Ruxolitinibe

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É importante destacar que devido à complexidade do financiamento e dos tratamentos oncológicos, estes serão apresentados de forma diferenciada dos demais medicamentos da plataforma Ceos.

Índice

Grupo Principal

Agentes antineoplásicos e imunomoduladores.[1]

Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC) - L01XE18 [2]

Nome comercial

Jakavi ®

Como este medicamento funciona?

A mielofibrose é um distúrbio da medula óssea, no qual a medula é substituída por tecido fibroso. A medula alterada não consegue mais produzir uma quantidade suficiente de células sanguíneas e isso resulta no aumento significativo do baço. O medicamento ruxolitinibe pode reduzir o tamanho do baço em pacientes com diferentes tipos de mielofibrose ao bloquear de forma seletiva as enzimas denominadas Janus Quinases Associadas (JAK1 e JAK2), aliviando assim os sintomas e reduzindo o risco de complicações sanguíneas ou vasculares possivelmente graves. Policitemia vera é um distúrbio da medula óssea, em que a medula produz muitas células vermelhas do sangue. O sangue torna-se mais espesso como resultado do aumento das células vermelhas no sangue. O medicamento ruxolitinibe pode aliviar os sintomas, diminui o tamanho do baço e do volume de células vermelhas no sangue produzidas em pacientes com policitemia vera por bloquear seletivamente enzimas chamadas Janus Associated Kinases (JAK1 e JAK2), reduzindo assim potencialmente o risco grave de complicações no sangue ou vasculares.[3]


Quais indicações da bula brasileira?

Conforme bula aprovada pela ANVISA, o medicamento ruxolitinibe está indicado para:

- Mielofibrose: tratamento de pacientes com mielofibrose de risco intermediário ou alto, incluindo mielofibrose primária, mielofibrose pós-policitemia vera ou mielofibrose pós trombocitemia essencial. - Policitemia vera: tratamento de pacientes com policitemia vera que são intolerantes ou resistentes à hidroxiureia ou à terapia citorredutora de primeira linha.

.[4]

O SUS disponibiliza este medicamento na oncologia?

Não, o ruxolitinibe não é disponibilizado pelo SUS para o tratamento de mielofibrose ou policitemia vera. O medicamento ruxolitinibe, não é umas das opções terapêuticas citadas nas portarias do Ministério da Saúde, assim como não há protocolos e diretrizes diagnósticas e terapêuticas, relatórios de recomendação ou consultas públicas para as patologias, cujos tratamentos são indicados na bula do medicamento. Dessa forma, “cabe a cada instituição utilizar e padronizar o protocolo de tratamento para as indicações citadas”. O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da anemia aplástica, mielodisplasia e neutropenias constituci-onais – uso de Fatores estimulantes de crescimento de colônias de neutrófilos Portaria nº 113 de 4 de Fevereiro de 2016 não cita o medicamento ruxolitinibe e indica apenas o uso de fatores estimulantes (filgrastim e molgramostim) de forma individualizada, como terapêutica de suporte isolada ou em combinação com estimuladores da eritropoiese. A Portaria n.º 493 de 11 de junho de 2015 estabelece o Protocolo de uso da talidomida no tratamento da síndrome mielodisplásica e também não cita o medicamento ruxolitinibe.

Referências

  1. [1] Acesso em: 11/08/2017
  2. [2] Acesso em: 11/08/2017
  3. Bula do medicamento do paciente Acesso em: 11/08/2017.
  4. Bula do medicamento do profissional Acesso em: 11/08/2017.
  • As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.