eficaz do que o placebo, no entanto, não houve comparação direta com os outros medicamentos já incorporados pelo SUS para o tratamento da esclerose múltipla. Existe uma preocupação com relação à segurança do medicamento, devido a possíveis efeitos adversos cardiovasculares <ref>[http://wwwbvsms.unimedfespsaude.coopgov.br/cajubvs/saudelegis/gm/capitulo_652013/prt1554_30_07_2013.htmlPortaria nº 1.554 de 30 de julho de 2013] Fingolimode no Tratamento de Esclerose Múltipla</ref>.
O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de Esclerose Múltipla do Ministério da Saúde recomenda a utilização de betainterferona ou acetato de glatirâmer para primeira/segunda linha. Estudos demonstraram ser mais prudente, em termos de segurança para o paciente, iniciar o tratamento com esses medicamentos, ambos eficazes, seguros e com consolidada utilização na prática clínica. A [http://wwwportalses.brasilsussaude.comsc.gov.br/normas-mensais/legislacoes/secretaria-executiva/124522-23index.html php?option=com_docman&task=doc_download&gid=7242&Itemid=85 Anexos da Portaria nº 23, de 27 de junho de 2014] tornou pública a decisão de não incorporar o fingolimode para a primeira e segunda linhas do tratamento da esclerose múltipla no âmbito do SUS. No caso de falha terapêutica a esses medicamentos, está indicado, no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde, o uso do natalizumabe (3ª linha). Sendo assim, a [http://www.brasilsus.com.br/normas-mensais/legislacoes/secretaria-executiva/124524-241.html Portaria nº 24, 554 de 27 30 de junho julho de 20142013] tornou pública a decisão de incorporar o fingolimode no SUS apenas após falha no tratamento com betainterferona e de glatirâmer, com impossibilidade de uso de natalizumabe e sem contra-indicação ao uso de fingolimode.
Ressalta[http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/maio/06/PCDT-se que Esclerose-Multipla-06-05-2015.pdf Portaria nº a inclusão 391, de qualquer medicamento no SUS obedece às regras da Comissão Nacional 5 de Incorporação maio de Tecnologias (CONITEC), que exige comprovação da eficácia, custo2015] -efetividade Aprova o Protocolo Clínico e segurança do produto por meio de evidência clínica consolidada e assim garante a proteção do cidadão que fará uso do medicamento. Após a incorporação, o medicamento ou tecnologia pode levar até 180 dias para estar disponível ao paciente. Para que ocorra o fornecimento de fingolimode ao paciente, este deve enquadrar-se nos quesitos acima relatados.Diretrizes Terapêuticas da Esclerose Múltipla
==Informações sobre o medicamento/alternativas==
O medicamento [[fingolimode]] está padronizado pelo Ministério da Saúde para '''portadores de Esclerose Múltipla - CID10 G35.''' Encontra-se disponível pela SES/SC, via [[Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF)]], '''na apresentação 0,5mg (cápsula),''' sendo necessário o preenchimento dos critérios de inclusão definidos pelo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – PCDT da doença.
Para o tratamento da esclerose múltipla (CID 10 G35), a SES/SC disponibiliza os medicamentos [[betainterferona]] 1b 9.600.000 UI (frasco-ampola 300 mcg), 1a 6.000.000 UI (seringa preenchida 22mcg), 1a 6.000.000 UI (frasco-ampola ou seringa preenchida 30 mcg), 1a 12.000.000 UI (seringa preenchida 44 mcg); [[glatirâmer]] 20 mg (frasco-ampola ou seringa preenchida); [[natalizumabe]] 300 mg (frasco-ampola) e [[azatioprina]] 50mg (comprimido), através do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, segundo critérios estabelecidos no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde.
Além desses, em 30 de agosto de 2014 Consultar como o Ministério da Saúde (MS) anunciou a incorporação no SUS do paciente pode ter [[fingolimodeAcesso ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica - CEAF]], um novo medicamento de uso oral para o tratamento de esclerose múltipla. O [[fingolimode]] representou uma conquista para e quais os pacientes que passaram a contar com toda a linha de tratamento no SUS. O MS já dispõe deste medicamento e, para recebê-lo, o paciente deve ter apresentado resistência ou não ter apresentado resposta aos tratamentos com o betainterferona e glatirâmer e a impossibilidade do uso de natalizumabe, além de não apresentar contraindicação ao uso de fingolimodedocumentos necessários.
O acesso ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica se dá através de abertura de processo '''CABE AO PACIENTE A RESPONSABILIDADE DE BUSCAR ATENDIMENTO PELA VIA ADMINISTRATIVA''' por meio do CEAF e atender as exigências preconizadas no PCDT (exames, documentos, receita, termo de consentimento e laudo médico, entre outros) para solicitação e possibilidade de deferimento do medicamento. Os documentos serão analisados por técnicos da SES/SC, e estando de acordo com o protocolo, devendo serão liberados e posteriormente ficarão disponíveis para o paciente ou, na sua impossibilidade, respectiva unidade de saúde e serão entregues conforme o seu cuidador, dirigir-se à Unidade de Assistência Farmacêutica - UFAs tempo previsto para este Programa, a qual o município onde reside está vinculadocada tratamento.
==Referências==
 
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