A liberação de histamina endógena no organismo provoca ardência e prurido cutâneos, seguidos de acentuado calor e eritema, sobretudo em palmas das mãos, face, couro cabeludo, orelhas e tronco. Cai a pressão arterial e aumenta a freqüência cardíaca. Podem ocorrer cefaléia intensa, edema e urticária. Prurido e dor eventual decorrem de estimulação de terminações nervosas livres, em que há receptores H1 <ref> [http://www.anvisa.gov.br/divulga/public/livro_eletronico/alergia.html FERREIRA, M. B. C. Antagonistas H1]</ref>.
[[levocetirizina, dicloridrato de/|Levocetirizina]] é um medicamento antialérgico (anti-histamínico de segunda geração) indicado no tratamento dos sintomas associados a enfermidades alérgicas, como rinite alérgica sazonal (incluindo os sintomas oculares), rinite alérgica perene e urticária crônica idiopática<ref> [http://assinantes.medicinanet.com.br/bula/1491/zyxem.htm Bula do medicamento]</ref>.
Os '''anti-histamínicos H1''' são classificados de acordo com sua seletividade. Os menos seletivos são conhecidos como clássicos ou de primeira geração ([[Prometazina, cloridrato|prometazina]], [[hidroxizina]], [[clorfeniramina]], [[Dexclorfeniramina, maleato|dexclorfeniramina]], [[cetotifeno]], [[dimenidrinato]], [[difenidramina]], [[ciproeptadina]]) e caracterizam-se por apresentar sedação e efeitos anticolinérgicos e orexígenos (estimulante do apetite), muitas vezes limitantes do uso clínico. Os novos anti-histamínicos ou de '''segunda geração''' ([[cetirizina]], [[loratadina]], [[mizolastina]], [[ebastina]], [[fexofenadina]], [[levocetirizina]], [[desloratadina]]) têm maior seletividade, elevada potencia, longa duração e menos efeitos adversos <ref> [http://assinantes.medicinanet.com.br/conteudos/conteudo/2613/antialergicos_e_medicamentos_usados_em_anafilaxia.htm Antialérgicos e medicamentos usados em anafilaxia]</ref>.
Em relação às recomendações da ARIA (Allergic Rhinitis and its Impact on Asthma) e a EAACI (European Academy of Allergy and Clinical Immunology) para uso de anti-histamínicos na renite alérgica destaca-se a importância dos anti-H1 de segunda geração que preenchem a maioria dos critérios, tanto em relação à sua farmacodinâmica, potência, eficácia e segurança. Da mesma forma, as recomendações da EAACI para urticária apontam os anti-histamínicos H1 de segunda geração não sedantes como de escolha no tratamento da urticária e orientam dobrar ou mesmo quadruplicar as doses em alguns casos de difícil controle <ref> [http://www.sbai.org.br/revistas/vol333/anti-histaminicos_33_3.pdf PASTORINO, A. C. Revisão sobre a eficácia e segurança dos anti-histamínicos de primeira e segunda geração]</ref>.
==Informações sobre o medicamento/alternativas==