Duloxetina
Índice
Classe terapêutica
Antidepressivo inibidor da recaptação de serotonina e noradrenalina
Nomes comerciais
Cymbalta, Velija
Principais informações
Duloxetina é indicado, no Brasil, para:
- Transtorno depressivo maior;
- Dor neuropática periférica diabética;
- Fibromialgia (FM) em pacientes com ou sem transtorno depressivo maior (TDM);
- Estados de dor crônica associados à dor lombar crônica;
- Estados de dor crônica associados à dor devido à osteoartrite de joelho (doença articular degenerativa) em pacientes com idade superior a 40 anos;
- Transtorno de ansiedade generalizada (TAG) [1].
Incontinência urinária
A duloxetina, um medicamento antidepressivo da classe dos inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina, vem sendo empregado em estudos clínicos para o tratamento da incontinência urinária de esforço EM MULHERES. Estudos tem demostrado que a duloxetina apresenta efeitos sobre a bexiga e esfincter, através do prolongamento do tempo de ação da serotonina e noradrenalina, o que resulta na elevação dessas substâncias nas terminações nervosas.
Ainda não existem estudos que utilizaram esse medicamento em homens, portanto não existem evidência científica para esses casos. Ainda, a indicação do medicamento para incontinência urinária, mesmo para mulheres, não está relatada na bula do medicamento no Brasil, portanto a ANVISA ainda não autoriza sua utilização para esse fim. No momento, as indicações do medicamento são para o tratamento da depressão e dor crônica.
Informações sobre o medicamento/alternativas
Duloxetina não está padronizado em nenhum dos programas do Ministério da Saúde, o qual é responsável pela seleção e definição dos medicamentos a serem fornecidos pelos referidos programas. Por esse motivo, não poderá ser fornecido no momento.
Alternativamente, o SUS disponibiliza os medicamentos: carbonato de lítio (estabilizador de humor), valproato de sódio ou ácido valpróico e carbamazepina (anticonvulsivantes), amitriptilina, clomipramina, nortriptilina e fluoxetina (antidepressivos); haloperidol, biperideno e clorpromazina (antipsicótico), clonazepam e diazepam (ansiolíticos), que são integrantes da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) 2012. A aquisição e distribuição destes medicamento é responsabilidade dos municípios, os quais recebem recursos financeiros das três esferas em gestão.