Teste de Fluxo Lateral para Detecção de Lipoarabinomanano em Urina (LF-LAM) Para Rastreamento e Diagnóstico de Tuberculose em HIV/AIDS
Índice
- 1 Informações Sobre a Doença
- 2 O Relatório de Recomentação do Teste lipoarabinomanano de fluxo lateral na urina (LFLAM) para rastreamento e diagnóstico de tuberculose ativa em pessoas suspeitas vivendo com HIV/AIDS
- 3 O Relatório de Recomentação do Teste lipoarabinomanano de fluxo lateral na urina (LFLAM) para rastreamento e diagnóstico de tuberculose ativa em pessoas suspeitas vivendo com HIV/AIDS
- 4 Descrição Técnica da Tecnologia
- 5 Diagnóstico da Hanseníase
- 6 Padronização no SUS
- 7 Referências
Informações Sobre a Doença
A tuberculose (TB), doença infecciosa de evolução crônica, causada pelo Mycobacterium tuberculosis e transmitida por meio de aerossóis produzidos pela tosse, fala ou espirro, de indivíduos com tuberculose pulmonar ou laríngea é uma das condições de maior impacto na mortalidade da pessoa vivendo com o vírus da imunodeficiência humana (PVHIV) e entre as causas relacionadas está o difícil diagnóstico devido as manifestações incomuns e formas paucibacilares da doença. Essas pessoas têm 28 vezes mais risco de desenvolver TB que a população em geral, e muitas vezes, recebem o diagnóstico da infecção pelo HIV durante a investigação/confirmação da TB.
O grau de imunocomprometimento dessas pessoas influencia nos achados clínicos, ocasionando um atraso no diagnóstico da TB e no início do tratamento, levando a uma maior letalidade nessa população. Em 2019, dados preliminares mostram que 76,1% dos 73.864 casos novos de TB conheciam seu status para a infecção pelo HIV, sendo que 8,4% dos casos novos de TB foram positivos para HIV.
Além disso, a TB é a principal causa de óbitos na PVHIV por infecção definida, só em 2018 cerca de 19,1% dos casos de coinfecção evoluíram para óbito, o que equivale a 208% a mais de óbitos quando comparado às pessoas com TB sem coinfecção. Esses dados evidenciam problemas relacionados ao acesso ao diagnóstico precoce da TB nessa população, uma vez que para o atingimento de desfechos favoráveis, torna-se essencial a implementação de estratégias que visem o diagnóstico precoce e consequentemente o tratamento oportuno das pessoas acometidas pela TB.
Devido ao risco aumentado de contaminação por TB, em toda visita da PVHIV aos serviços de saúde, deve ser questionada a presença de tosse e de febre, sudorese noturna ou emagrecimento, os quais associados ou não à tosse, também podem indicar tuberculose. [1]
O Relatório de Recomentação do Teste lipoarabinomanano de fluxo lateral na urina (LFLAM) para rastreamento e diagnóstico de tuberculose ativa em pessoas suspeitas vivendo com HIV/AIDS
O Relatório de Recomentação do Teste lipoarabinomanano de fluxo lateral na urina (LFLAM) para rastreamento e diagnóstico de tuberculose ativa em pessoas suspeitas vivendo com HIV/AIDS
A PORTARIA SCTIE/MS Nº 78, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2021 [2] aprovou o Relatório de recomentação do Teste lipoarabinomanano de fluxo lateral na urina (LFLAM) para rastreamento e diagnóstico de tuberculose ativa em pessoas suspeitas vivendo com HIV/AIDS.
- Critérios de Inclusão:
Esta PORTARIA SCTIE/MS Nº 2, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2021 Torna pública a decisão de incorporar o teste de fluxo lateral para detecção de lipoarabinomanano em urina (LF-LAM) para rastreamento e diagnóstico de tuberculose ativa em pessoas suspeitas vivendo com HIV/AIDS, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.
Conforme determina o art. 25 do Decreto nº 7.646/2011, as áreas técnicas terão o prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias para efetivar a oferta no SUS.
Descrição Técnica da Tecnologia
Diagnóstico da Hanseníase
- Diagnóstico Clínico: