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Meta-análise de praticamente todos os ensaios clínicos comparativos entre anti-hipertensivos não demonstrou vantagem substancial de qualquer grupo de anti-hipertensivos em relação a outro grupo <ref>Fuchs, F.D. Uso Racional de Anti-hipertensivos. Uso Racional de Medicamentos - Temas Selecionados</ref>.
 
Meta-análise de praticamente todos os ensaios clínicos comparativos entre anti-hipertensivos não demonstrou vantagem substancial de qualquer grupo de anti-hipertensivos em relação a outro grupo <ref>Fuchs, F.D. Uso Racional de Anti-hipertensivos. Uso Racional de Medicamentos - Temas Selecionados</ref>.
 
Levando em conta tolerabilidade, pelo menos equivalente à de outros grupos, e melhor relação de custo-efetividade, diuréticos (como [[hidroclorotiazida]], [[espironolactona]]) são a primeira escolha para o tratamento da hipertensão arterial<ref>Fuchs, F.D. Uso Racional de Anti-hipertensivos. Uso Racional de Medicamentos - Temas Selecionados</ref>.
 
Levando em conta tolerabilidade, pelo menos equivalente à de outros grupos, e melhor relação de custo-efetividade, diuréticos (como [[hidroclorotiazida]], [[espironolactona]]) são a primeira escolha para o tratamento da hipertensão arterial<ref>Fuchs, F.D. Uso Racional de Anti-hipertensivos. Uso Racional de Medicamentos - Temas Selecionados</ref>.
Em uma metanálise realizada por Nixon et al., 2009, foram comparados bloqueadores de angiotensina II ([[valsartana]], [[candesartana]], [[irbesartana]], [[olmesartana]], [[telmisartana]], [[losartana]] - disponibilizado pelo SUS) e concluiu-se que não houve diferença significativa na variação média de diastólica ou pressão arterial sistólica<ref>Nota Técnica N° 76 /2012 - Ministério da Saúde</ref>.
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Em uma metanálise realizada por Nixon et al., 2009, foram comparados bloqueadores de angiotensina II ([[valsartana]], [[candesartana]], [[irbesartana]], [[olmesartana]], [[telmisartana]], [[Losartana potássica |losartana]] - disponibilizado pelo SUS) e concluiu-se que não houve diferença significativa na variação média de diastólica ou pressão arterial sistólica<ref>Nota Técnica N° 76 /2012 - Ministério da Saúde</ref>.
Representantes de IECA ([[enalapril]], [[captopril]]) e de antagonistas de receptores da angiotensina II (losartana, valsartana) mostraram-se igualmente eficazes em prevenir eventos cardiovasculares em pacientes com diabetes ou evento cardiovascular prévio, independentemente da pressão arterial de arrolamento, tornando-se fármacos de eleição nessas situações<ref>Fuchs, F.D. Uso Racional de Anti-hipertensivos. Uso Racional de Medicamentos - Temas Selecionados</ref>.
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Representantes de IECA ([[Enalapril, maleato |enalapril]], [[captopril]]) e de antagonistas de receptores da angiotensina II ([[Losartana potássica |losartana]], [[valsartana]]) mostraram-se igualmente eficazes em prevenir eventos cardiovasculares em pacientes com diabetes ou evento cardiovascular prévio, independentemente da pressão arterial de arrolamento, tornando-se fármacos de eleição nessas situações<ref>Fuchs, F.D. Uso Racional de Anti-hipertensivos. Uso Racional de Medicamentos - Temas Selecionados</ref>.
  
 
==Informações sobre o medicamento/alternativas==
 
==Informações sobre o medicamento/alternativas==

Edição das 18h26min de 17 de novembro de 2014

Classe terapêutica

Anti-hipertensivo - antagonista seletivo da angiotensina II [1].

Nomes comerciais

Benicar, Olmetec.

Principais informações

Olmesartana é indicada para o tratamento da hipertensão arterial. Pode ser usada como monoterapia ou em combinação com outros agentes anti-hipertensivos. O início desse efeito geralmente se manifesta dentro de uma semana após o início do tratamento.

Comparação com outros anti-hipertensivos Meta-análise de praticamente todos os ensaios clínicos comparativos entre anti-hipertensivos não demonstrou vantagem substancial de qualquer grupo de anti-hipertensivos em relação a outro grupo [2]. Levando em conta tolerabilidade, pelo menos equivalente à de outros grupos, e melhor relação de custo-efetividade, diuréticos (como hidroclorotiazida, espironolactona) são a primeira escolha para o tratamento da hipertensão arterial[3]. Em uma metanálise realizada por Nixon et al., 2009, foram comparados bloqueadores de angiotensina II (valsartana, candesartana, irbesartana, olmesartana, telmisartana, losartana - disponibilizado pelo SUS) e concluiu-se que não houve diferença significativa na variação média de diastólica ou pressão arterial sistólica[4]. Representantes de IECA (enalapril, captopril) e de antagonistas de receptores da angiotensina II (losartana, valsartana) mostraram-se igualmente eficazes em prevenir eventos cardiovasculares em pacientes com diabetes ou evento cardiovascular prévio, independentemente da pressão arterial de arrolamento, tornando-se fármacos de eleição nessas situações[5].

Informações sobre o medicamento/alternativas

O medicamento olmesartana não está padronizado em nenhum dos programas do Ministério da Saúde, o qual é responsável pela seleção e definição dos medicamentos a serem fornecidos pelos referidos programas. Ainda, compete a esse órgão elaborar os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas para tratamento da patologia que acomete o paciente. Sendo assim, cumpre ser informado que o medicamento referido, por não estar padronizado, não é fornecido pelo Estado.

Alternativamente à olmesartana, as unidades locais de saúde devem disponibilizar os fármacos losartana 50 mg (mesma classe terapêutica da valsartana), atenolol 50mg e 100mg, propranolol 10 e 40mg, enalapril 5, 10 e 20mg, captopril 25mg, espironolactona 25mg, anlodipino 5mg e 10mg e hidroclorotiazida 25mg pois são integrantes da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) 2013. A aquisição e distribuição destes medicamentos é responsabilidade dos municípios, os quais recebem recursos financeiros das três esferas em gestão. Ressalta-se que a disponibilização destes é obrigatória, de acordo com a Deliberação 501/CIB/13 de 27 de novembro de 2013, visando garantir as linhas de cuidado das doenças contempladas no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, indicados nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), de acordo com a necessidade local/regional.

Ainda, as unidades locais de saúde (postos de saúde) também disponibilizam os medicamentos metoprolol 25, 50 e 100mg, carvedilol 3,125mg, 6,25mg, 12,5mg e 25mg, metildopa 250mg, verapamil 80me e 120mg, amiodarona 200mg, propafenona 150mg e 300mg, hidralazina 25mg e 50mg, furosemida 40mg, dinitrato de isossorbida 5mg, mononitrato de isossorbida 20mg e 40mg, pois são integrantes da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) 2013. A aquisição e distribuição destes medicamentos é responsabilidade dos municípios, os quais recebem recursos financeiros das três esferas em gestão.

Referências

  1. Bula do medicamento
  2. Fuchs, F.D. Uso Racional de Anti-hipertensivos. Uso Racional de Medicamentos - Temas Selecionados
  3. Fuchs, F.D. Uso Racional de Anti-hipertensivos. Uso Racional de Medicamentos - Temas Selecionados
  4. Nota Técnica N° 76 /2012 - Ministério da Saúde
  5. Fuchs, F.D. Uso Racional de Anti-hipertensivos. Uso Racional de Medicamentos - Temas Selecionados