Mudanças entre as edições de "Repaglinida"
m (Substituição de texto - "para pessoas com Diabete Melito Tipo 2 com idade igual ou superior a 65 anos, conforme critério de inclusão do PCDT" por "para pessoas com Diabete Melito Tipo 2 com idade igual ou superior a 40 anos, conforme critério de inclusão do PCDT") |
|||
Linha 33: | Linha 33: | ||
*[[Metformina, cloridrato|Metformina]] (CBAF) | *[[Metformina, cloridrato|Metformina]] (CBAF) | ||
− | *[[Dapagliflozina]] (CEAF) - ''para pessoas com Diabete Melito Tipo 2 com idade igual ou superior a | + | *[[Dapagliflozina]] (CEAF) - ''para pessoas com Diabete Melito Tipo 2 com idade igual ou superior a 40 anos, conforme critério de inclusão do PCDT'' |
*[[Insulina Humana NPH]] (CBAF) | *[[Insulina Humana NPH]] (CBAF) |
Edição das 16h21min de 16 de abril de 2024
Índice
[ocultar]Registro na Anvisa
SIM
Categoria: medicamento
Classe terapêutica: antidiabéticos [1]
Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC)
Medicamentos usados no diabetes[2] - A10BX02 [3]
Nomes comerciais
Posprand ®
Indicações
O medicamento repaglinida é indicada para pacientes com Diabetes Tipo 2 (diabetes mellitus não-insulinodependente - DMNID), cuja hiperglicemia não pode mais ser controlada satisfatoriamente por dieta, redução de peso ou exercícios. Também é indicada em associação à metformina em pacientes com Diabetes Tipo 2 que não estejam sendo satisfatoriamente controlados apenas com a metformina. O tratamento deve ser iniciado como adjuvante à dieta e exercícios físicos para diminuir a glicemia nas refeições. [4]
Informações sobre o medicamento
O medicamento repaglinida não pertence ao elenco da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME), que contempla os medicamentos e insumos disponíveis no SUS. Também não se encontra na lista de medicamentos especiais de Alto Custo do Ministério da Saúde, não existindo nenhum protocolo específico para sua liberação pelas Secretarias Estaduais de Saúde.
Alternativas terapêuticas disponíveis no SUS
Os seguintes medicamentos (clique no nome do medicamento para consultar como ter acesso ao mesmo), os quais não necessariamente compõem a mesma categoria, mas possuem indicações semelhantes, estão disponíveis no âmbito do SUS pelo Componente Básico da Assistência Farmacêutica (CBAF) e pelo Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF): [5] [6]
- Glibenclamida (CBAF)
- Gliclazida (CBAF)
- Metformina (CBAF)
- Dapagliflozina (CEAF) - para pessoas com Diabete Melito Tipo 2 com idade igual ou superior a 40 anos, conforme critério de inclusão do PCDT
- Insulina Humana NPH (CBAF)
- Insulina Humana Regular (CBAF)
Além dos medicamentos citados acima, deverá ser consultada a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais de cada município, pois conforme o Art. 27, §1º, do Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, os entes federativos poderão ampliar o acesso do usuário à assistência farmacêutica, desde que questões de saúde pública o justifiquem.
Recomendações da Sociedade Brasileira de Diabetes
De acordo com as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) (2019-2020), o objetivo do tratamento do diabetes é alcançar níveis glicêmicos o mais próximo possível da normoglicemia. Para contribuir com o alcance desta meta, além do uso de medicamentos, deve ocorrer a implementação de medidas não farmacológicas.
As medidas não farmacológicas incluem modificações da dieta alimentar e atividade física, constituindo, portanto, mudanças do estilo de vida. Segundo a SBD, a mudança de estilo de vida pode reduzir a incidência de diabetes tipo 2 em 58% em três anos e em 34% ao longo de 10 anos.
O tratamento medicamentoso é dividido em 4 etapas:
- 1ª etapa: uso de antidiabéticos orais em monoterapia (metformina na dose máxima, 2.550 mg);
- 2ª etapa: associação de dois antidiabéticos (mecanismos de ação diferentes), como por exemplo (conforme opções disponíveis no SUS): metformina + glibenclamida ou metformina + gliclazida;
- 3ª etapa: adição de terceiro antidiabético oral ou insulina de depósito antes de dormir (Insulina Humana NPH);
- 4ª etapa: insulinização plena (Insulina Humana NPH e Insulina Humana Regular).
Destaca-se que a falha terapêutica é definida como o não alcance da meta de hemoglobina glicada (HbA1c) <7%. [7]
Referências
- Ir para cima ↑ Classe Terapêutica do medicamento Posprand ® - Registro ANVISA Acesso em 09/11/2023
- Ir para cima ↑ Grupo ATC Acesso em 09/11/2023
- Ir para cima ↑ Código ATC Acesso em 09/11/2023
- Ir para cima ↑ Bula do medicamento Posprand ® - Bula do Profissional Acesso em 09/11/2023
- Ir para cima ↑ Formulário Terapêutico Nacional 2010 Acesso em 09/11/2023
- Ir para cima ↑ RENAME 2022 Acesso em 09/11/2023
- Ir para cima ↑ Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) (2019-2020) Acesso em 09/11/2023
- As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.