==O SUS disponibiliza este medicamento na oncologia?==
- Não, o SUS não disponibiliza este medicamento para tratamento da Síndrome Mielodisplásica (SMD).
O medicamento [[decitabina]], não é uma das opções terapêuticas citadas no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da anemia aplástica, mielodisplasia e neutropenias constitucionais, [http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/fevereiro/10/PCDT-Anemia-aplastica-mielodisplasia--neutropenia.pdf Portaria nº 113 de 4 de fevereiro de 2016], o qual indica apenas o uso dos fatores de crescimento de colônias de neutrófilos ([[Filgrastim ]] e [[Molgramostim]]) de forma individualizada, como terapêutica de suporte isolada ou em combinação com estimuladores da eritropoiese.
Da mesma forma, a [[decitabina]] não foi citada na [http://conitec.gov.br/images/Protocolos/Talidomida_SindromeMielodispl%C3%A1sica.pdf Portaria nº 493 de 11 de junho de 2015] que estabelece o uso da talidomida no tratamento da SMD. As opções terapêuticas para SMD incluem: cuidados de suporte, e terapia de baixa e alta intensidade. Os cuidados de suporte podem requerer transfusões de hemácias ou transfusões de plaquetas para, respectivamente, anemia ou trombocitopenia grave. A terapia de baixa intensidade busca, principalmente, a melhora do quadro hematológico e inclui o uso de modificadores da resposta biológica (como a [[talidomida]]) e quimioterapia de baixa intensidade, medicamentos que geralmente podem ser administrados no ambulatório, em adição aos cuidados de suporte. A terapia de alta intensidade, indicada para os casos de risco alto e muito alto, busca, geralmente, alterar a história natural da doença (melhora da sobrevida, reduzir a evolução para LMA, etc.) e inclui quimioterapia de indução intensiva ou transplante de células-tronco hematopoéticas.
- Não, o SUS não disponibiliza este medicamento no tratamento da Leucemia Mieloide Aguda.
O medicamento [[decitabina]], não é uma das opções terapêuticas citadas na [http://conitec.gov.br/images/Protocolos/DDT/LeucemiaMieloideAguda-Adulto.pdf Portaria nº 705 de 12 de agosto de 2014], que aprova as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas da Leucemia Mieloide Aguda do Adulto. A opção terapêutica para o tratamento de LMA consiste em ciclos de antraciclina ([[daunorrubicina]], [[idarrubicina]] ou [[mitoxantrona]]) e [[citarabina]]. Além disso, há a possibilidade de transplante de medula óssea para casos de prognóstico intermediário ou desfavorável. Em pacientes muito idosos (75 anos ou mais) é indicada a utilização de [[citarabina]] subcutânea em baixas doses.