Rabeprazol

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Índice

Classe terapêutica

Inibidor da bomba de prótons

Nomes comerciais

Pariet

Principais informações

Estudos comparativos mostraram que o rabeprazol 20mg/dia e o omeprazol 20mg/dia são igualmente efetivos para o tratamento de doença de refluxo gastroesofágico. Um dos estudos, com duração de 5 anos, mostrou ao final do acompanhamento que 10% dos pacientes tratados com rabeprazol e 13% dos tratados com omeprazol tiveram recidivas. Tanto doses-padrão de omeprazol, quanto doses altas desse medicamento, apresentam a mesma eficácia e rapidez para alívio dos sintomas em relação ao rabeprazol [1].

Todos os inibidores da bomba de prótons apresentam eficácia semelhante para o tratamento da dispepsia gástrica [2]. Representantes dessa classe são similares entre si quando utilizados em doses eqüipotentes, reduzindo em 95% a produção diária de ácido [3] [4]. Omeprazol e pantoprazol, bem como esomeprazol, lanzoprazol e rabeprazol, apresentam taxas de cura semelhantes para úlcera, terapia de manutenção para úlceras e para o alívio dos sintomas gastrintestinais, quando utilizados nas doses recomendadas [5].

Os medicamentos omeprazol, esomeprazol, pantoprazol, lansoprazol e rabeprazol pertencem todos à mesma classe farmacológica (inibidor da bomba de prótons) e não há diferenças significativas entre a eficácia desses medicamentos no tratamento de refluxo. Porém, existem grandes diferenças em termos de custos [6].

Informações sobre o medicamento/alternativas

Rabeprazol não está padronizado em nenhum dos programas do Ministério da Saúde, o qual é responsável pela seleção e definição dos medicamentos a serem fornecidos pelos referidos programas. Por esse motivo, não poderá ser fornecido no momento.

Como alternativa terapêutica, as Unidades Locais de Saúde municipais (postos de saúde) devem disponibilizar o omeprazol (da mesma classe do rabeprazol), que é integrante da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) 2013. A aquisição e distribuição deste medicamento é responsabilidade dos municípios, os quais recebem recursos financeiros das três esferas em gestão.

Referências

  1. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Saúde e Economia: Refluxo Gastroesofágico. ANO II, EDIÇÃO Nº 3. MARÇO, 2010
  2. HERRERA, M. C. et al. Inhibidores de la Bomba de Protones: ¿Cuál Debo Usar?. Boletín Farmacoterapéutico de Castilla-La Mancha. 2007
  3. FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica: fundamentos da terapêutica racional. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010
  4. BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Uso Racional de Medicamentos: temas selecionados / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2010
  5. DIPIRO, J. T. et al. Pharmacotherapy: a pathophysiologic approach. 8.ed. New York: McGrawHill, 2011
  6. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Saúde e Economia: Refluxo Gastroesofágico. ANO II, EDIÇÃO Nº 3. MARÇO, 2010