Dimeticona + metoclopramida + pepsina
Índice
Classe terapêutica
Digestivo
Nomes comerciais
Digeplus
Principais informações
A associação dos fármacos dimeticona + metoclopramida + pepsina melhora algumas etapas importantes do processo digestivo. Está indicado é indicado para problemas digestivos funcionais, tais como: dificuldades de digestão, sensação de peso no estômago, formação excessiva de gases[1].
A metoclopramida é uma substância útil no tratamento e prevenção de náuseas e vômitos. Ela melhora a força com que o estômago se contrai durante a digestão, acelera o seu tempo de esvaziamento e impede que o alimento volte pelo esôfago, o que, em geral, causa a sensação de refluxo (azia, regurgitação) [2].
A dimeticona tem como principal ação a destruição de bolhas de gás que se formam dentro do estômago e dos intestinos, reduzindo a sensação de estufamento e peso e os ruídos percebidos após refeições[3].
A pepsina é uma substância capaz de quebrar as proteínas da dieta, ajudando a acelerar o processo de digestão, reduzindo a sensação de desconforto que pode durar várias horas após uma refeição rica em proteínas[4].
Informações sobre o medicamento/alternativas
A associação dos fármacos dimeticona + metoclopramida + pepsina não está padronizada em nenhum dos programas do Ministério da Saúde, o qual é responsável pela seleção e definição dos medicamentos a serem fornecidos pelos referidos programas. Por esse motivo, não poderá ser fornecida no momento.
Seguindo a recomendação da Organização Mundial da Saúde e da Comissão Técnica e Multidisciplinar de Atualização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME, tem preferencialmente selecionado medicamentos com somente um fármaco, excluindo sempre que possível as associações fixas.
Como alternativa, separadamente, o medicamento metoclopramida, nas apresentações comprimido 10mg (comprimido), 5mg/ml (solução injetável) e 4mg/ml(solução oral), é integrante da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) 2014. A aquisição e distribuição deste medicamento é responsabilidade dos municípios, os quais recebem recursos financeiros das três esferas em gestão.
Ressalta-se que a disponibilização deste é obrigatória, de acordo com a Deliberação 501/CIB/13 de 27 de novembro de 2013, visando garantir as linhas de cuidado das doenças contempladas no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, indicados nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), de acordo com a necessidade local/regional.