Alterações

Ir para: navegação, pesquisa
Criou página com '== Introdução == Mundialmente, as doenças hematológicas, principalmente as que acometem a linhagem mieloide, são mais prevalentes na população acima de 60 anos. O e...'
== Introdução ==

Mundialmente, as doenças hematológicas, principalmente as que acometem a linhagem mieloide, são mais prevalentes na população acima de 60 anos.

O excesso de células imaturas e sem funcionalidade na corrente sanguínea provoca sinais e sintomas no paciente, tais como: fadiga,
falta de ar, sangramentos de mucosas, palidez, hematomas sem trauma, febre e infecções.

O tratamento padrão da Leucemia Mielóide Aguda (LMA) e da Síndrome Mieolodisplásica (SMD) em pacientes com idades acima de 60 anos é feito por meio de quimioterapia de indução (ataque à medula óssea produtora de células tumorais) e quimioterapia de consolidação (para evitar recidivas).

No entanto, muitas vezes, a quimioterapia não propicia o resultado clínico esperado, tendo como indicação de terapia curativa o Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas (TCTH).

O TCTH é a modalidade terapêutica utilizada no tratamento de inúmeras doenças do sangue, benignas ou malignas, hereditárias ou adquiridas ao longo da vida.

Atualmente constituem indicações de transplante leucemias agudas e crônicas, neoplasias malignas, neuroblastoma, linfomas, síndromes mielodisplásicas, doenças mieloproliferativas, além de doenças benignas, como anemia aplástica, hemoglobinopatias, imunodeficiências e erros inatos do metabolismo.

O TCTH alogênico consiste na substituição de medula óssea doente por células de medula óssea sem alterações, oriundas de um doador aparentado ou não aparentado, com o objetivo de reconstituição da hematopoese.

O maior domínio e aprimoramento da técnica do transplante, a criação de novos medicamentos e esquemas imunossupressores menos agressivos aliados ao avanço no tratamento das complicações pós-transplante possibilitaram que as indicações do TCTH alogênico fossem ampliadas não só para novas doenças como a Doença Falciforme, Mucopolissacaridose tipos I, II, IV A e VI (MPS I, II, IV A e VI) e a Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN), mas principalmente para pacientes com idades superiores a 60 anos, sendo esta uma tendência mundial desde meados de 2006.

No Brasil, pacientes acima de 60 anos com doenças hematológicas malignas são tratados apenas com quimioterapia, sendo limitada a idade para realização do TCTH a pacientes de até 60 anos. A judicialização tem sido o caminho para que o paciente acima de 60 anos com distúrbios hematológicos malignos tenha acesso ao REDOME para realização de busca de doador não aparentado para possível TCTH.
Editor
494
edições

Menu de navegação